quarta-feira, 8 de abril de 2009

SPACES OF CAPITAL: TOWARDS A CRITICAL GEOGRAPHY (Espaços do Capital: por uma Geografia Crítica)


David Harvey
New York: Routledge, 2001. 429p

Wendel Henrique1

O livro do geógrafo David Harvey, Spaces of Capital: Towards a Critical Geography , ainda sem tradução para o português, faz uma discussão sobre teorias, categorias e conceitos fundamentais para uma análise crítica, marxista, do espaço geográfico no momento histórico atual, marcado pelo modo de produção capitalista. Este livro, que traz ligações com sua obra anterior Spaces of Hope (Espaços da Esperança) publicada em 2000, apresenta em seus capítulos textos que foram apresentados em conferências proferidas pelo autor, bem como artigos publicados em revistas científicas.

Spaces of Capital é dividido em duas partes, a primeira relacionada aos conhecimentos geográficos e ao poder político e a segunda, à produção capitalista do espaço. Além disso, o livro se inicia com uma entrevista concedida por Harvey intitulada Reinventing geography: an interview with the editors of New Left Review (Reinventando a Geografia: uma entrevista com os editores da New Left Review).

Logo no início da primeira parte do livro, o autor lança uma pergunta: Os geógrafos podem contribuir na formação de políticas públicas a partir da análise geográfica do momento histórico atual?

Buscando responder ao seu próprio questionamento, Harvey escreve que na ação política os fatos da geografia, muitas vezes apresentados como fatos da natureza, podem ser usados para justificar a dominação neocolonial e o expansionismo. Criam-se Direitos Geográficos Naturais, os quais são baseados na etnia, na cultura, no sexo ou na superioridade nacional, que justificam teoricamente, por exemplo, o controle americano do Canal do Panamá. O pensamento geográfico na era burguesa mantém um forte conteúdo ideológico e, como ciência, no seu trato dos fenômenos naturais e sociais, está sujeito à manipulação, gerenciamento e exploração. Como arte, o pensamento geográfico freqüentemente projeta e articula esperanças e medos individuais ou coletivos, assim como representa condições materiais e relações sociais com uma veracidade histórica.

O mundo precisa e deve ser mostrado, analisado e entendido como construção concreta e não como uma imagem idealizada, um mundo fictício. A geografia precisa dar contar de inserir no seu entendimento do mundo as manifestações materiais das esperanças e dos medos da humanidade, e dos conflitantes processos de reprodução social. Para isso, é necessária uma grande preocupação com as questões metodológicas da Geografia, em especial da Geografia Crítica. Para esta finalidade, se encontra no livro um manifesto por uma abordagem materialista histórica na geografia, baseado em 5 pressupostos:

1) A construção de uma geografia popular, sem preconceitos, mas que explique as contradições e conflitos sociais reais;
2) A criação de uma geografia das e para as pessoas, aplicada e sem estar presa aos 80 interesses dos poderosos;
3) A aceitação de um par metodológico baseado no comprometimento da integridade científica e da não-neutralidade;
4) A integração das ‘sensibilidades’ geográficas às teorias sociais geradas a partir das tradições materialistas históricas;
5) A definição de um projeto político para analisar a transição do capitalismo para o socialismo em termos histórico-geográficos.

Já em outro capítulo, David Harvey, abordando o tema da Identidade, escreve que nosso senso ‘de quem nós somos’, ‘de pertencimento a um lugar’ e ‘quais são nossas obrigações’, ou seja, nossa identidade, é profundamente afetado pelo nosso senso de localização no espaço e no tempo. Em outras palavras, nós geralmente localizamos nossa identidade em tempos de espaço (meu lugar é aqui) e tempo (esta é minha biografia, minha história). Crises de identidade (Onde é meu lugar neste mundo? Qual futuro eu posso ter?) aparecem em fase de forte compressão do tempo-espaço. Além disto, estão envolvidas questões de rápidas produções e modelamentos de signos, técnicas, mudanças nas artes e nas atividades culturais.

Nas crises de identidade, grupos com um padrão identitário semelhante tendem a se sentirem ameaçados por outros grupos, bem como pelo medo da violência e da perda de padrões de consumo, criando-se assim espaços protegidos, através de práticas territoriais excludentes, tentando manter uma segurança.

Harvey também apresenta um estudo empírico sobre a cidade de Baltimore e as reformulações de seu espaço urbano. Nas cidades, a circulação do capital tem a capacidade de destruir as paisagens anteriores e reconstruir novas paisagens a partir da lógica e dos valores capitalistas, que se constituíram a partir da tendência do capitalismo em estabelecer um conjunto de valores em escala global.

Com a globalização da economia, as cidades, para Harvey, passam a ser encaradas como empresas incorporando processos e diversificações (divisões do trabalho, de funções de estilo de vida e valores), onde a produção dos ambientes construídos, do espaço, passa a ser relacionada com temporalidades divergentes.

