terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO MEUS AMIGOS E AMIGAS! QUE VOSSAS VIDAS TENHAM UMA PERSPECTIVA REVOLUCIONÁRIA. GRANDE ABRAÇO A TODOS.








REVOLUÇÃO - Por Fidel Castro

É o sentido do momento histórico;
é mudar tudo
o que tem que ser mudado;
é igualdade e plena liberdade

É ser tratado e tratar aos outros como seres humanos
Se emancipar por nossas próprias forças
É desafiar poderosas forças dominantes
dentro e fora
do nível social e nacional;

É defender os valores nos quais se crer
ao custo de qualquer sacrifício;
É prudência, desapego material,
Desprendimento, solidariedade e heroísmo;

É lutar com audácia
Inteligência e realismo;
É jamais mentir
Nem violar princípios éticos;
É intensa convicção
de que não existe força no mundo
capaz de esmagar
a força da verdade e das ideias.

Revolução é unidade, é independência
é lutar por nossos sonhos de justiça
para Cuba e para o mundo
que é a base do nosso patriotismo,
nosso socialismo
e nosso internacionalismo.

Fidel Castro Ruz em 01 de maio de 2000 -

QUEM SE ILUDE, É QUEM NÃO TEM UMA PERSPECTIVA REVOLUCIONÁRIA.

Por Runildo Pinto

Parece que se perdeu a perspectiva de transformação social, o que vale é o consumo, a vida banalizada, superficial. Trazer o ideal da mediocridade como felicidade é o ápice da vida. Poder-se-ia fazer inclusão social com a produção e modificações estruturais nas relações de classe (entre trabalhadores e burgueses), arrancar da burguesia, não há contradição! Por exemplo: uma educação crítica e ligada a realidade, como maneira de formar pessoas para a transformação social, apontar para o rumo da revolução, como disse o mestre Paulo Freire, 'Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo'. Mas o que se fez, sucateou-se o ensino, a Universidade é uma universidade neoliberal. E mais, atrelasse todos os sindicatos e movimentos sociais aos interesses do governo, e obviamente para satisfazer aos interesses da burguesia nacional e internacional, fazer uma ordem capitalista da paz dos cemitérios, calar a classe trabalhadora.

Essa conciliação de classe tão almejada pela burguesia ao logo da década de 90, chega pelas mãos do PT em 2003, marca registrada deste partido. Voltar as costas para o povo para governar com um dos parlamentos mais sujos do planeta, o objetivo é mais capitalismo, reforçando a ideologia dos ricos e recalcando no seio da classe trabalhadora a hegemonia de classe da burguesia, não fez nada para começar a inverter essa relação de dominação.

Pensar que mais capitalismo e reformas desenvolvimentistas, em um país que usufrui de uma estrutura atualizada desse sistema, é, pois, não ter nenhuma perspectiva revolucionária de transformação, é, por convicção, uma opção de classe feita pelo PT, de fazer parte, de defender os interesses da burguesia até as entranhas. Uma traição de classe, um salto mortal decisivo na sua trajetória. Esse é o desenvolvimentismo tosco, vazio, que só interessa aos ricos.

O PT fez o caminho deixado por FHC ficar plano, escorregadio, fazendo pista livre para uma vida supérflua e cheia de ilusões. A burguesia agradece, como fez o presidente do BRADESCO, ao dizer: “o Lula é um valor a ser preservado”. Há, essa ala da burguesia inteligente e astuta, que apoia as reformas e a outra por questão de disputa, que chamo, a burguesia burra. Esta se posiciona de forma reacionária, mas se pega o governo vai manter toda essa estrutura que o PT deixaria, mas com uma arrojo maior no entreguismo das nossas riquezas, ao capital estrangeiro.

 Assim, é um PT, que governa para os ricos e sucateia a saúde, a aposentadoria, a educação, a reforma agrária, e fez?! E faz?! Amordaçou a classe trabalhadora com mais competência que FHC e a ditadura militar. O que vale para essa gente sem perspectiva revolucionária, por convicção, é o consumo de uma vida vazia, desde que a burguesia deite e role com o aumento dos seus lucros. Os Ptistas estão sendo bem remunerados, com essa politicagem como eles mesmo dizem para justificar suas alianças com a direita, a "política do possível", tanto para ganhar eleições como por serviços prestados. O filho do lula diz: OI!! Para o povo, fica a ideia do rebanho comportado!!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Caderno de Cores

(por Runildo Pinto)

O caderno de cores
Em flor, contornos a vigor, morena

A cor do caderno
Sangue de caule e sonhos

O caderno de cores
Linha do horizonte, lágrima

A cor do caderno
Mãos de colher estrelas

O caderno de cores
Descreve canto, abismo e bailarina

A cor do caderno
Traço do vento, sem norte ao sul

O caderno de cores
Poesia verde, paisagens rebeldes

A cor do caderno
Guerrilha, rasgando terras e novilúnios

O caderno de cores
Rabiscos de rebento crescem no Equador

A cor do caderno
Fuzil popular de aprumo conveniente

O caderno de cores
Vermelho, monções e colheita, povo

A cor do caderno
Dor e amor: sem espelho, vinho


O caderno de cores
Cor do caderno: folhagem branca, ocasião

A cor do caderno
Verde del Che, Comandante amigo.

em 18/01/2013

terça-feira, 30 de julho de 2013

Noam chomsky vs Zizek


(por Runildo Pinto)

A pretexto da mudança de época que vivemos, o que se pode aproveitar é o embate, que pouco temos visto entre os intelectuais na virada do século. E, é por isso, que Noam Chomsky se propõe ao enfrentamento com o filósofo Esloveno. Porque é muito difícil levar a sério as "divagações" de Slavoj Žižek, que tenta concatenar "o morto com o morto-vivo", bem característico da fase de transição que vivemos - do modernismo para o pós-modernismo -, onde nada se conceitua, tudo se concretiza e se esfacela no momento próximo. Mais parece uma especulação, um pseudo-marxismo, do que propriamente um pensamento dialético sobre o que compõe todo o movimento da globalização, do neoliberalismo, do descolamento das pessoas da superestrutura (o conjunto das ideologias religiosas, filosóficas, jurídicas e políticas de determinada classe social). 
 
Não é difícil saber que há classes sociais, que há o poder de uma classe dominante e portanto, luta de classes, mas, é muito difícil detectar como a dinâmica social geral, e sob o domínio da classe dominante hegemônica na ampla maioria dos países, que transformou a sociedade num condução fragmentada de grupos e processos direcionados pelo fetiche da mercadoria. Há imensos obstáculos para se detectar a totalidade e protagonizar a unidade em uma composição social esquizofrênica e que leva o indivíduo-mercadoria a se tornar uma ser narcisista e profundamente individualista. 
 
Neste cenário a dinâmica de forças se contradizem o tempo todo, entre sentimentos e emoções que se misturam e se transferem através das relações com a mercadoria, fazem as intimidades virem a ser "extimidades", e a se esgotarem em simulacros de uma vida fugaz, isto é: em inter-humanidades superficiais, banalizantes em sujeitos medíocres. É nesse lugar onde aparece o Sr. Zizek! Surge entre ansiedades e carências de uma sociedade sem referências palpáveis e seguras, por isso a grande aceitação de suas pseudorreflexões, parecem mais uma alegoria sensorial, uma transmissão de sensações que não se conectam, não se apresentam como concretas à vida, e não elabora com seriedade comportamentos e os processos mentais da sociedade sem incluir a evolução das classes sociais, do sistema econômico e político. É o malabarista que encanta pela sua suposta criatividade, onde, em vez de conectar, filosofia, psicologia, sociologia, economia e política, faz a desconexão destes, por sua vez descarta os valores do modernismo na sua totalidade e embarcam na incerteza de supostos valores que o pós-modernismo pode, a seu ver, estar embrionado e não estão elaborados, pois vivemos, hoje, com um pé no modernismo e outro no pós-modernismo.

Há uma confusão, uma abundância excessiva, exacerbada de liberalismo que faz com que a sociedade tenha uma falsa sensação de liberdade e por outro lado careça de estudo crítico (percebam a péssima qualidade das Universidades), profundidade e aplicação efetiva da inteligência para o bem comum. O que tem predominado é a esperteza, em torno de uma mercado movido pelo fascínio da revolução tecnocientífica, que fez da tecnologia, das telecomunicações o domínio da política e de uma poderosa força de persuasão da sociedade mundial por cliches, repetições globalizadas e como consequência a despolitização generalizada. 
 
Zizek e outros querem ser protagonistas, aparentam e se autoproclamam donos de uma "nova dialética, de um novo marxismo", mas padecem na critica infundada fazendo projeção de uma imagem cultural emergente fundida em uma visão quimérica a que oferece o sonho bom ou a uma imaginação exaltada refletida no espelho. Oswaldo Giacoía Jr. ajuda a esclarecer essa postura: "justamente ai se sacraliza o profano e aparece o fundamentalismo, no nosso caso, drasticamente sob a forma do hedonismo que atravessa uma sociedade de consumo ininterruptamente reposta por uma necessidade de mais consumo e entretenimento e diversão". E nada mais são, Zizek & Cia, do que niilistas, mas, não biliosos agarrados aos valores falecidos, o que há é uma tentativa de escapar do niilismo, uma tentativa de transformar os valores peremptos em novos valores. Mas eles se perdem na própria ideologia neoliberal, prestem atenção "neo", com a intenção de inovar a imaginação política contemporânea, Zizek em seu livro, "Primeiro como tragédia, depois como farsa":

  A compreensão acertada da existência: “da possibilidade real de que a principal vítima da crise em andamento não seja o capitalismo, mas a própria esquerda, na medida em que sua incapacidade de apresentar uma alternativa global viável tornou-se novamente visível a todos”. Outra questão a ser salientado no livro, a proposta de recuperação da “ideia do comunismo”. Como se não fosse mais possível olhar para trás e, levando em conta os fracassos, pensar em maneiras novas de recuperar tais momentos nos quais o tempo para e as possibilidades de metamorfose do humano são múltiplas. Como se não pudéssemos colocar a questão: não é necessário, muitas vezes, que uma ideia fracasse inicialmente para que possa ser recuperada em outro patamar e, enfim, realizar suas potencialidades? Quantas vezes, por exemplo, o republicanismo precisou fracassar para se impor como horizonte fundamental de nossas formas de vida? A pergunta que Žižek quer colocar é: não seria o mesmo com a “ideia do comunismo”? (do texto de Vladimir Safatle)

Apresentando suas ideias, desta maneira, parece que Zizek não ganharia credibilidade pelos caminhos do mundo, por parte da mídia, da direita, dos oportunistas, dos apartidários, apolíticos e dos intitulados pensadores contemporâneos, descompromissados com o passado histórico, que segundo eles, o deixaram no seu devido lugar, arrancando as raízes da dialética e a colocando na lata de lixo do fim da história. Estes são os iluminados que se consideram “edificadores das novas estruturas” contemporâneas. Por isso, o Sr. Zizek, desfruta de grande inserção e popularidade.

A questão levantada por ele está correta, o problema é que ao mesmo tempo faz o caminho inverso: Zizek, faz uma crítica contundente, e nada construtiva, aos processos políticos desencadeados na América Latina, primeiro com Cuba e sua revolução que se mantém em plena globalização em andamento, apesar da queda da URSS, depois a Revolução Bolivariana, na Venezuela, Bolívia, Equador. Quando diz que a esquerda é principal vítima da crise do capitalismo, nega toda e qualquer possibilidade de resistência e a possibilidade de reorganização da esquerda, por consequência, dá grande credibilidade as manifestações denominadas primaveras Árabes e recentemente a do Brasil, de repercussões e futuro duvidosos. Ele, a principio, se mantém coerente dá respaldo a questões indefinidas e apócrifas, a saber, estanca a possibilidade da via revolucionária abrindo brecha para uma concepção que procura desqualificar esses movimentos de esquerda na América Latina, que acontecem por dentro da globalização. 
 
Por essas motivações Noam Chomsky, acertadamente, o ataca com veemência, apresentando que a teoria do Sr. Zizek é falsa, não merece confiança e credibilidade. Portanto, a afirmação do linguista, de que não há nenhuma possibilidade de encontrar em todo o trabalho do filosofo Esloveno alguns princípios a partir do qual você pode deduzir conclusões e proposições empiricamente testáveis, é pertinente.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Bússola: e uma palavra nome

Uma homenagem ao cantor brasileiro DJAVAN, um mestre da MPB (Música Popular Brasileira)


Bússola
(por Runildo Pinto - 11/09/2012 - 16:43)

Sonhei com um navio
Eu era,
Com rosto de barco.
Djavan
A graça da minha proa
E errava pelos sete mares

No teu regaço
Levantei âncora.
A conheci!
Linha de rumo.

Tornaste a minha guia:
No final de tarde,
Querendo sossego.
No amanhecer
Buscando especiarias,
Vinho
E pão como sempre.
A noite,
Ando embarcado:
Com laranjas e uvas;
Piperáceas, oliva
E peixe-água...
Cheiro de verdura picada
E cozida.

A agulha
De uma corrente
Ou? Algum vento repentino
O medo fere.
A esse deserdado da terra
Não importa reputação
Apenas
Ânimo ante o perigo.

Canto, então, à vista
O metal sem brilho,
No mel da orla.
O mar tem a morte,
Saudade e tesouros
E meu despertar
Sobrevoa teu sono.

O juízo costado
Da embarcação
Mergulhado pôr sal
Entre carnes cruas
Em segurança, a bordo,
O luar
A espera do sol do meio-dia
De um porto a deixar-se iludir.

Sonhei
Que tinha um rosto de barco
Era eu, um navio
Djavan na palavra que pertence
A errar pelos sete mares.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Apartidários e Apolíticos: a manipulação ideológica!



(por Runildo Pinto)


Aquele que se diz militante, até quem se diz revolucionário e apoia movimentos apartidários está totalmente equivocado, não sabe o que é ser militante e muito menos revolucionário.

Os movimentos apartidários têm um caráter pequeno burguês e uma capacidade de se extinguir rapidamente pela dispersão dos propósitos e inconsistência política, como forma de não alterar as relações de poder e, somente, se mobiliza para reforçar interesses individuais, particularizados e de grupos, geralmente é oriundo da classe média, que porventura é atingida em determinado momento por algum episódio pontual que a desagrade. Estes movimentos fazem de tudo para que os “fatos motivadores” não se politizem, e não ultrapassem os limites da ideologia dominante. Tem como característica o reforço da alienação do senso comum e o descompromisso com os contextos políticos fundamentais. São movimentos sem unidade política, filosófica e sociológica. Se constituem em dinâmicas neoliberais, vulneráveis e submetidos a diversos interesses privados e “mercadológicos”. É comum que as lideranças sejam pessoas que buscam aparecer publicamente e adquirir destaque pessoal, atuam de forma “moderada e/ou deslumbrada” conciliando áreas de interesses contraditórios e influenciadas de diversos matizes elitizantes, sempre em consonância com a ordem. Desde o empresariado até o poder público, e ao buscarem acesso as instâncias Estatais se ligam as siglas partidárias por puro oportunismo.

Para estas lideranças os partidos políticos servem como trampolim de acesso aos governos municipais, estaduais e federal, como forma de conseguir todo o tipo barganhas, tirar proveito - favores e privilégios. Mas a luta “contra os partidos” nunca foi uma bandeira do próprio movimento, e sim da direita. Por trás destes movimentos estão os tubarões dos partidos de direita, as autoridades influentes, empresários ligados a entidades como Lions Club, Rotary Club, pessoas que lidam com cultura, por exemplo, que dependem do dinheiro público para manter suas ONG's, entidades similares e OSCIP's, que colaboram com o poder público e da iniciativa privada no apaziguamento das massas e não se arriscam a terem posição política explicita, para não contrariar a “gregos e troianos” quando se revezam nas instâncias do parlamento e de governos.

No Brasil, foi a ditadura militar quem mais utilizou o discurso “apartidário” para combater o movimento estudantil. Os militares acusavam os ativistas de “partidarizar os DAs” e exigiam medidas concretas dos reitores contra a atuação dos partidos nas universidades. Na tentativa de desarticular o movimento, a ditadura perseguia os estudantes filiados a partidos. Somente esse fato bastaria para se entender o enorme desserviço prestado ao movimento pelos defensores do “apartidarismo”, cujo discurso é igual àqueles pronunciados por generais e reitores durante os piores anos de nossa História.

Os apartidários ou apolíticos querem passar a ideia de neutralidade, uma falsa imagem para a população em geral. Esta postura tem a intenção de recalcar no povo a negação das classes sociais e principalmente da luta de classes, de que não há classes sociais mas uma sociedade plural, e que todos devem respeito as diferenças (discriminação - desigualdade social), porque a sociedade é assim mesmo e sempre será. Esta é a ideia que querem inculcar!. Uma forma da ideologia dominante, a da burguesia, preservar sua hegemonia de classe sobre as demais classes da sociedade capitalista. Isto chama-se ditadura burguesa, isto é: significa a supremacia dos interesses da classe burguesa, que está no poder, sobre as outras classes, principalmente sobre a classe trabalhadora.

Em 1905, Lenin, no decurso das movimentações de classe que culminaram na Revolução de 1917, escrevia: “como já mostramos, o apartidarismo é um produto ou, se quiserem, uma expressão do caráter burguês da nossa revolução. A burguesia não pode deixar de tender para o apartidarismo, pois a ausência de partidos entre os combatentes pela liberdade da sociedade burguesa significa a ausência de uma nova luta contra esta própria sociedade burguesa. Quem trava uma luta «sem partido» pela liberdade ou não tem consciência do caráter burguês da liberdade, ou santifica este regime burguês, ou adia a luta contra ele, o seu «aperfeiçoamento», para as calendas gregas. E, inversamente, quem consciente ou inconscientemente está ao lado da ordem burguesa não pode deixar de sentir atração pela ideia do apartidarismo”. Assumindo um papel destacado à frente desta ramificação do apartidarismo encontramos lado a lado anarquistas e extrema-direita alardeando nas manifestações a máxima “o povo unido não precisa de partido”, uma deturpação velhaca da famosa frase que proclama “o povo unido jamais será vencido”.

domingo, 17 de março de 2013

Por que um Papa Latino-americano?



(por Runildo Pinto)


"A pretexto e veladamente a mídia passa uma imagem angelical, humilde, encantadora e pura do novo Papa, o Francisco. E, a nossa tarefa é desvelar o caráter político e ideológico da eleição de Jorge Mário Bergoglio."




A eleição de um Papa Latino-americano, reflete a abrangência da crise posta no capitalismo e na Igreja como partes da mesma face ideológica, o sintoma da evasão dos crentes e dos problemas éticos vividos pela Igreja católica é a caricatura da conjuntura política e econômica mundial principalmente da norte-americana e europeia. 

A América Latina, hoje, é ponto estratégico para o Status Qo da elite mundial. O conjunto de questões: crise política e econômica das relações imperialistas articulada com a crise no centro da Igreja Católica, demonstra os resultados e repercussões conjunturais a efeito e desvio do eixo econômico causado pela China, Rússia, Índia e Brasil, das revoltas árabes e de alguns governos Latino-americanos em desalinho com os interesses do império norte-americano, principalmente da dinâmica neoliberal em uma mudança de época (do modernismo para o pós-modernismo) que desarticula as superestruturas de Estado em cada país. Os governos latino-americanos como o da Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Equador e Cuba se posicionam por uma postura de resistência e em defesa da soberania em repercussão, se solidarizam com Palestina, Irã e Síria em uma conjuntura mundial que expõe a fragilidade do poder dos EUA e na Europa, mais precisamente da incapacidade de superar a crise na Grécia, Espanha, Portugal e França com receituários neoliberais. Enquanto a América Latina se rearticula política e economicamente em uma nascente perspectiva potencializada na construção de uma unidade política pela esquerda. Todos estes fatores e a decadência do império norte-americano, que se mantém à direção do mundo por conta do aparato militar e da guerra Faz da eleição do Papa Bergoglio um projeto de rearticulação mundial orientada pela reeleição de Barak Obama na Presidência dos EUA. A política de hora utilizar a guerra, hora da "negociação imposta" e/ou substituição de governos indesejáveis por governos títeres "maleáveis" que mais alteram a fachada que a essência, tem marcado a política internacional dos EUA.

Na América Latina e Central está localizado o maior contingente de adeptos à religião católica e por sua vez, depois do petróleo árabe, o objeto de desejo do grande capital é a biodiversidade, portanto, o Papa vem como o primeira mudança de rumo da tática e estratégia dos capitalistas, em impor uma unidade pela direita, fazer um trabalho ideológico e contraponto contra as mobilizações e repercussões da Revolução Bolivariana (apostam na descontinuidade desta após a morte do Comandante Chávez) e da resistência da revolução cubana e das crescentes ações políticas e econômicas levadas a efeito na ilha revolucionária, que faz vazar o bloqueio econômico imposto pelos norte-americanos. A meu ver o movimento conservador, reacionário da igreja orientada para um papel fervoroso de reabilitação da manipulação ideológica mundial reforçando a ação dos capitalistas em uma retomada de sua hegemonia apostando no desmonte dos governos à esquerda na América Latina e a suposta e desejada mudança de rumo da revolução cubana em direção ao capitalismo seguindo o modelo Chinês.


É importante que estejamos atentos em ampliar a avaliação sobre as reais intenções da eleição de um Papa latino-americano. O Papa João Paulo II, não foi eleito por acaso, veio no interior (nos passos da descontinuação da Guerra Fria) do desmonte da URSS e dos países do socialismo real do leste europeu, da divisão da Iugoslávia e implantação do modelo neoliberal. Mais uma vez a Igreja vem cumprir um papel ideológico importante para que os interesses do capital continue impondo sua perversidade. A esquerda tem que abrir o olho e se recompor, se reorganizar, atualizando suas concepções e práticas fortalecendo a ideologia da classe trabalhadora na luta de classes para uma ação revolucionária eficaz junto à massa trabalhadora contra mais uma evolução da burguesia internacional. Portanto, esta singela avaliação serve para levantar a discussão sobre o tema descartando qualquer paranoia. A pretexto e veladamente a mídia passa uma imagem angelical, humilde, encantadora e pura do novo Papa, o Francisco. E, a nossa tarefa é desvelar o  caráter político ideológico da eleição de Jorge Mário Bergoglio como a a face da doce referência que vai impor a austeridade que a burguesia internacional necessita.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Tragédia em Santa Maria, RS!

Por Runildo Pinto


Prefeito Cezar Schirmer

O executivo municipal, o legislativo, o judiciário e os empresários são os responsáveis pela tragédia em Santa Maria. Por quê? Por que em primeiro lugar temos que levar em conta um princípio básico de que o poder de um país, de um Estado e de um município corresponde a um binômio: empresários e gestão pública. Os empresários, por sua vez, possuem os meios de produção e realmente exercem o poder sobre as instituições públicas. É assim que funciona o poder em um país, com seu Estado institucionalizado e sua superestrutura jurídico-política e militar. Este Estado em qualquer de suas instâncias está fundamentado na defesa permanente dos interesses empresariais como parte fundamental da classe dominante, e principalmente dos empresários mais poderosos. Esta é a constituição do poder, em qualquer setor da sociedade.



Elissandro Spohr, o Kiko e Mauro Hoffmann, donos da Boate Kiss
Em segundo lugar, em entendimento, que essa relação do poder constituído tem seus desdobramentos mais perversos no decorrer dos empreendimentos, negócios, do mercado e da economia como um todo em uma cidade. Há a conivência das instituições através de seus representantes, como Prefeito, vereadores que viabilizam os negócios dos empresários, numa relação de patrocínio-amparo-auxílio e proteção ao poder das empresas. É neste contexto que a tragédia da "Boate Kiss" aconteceu. Geralmente o que acontece é o seguinte: os empresários são fornecedores de subsídios polposos às campanhas eleitorais de candidatos e depois de eleitos, satisfazem os interesses dos "empreendedores". Portanto, em uma cidade como Santa Maria as relações entre empresários e autoridades municipais, estaduais e federais estabelecidas no município são muito estreitas, de amizade em troca privilégios, um jogo de influentes, e acontece sem exceção na política atual. Na prática se estabelece é uma situação de submissão do Prefeito, vereadores, e demais autoridades estaduais e federais, sejam ela de qualquer natureza principalmente do  judiciário em priorizar os interesses dos empresários. Os laudos expedidos pelos técnicos da prefeitura avaliam e constatam as irregularidades nas empresas e quando o técnico faz o trâmite burocrático e cai nas mãos dos "chefes", dos secretários e do Prefeito, a situação muda, o que vale é proveito, o lucro dos empresários, “dos amigos”. E, podemos afirmar, que foi isto que aconteceu em Santa Maria, RS. Devemos tomar medidas, como cidadãos, investigar os patrocínios dos empresários nas campanhas eleitorais do Prefeito Cezar Schirmer, seus secretários (muitos empresários) e vereadores, às relações com o judiciário e demais autoridades estaduais e federais em Santa Maria. Se a Boate por ventura estava com os documentos em dia, devemos saber: quem deu a autorização para que o estabelecimento funcionasse (parece óbvio)? Se a vida política do país continuar com estes privilégios, novas tragédias vão acontecer, e quem paga com qualquer crise no Estado e na nação e na vida cotidiana é a população, nunca os empresários. Historicamente cada tragédia como a da embarcação de nome Bateau Mouche no Rio de Janeiro, foram punidos apenas funcionários e nenhum empresário. O que pode se estender em Santa Maria é um enredo semelhante! Temos a convicção que a pressão deve vir da sociedade, não somente na hora das tragédias, mas diuturnamente na participação política em todas as instâncias. A população tem que criar mecanismos autônomos e diretos de controle dos sistemas públicos.

Pela punição exemplar do Prefeito Cezar Schirmer!
Pela punição exemplar dos proprietários da Boate Kiss: Elissandro Spohr, o Kiko e Mauro Hoffmann!
Pelo fim das negociatas entre Instituições Públicas e Empresários!

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira