Por, Runildo Pinto
Nosso programa do Moncada não era ainda um programa socialista,
porque não se pode propor um programa - seria utopia -
quando não estão dadas as condições objetivas e subjetivas... (Fidel Castro)
É delicada a proposição que vou fazer aqui, mas a necessidade exige urgência nessa perspectiva para a organização comunista na atual conjuntura. O horizonte da construção revolucionária no Brasil passa por um momento em que a turbulência e a radicalidade da crise e das ações radicais da burguesia contra a classe trabalhadora, coloca muitos desafios, também, radicais para a ação dos comunistas.
A chegada ao governo dos EUA, do Sr. Donald Trump vem para colocar no bolo neoliberal a velas acessas do conservadorismo, não é por nada que o neoliberalismo edita o que tem de mais reacionário no cenário político e econômico mundial. Trump significa um sinal de alerta na contradição neoliberalismo e o liberalismo conservador que retoma a formula protecionistas já consideradas superadas. Não podemos negar, há uma contradição entre o Estado protecionista e o Estado mínimo neoliberal. O lugar da política protecionista se estabelece nos EUA, na maior potencia imperialista já conhecida, portanto, estratégico. Esta é o lugar onde a humanidade chega dentro de uma crise de longa duração. É o começo do fim da globalização? Trump pode conciliar o neoliberalismo com um Estado forte protecionista?
O Brasil parece aparentemente alheio a esse desenrolar mundial, com uma burguesia subalterna, submissa ao capital internacional-, entreguista ataca os trabalhadores como nunca na história.
Há uma disparidade (estratégica) prática entre a ação dos comunistas e os movimentos sociais, isto é: o partido além de estar nos movimentos sociais, tem que adquirir (ter) (desenvolver) a capacidade militante de ação social própria de característica militar-, ação conspirativa, subversiva. (descompasso) Tem que ser a mola propulsora do potencial contraditório da crise moral do governo Temer, desprovido total de ética e os intransigentes ataques contra a classe trabalhador, a repercussão na vida é real.
Nesse sentido, essa mola propulsora (a organização comunista) tem de agir para além dos movimentos sociais. Se há um descompasso entre os movimentos sociais e as medidas excludentes do governo e os comunistas tem consciência desse fato, não quer dizer que a massa está totalmente alheia aos fatos, está sofrendo as consequências, pode estar paralisada, impotente diante da realidade.
E por quê? Porque os comunistas necessitam ter uma ação para além do ritmo dos movimentos sociais, ativar a idiossincrasia dele, a influência e o convencimento que pode exercer e a reconhecer o que lhe parece alheio. Fazendo paralelamente o envolvimento ulterior às atividades da vanguarda, que tem a responsabilidade de ação, dar a reposta a altura da conjuntura, acelerar e movimentar, dinamizar e explicitar as relações de poder entre a burguesia e a classe trabalhadora; explicitando ao máximo quem é o inimigo de classe dos trabalhadores.
Esta mediação tem que sair da simples denuncia, tem que ser feita pelos comunistas, com seu partido que assuma esta tarefa urgente, se organize para suprir tal necessidade, a esta função dentro de uma estratégia e táticas bem delineadas e engendradas por quadros dispostos a ir além, dos limites impostos pela burocracia sindical, pelo esgotamento das ações do MST e MTST. As condições objetivas e subjetivas estão em contradição e estão dadas para uma tarefa, ligada a outras condições, ainda não estão dadas-, o passo adiante, que precisa ser potencializado pelas próprias contradições da primeira.
A compatibilidade entre essas condições é tarefa dos comunistas, não caem do céu. Essa é a tarefa revolucionária a ser realizada no momento. Não há utopia alguma em forjar em cima das contradições, ações que ativem consciências contidas pela precarização da vida dos trabalhadores provocadas pelas ações radicalizadas da burguesia brasileira. Qual a possibilidade da Greve Geral vitoriosa? É hora de explicitar a luta de classes!
PÁTRIA OU MORTE!
ATÉ A VITÓRIA!
Nosso programa do Moncada não era ainda um programa socialista,
porque não se pode propor um programa - seria utopia -
quando não estão dadas as condições objetivas e subjetivas... (Fidel Castro)
É delicada a proposição que vou fazer aqui, mas a necessidade exige urgência nessa perspectiva para a organização comunista na atual conjuntura. O horizonte da construção revolucionária no Brasil passa por um momento em que a turbulência e a radicalidade da crise e das ações radicais da burguesia contra a classe trabalhadora, coloca muitos desafios, também, radicais para a ação dos comunistas.
A chegada ao governo dos EUA, do Sr. Donald Trump vem para colocar no bolo neoliberal a velas acessas do conservadorismo, não é por nada que o neoliberalismo edita o que tem de mais reacionário no cenário político e econômico mundial. Trump significa um sinal de alerta na contradição neoliberalismo e o liberalismo conservador que retoma a formula protecionistas já consideradas superadas. Não podemos negar, há uma contradição entre o Estado protecionista e o Estado mínimo neoliberal. O lugar da política protecionista se estabelece nos EUA, na maior potencia imperialista já conhecida, portanto, estratégico. Esta é o lugar onde a humanidade chega dentro de uma crise de longa duração. É o começo do fim da globalização? Trump pode conciliar o neoliberalismo com um Estado forte protecionista?
O Brasil parece aparentemente alheio a esse desenrolar mundial, com uma burguesia subalterna, submissa ao capital internacional-, entreguista ataca os trabalhadores como nunca na história.
Há uma disparidade (estratégica) prática entre a ação dos comunistas e os movimentos sociais, isto é: o partido além de estar nos movimentos sociais, tem que adquirir (ter) (desenvolver) a capacidade militante de ação social própria de característica militar-, ação conspirativa, subversiva. (descompasso) Tem que ser a mola propulsora do potencial contraditório da crise moral do governo Temer, desprovido total de ética e os intransigentes ataques contra a classe trabalhador, a repercussão na vida é real.
Nesse sentido, essa mola propulsora (a organização comunista) tem de agir para além dos movimentos sociais. Se há um descompasso entre os movimentos sociais e as medidas excludentes do governo e os comunistas tem consciência desse fato, não quer dizer que a massa está totalmente alheia aos fatos, está sofrendo as consequências, pode estar paralisada, impotente diante da realidade.
E por quê? Porque os comunistas necessitam ter uma ação para além do ritmo dos movimentos sociais, ativar a idiossincrasia dele, a influência e o convencimento que pode exercer e a reconhecer o que lhe parece alheio. Fazendo paralelamente o envolvimento ulterior às atividades da vanguarda, que tem a responsabilidade de ação, dar a reposta a altura da conjuntura, acelerar e movimentar, dinamizar e explicitar as relações de poder entre a burguesia e a classe trabalhadora; explicitando ao máximo quem é o inimigo de classe dos trabalhadores.
Esta mediação tem que sair da simples denuncia, tem que ser feita pelos comunistas, com seu partido que assuma esta tarefa urgente, se organize para suprir tal necessidade, a esta função dentro de uma estratégia e táticas bem delineadas e engendradas por quadros dispostos a ir além, dos limites impostos pela burocracia sindical, pelo esgotamento das ações do MST e MTST. As condições objetivas e subjetivas estão em contradição e estão dadas para uma tarefa, ligada a outras condições, ainda não estão dadas-, o passo adiante, que precisa ser potencializado pelas próprias contradições da primeira.
A compatibilidade entre essas condições é tarefa dos comunistas, não caem do céu. Essa é a tarefa revolucionária a ser realizada no momento. Não há utopia alguma em forjar em cima das contradições, ações que ativem consciências contidas pela precarização da vida dos trabalhadores provocadas pelas ações radicalizadas da burguesia brasileira. Qual a possibilidade da Greve Geral vitoriosa? É hora de explicitar a luta de classes!
PÁTRIA OU MORTE!
ATÉ A VITÓRIA!