Aliás, o processo de globalização também irá redefinir muitos aspectos da cartografia, importante instrumental para os geógrafos, pois toda uma nova mensuração do par espaço-tempo se estabelece. Criam-se novas formas de educação cartográfica e de identificação cartográfica.

Outra das grandes linhas do pensamento de David Harvey, no livro Spaces of Capital, está relacionada às relações entre o homem e a natureza, num mundo capitalista, onde ocorre uma superexploração da natureza, enquanto reduzida a recurso econômioco. Suas idéias a respeito desta temática, também são influenciadas pelas obras de Raymond Williams, um pensador socialista britânico. Para Willians, citado por Harvey, vivemos um mundo inteiro de novas relações entre o homem e a natureza e separar a história natural da história social torna-se extremamente problemática. Os processos de dominação da natureza, do território e da sociedade (colonialismo, ditaduras e capitalismo), num entendimento geográfico, sob o capitalismo sempre se deram passo a passo com a exploração das pessoas.

Insere-se também neste período um fetiche pelas imagens pré-fabricadas, vendidas em pacotes de formas estéticas, às custas de posições étnicas, justiça social, igualdade e questões locais e internacionais de exploração tanto da natureza quanto do homem. O fetichismo da mercadoria acaba por criar identidades baseadas na máxima: “eu sou o que eu posso comprar ou eu sou o que
eu possuo”.

Criam-se nichos de mercado, onde sua exploração se baseia na mobilização dos desejos humanos e na sua pseudo-exclusividade, isto é, negando seu acesso a todas as pessoas.

Na segunda parte do livro, David Harvey apresenta teorias e categorias fundamentais do marxismo que são importantes para uma geografia voltada, como o próprio Harvey coloca na primeira parte do livro, para os interesses sociais. O autor aborda uma geografia da acumulação capitalista e uma geografia dos poderes de classes, com destaque para as questões do Imperialismo, da Teoria Marxista do Estado, dos Fixos Espaciais e da Geopolítica do Capitalismo.

No último capítulo da segunda parte, intitulado The Art of Rent: globalization and the commodification of culture (A Arte da Renda: globalização e mercantilização da cultura), Harvey trata da idéia da 'Renda de Monopólio' (Monopoly Rent). Este termo busca os nexos entre a globalização capitalista, o desenvolvimento político-econômico local e a evolução dos significados culturais e valores estéticos. A renda de monopólio se configura porque os atores sociais podem realizar um fluxo de rendas sobre um tempo longo em virtude do seu controle exclusivo sobre um item, direta ou indiretamente negociável, que é em algum aspecto único e não reproduzível.

Estabelece-se o controle de alguns recursos com qualidades especiais, que pode ser uma mercadoria ou uma localização, as quais, em relação a certo tipo de atividade, permitem a obtenção da renda de monopólio a partir dos desejos de outros atores sociais em usar esta mercadoria, recurso ou localização exclusiva.

Contraditoriamente, para Harvey, quanto mais acessível ao mercado algum produto se torna, menos raro, exclusivo ou especial ele se torna. Em certo pontos, a publicidade e a venda maciça de um produto ou de uma idéia por si mesma leva a destituição desta aura de exclusividade que cerca tal mercadoria. O problema do capital é achar meios de cooptar, subjugar, mercantilizar e monetarizar tais diferenças para torná-las propícias para a apropriação da renda de monopólio.

Cria-se um problema aos movimentos que buscam a valorização de aspectos diferenciais, tanto da cultura quanto da natureza, pois uma vez definida a particularidade ou a raridade de um aspecto cultural ou de uma estética natural, estão dados os meios para que se dê a apropriação deste aspecto único, desta particularidade pelo capital.

Na comercialização da estética, os objetos e as idéias tornam-se atividades financeiras, industriais e de consumo, penetrando até mesmo naquilo que é classificado como cultura, ocorrendo na órbita da acumulação, dentro de uma racionalidade capitalista. A cultura vista como uma mercadoria é algo inegável em nossos dias.

Assim, tudo se torna uma atividade empresarial e uma atividade capitalista. Mesmo tentando impregnar os objetos com um valor exclusivo, a tendência do modo de produção capitalista é mesmo estabelecer um conjunto de valo res válidos para todo o globo.

Estudos Geográficos, Rio Claro, 1(2): 79-81 , Dezembro - 2003 (ISSN 1678—698X) - www.rc.unesp.br/igce/grad/geografia/revista.htm

1 Aluno do Programa de Pós-Graduação (Doutorado) em Geografia do IGCE – UNESP/Campus de Rio Claro. Bolsista CAPES. E-mail: wendelh@rc.unesp.br Estudos Geográficos, Rio Claro, 1(2): 79-81, Dezembro - 2003 (ISSN 1678—698X) - www.rc.unesp.br/igce/grad/geografia/revista.htm

terça-feira, 7 de abril de 2009

PALABRA ZAPATISTA - LA HISTORIA DE DURITO


10 de abril de 1994.

Subcomandanta Mariana Moguel:

La saludo con respeto y la felicito por el nuevo grado que adquirió con su dibujo. Permítame contarle una historia que, tal vez, algún día entenderá. Es la historia de...

DURITO

Te voy a platicar una historia que me pasó el otro día. Es la historia de un pequeño escarabajo que usa lentes y fuma pipa. Lo conocí un día que estaba buscando el tabaco para fumar y no lo encontraba. De pronto, a un lado de mi hamaca vi que estaba caído un poco de tabaco y que se formaba una hilerita. La fui siguiendo para ver dónde estaba mi tabaco y averiguar quién carajos lo había agarrado y lo estaba tirando. A unos cuantos metros y detrás de una piedra me encontré a un escarabajo sentado en un pequeño escritorio, leyendo unos papeles y fumando en una pipa diminuta.

-Ejem, ejem -dije yo para que el escarabajo se percatara de mi presencia, pero no me hizo caso.

Entonces le dije:

-Oiga, ese tabaco es mío.

El escarabajo se quitó los lentes, me miró de arriba a abajo y me dijo muy enojado:

-Por favor, capitán, le suplico que no me interrumpa. ¿Qué no se da cuenta de que estoy estudiando?

Yo me sorprendí un poco y le iba a dar una patada, pero me calmé y me senté a un lado para esperar a que terminara de estudiar. Al poco rato recogió sus papeles, los guardó en el escritorio y, mordisqueando su pipa, me dijo:

-Bueno, ahora sí. ¿En qué puedo servirle, capitán?

-Mi tabaco -le respondí.

-¿Su tabaco? -me dijo-. ¿Quiere que le dé un poco?

Yo me empecé a encabronar, pero el pequeño escarabajo me alcanzó con su patita la bolsa de tabaco y agregó:

-No se enoje, capitán. Comprenda que aquí no se puede conseguir tabaco y tuve que tomar un poco del suyo.

Yo me tranquilicé. El escarabajo me caía bien y le dije:

-No se preocupe. Por ahí tengo más.

-Mmh -contestó.

-Y usted, ¿cómo se llama? -le pregunté.

-Nabucodonosor -dijo, y continuó- pero mis amigos me dicen Durito. Usted puede decirme Durito, capitán.

Yo le agradecí la atención y le pregunté qué era lo que estaba estudiando.

-Estudio sobre el neoliberalismo y su estrategia de dominación para América Latina -me contestó.

-Y eso de qué le sirve a un escarabajo -le pregunté.

Y él me respondió muy enojado: "Cómo que de qué? Tengo que saber cuánto tiempo va a durar la lucha de ustedes y si van a ganar o no. Además, un escarabajo debe preocuparse por estudiar la situación del mundo en el que vive, ¿no le parece capitán?"

-No sé -le dije-. Pero ¿para qué quiere saber usted cuánto tiempo va a durar nuestra lucha y si vamos a ganar o no?

-Bueno, no se ha entendido nada -me dijo poniéndose las gafas y encendiendo su pipa. Después de echar una bocanada de humo continuó:

-Para saber cuánto tiempo nos vamos a estar cuidando los escarabajos de que no nos vayan a aplastar con sus bototas.

-¡Ah! -dije

-Mmh -dijo él

-¿Y a qué conclusión ha llegado usted en su estudio? -le pregunté.

Él sacó sus papeles del escritorio y los empezó a hojear.

-Mmh... mmh -decía a cada rato mientras los revisaba.

Después que acabó de hacerlo, me miró a los ojos y me dijo:

-Van a ganar.

-Eso ya lo sabía -le dije. Y agregué: -Pero ¿cuánto tiempo va a tardar?

-Mucho -me dijo suspirando con resignación.

-Eso también ya lo sabía... ¿No sabe cuánto tiempo exactamente? -pregunté.

-No se puede saber con exactitud. Hay que tomar en cuenta muchas cosas: las condiciones objetivas, la madurez de las condiciones subjetivas, la correlación de fuerzas, la crisis del imperialismo, la crisis del socialismo, etcétera, etcétera.

-Mmh -dije yo.

-¿En qué piensa, capitán?

-En nada -le contesté-. Bueno señor Durito, tengo que retirarme. Tuve mucho gusto en conocerle. Sepa usted que puede tomar todo el tabaco que guste cuando quiera.

-Gracias capitán. Puedes tutearme si quieres -me dijo.

-Gracias Durito. Ahora voy a dar orden a mis compañeros de que está prohibido pisar a los escarabajos. Espero que eso ayude.

-Gracias, capitán, nos será de mucha utilidad tu orden.

-Como quiera que sea, cuídese mucho porque mis muchachos son muy distraídos y no siempre se fijan dónde ponen el pie.

-Así lo haré, capitán.

-Hasta luego.

-Hasta luego. Ven cuando quieras y platicaremos.

-Así lo haré -dije, y me retiré hacia la intendencia.

Es todo Mariana, espero conocerla personalmente algún día y poder intercambiar pasamontañas y dibujos. Vale.

Salud y otros colorines, porque con los que usaste seguro se acabó la tinta.

Supcomandante insurgente Marcos

Montañas del sureste mexicano.

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira