sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Lula divulga o álcool combustível; quinto trabalhador morre nas plantações


por jpereiraÚltima modificação 12/09/2007 16:33

Enquanto Lula promove o álcool combustível nos países nórdicos, rede de TV sueca faz denúncias sobre a situação dos canavieiros no Brasil; Pastoral dos Migrantes informa que morreu em 11 de setembro mais um trababalhador por exaustão

Enquanto Lula promove o álcool combustível nos países nórdicos, rede de TV sueca faz denúncias sobre a situação dos canavieiros no Brasil; Pastoral dos Migrantes informa que morreu em 11 de setembro mais um trababalhador por exaustão

12/09/2007

Agência Brasil de Fato

Mariana Martins
De Recife (PE)

Infeliz coincidência. Enquanto o presidente Lula visitava os países nórdicos para divulgar o álcool como a salvação para eliminar a polução dos combustíveis fósseis, a Pastoral dos Migrantes noticiava, no dia 11 de setembro, a morte da quinta vítima por exaustão nos canaviais brasileiros só este ano. Desde 2004, já são 21 vítimas.

Mesmo sem estar no Brasil, o presidente Lula não escapou de ser confrontado com as contradições da produção do álcool combustível. Poucos dias antes da viagem, a equipe da rede estatal sueca, Sveriges Television (STV), a maior rede televisão deste país, esteve no Brasil e fez entrevistas com trabalhadores rurais, cortadores de cana-de-açúcar – produto base do etanol – e pesquisadores em São Paulo e Pernambuco.

A reportagem foi exibida em rede nacional e levou para conhecimento dos suecos o real custo social a que vem se desenvolvendo a indústria dos chamados biocombustíveis no Brasil. A Suécia, um dos países visitados ao lado da Dinamarca, Finlândia e Noruega , é um dos maiores pesquisadores dos agrocombustíveis e está entre os maiores importadores do álcool brasileiro A rede de televisão entrevistou o presidente brasileiro e o questionou sobre a situação precária dos canavieiros. Lula respondeu que o Brasil vai criar uma espécie de "Certificado Social", para tentar evitar este tipo de trabalho que, muitas vezes, é análogo ao escravo.

Modelo de produção

No entanto, de acordo com Marluce Melo, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Certificado Social não terá efeito prático, vai ser mais um instrumento para iludir o trabalhador e para passar uma boa imagem do Brasil lá fora. "Não tem como ter certificação social se é inerente ao modelo de produção de etanol a superexploração do trabalho, a degradação ambiental e a concentração de terra e renda".

Marluce Melo acrescenta ainda que o etanol é combustível limpo apenas do cano de escape dos carros para fora, pois o chamado "biocombustível" é produzido a um altíssimo custo social. "Além da situação degradante e muitas vezes análoga ao escravo a qual estão submetidos os trabalhadores rurais, principalmente os do corte da cana, a expansão da cana-de-açúcar para produção do etanol está tomando o lugar da agricultura camponesa, aumentando o preço dos alimentos, e deixando cada vez mais inviável a reforma agrária. Sem falar nos custos ambientais, cada litro de etanol produzido nas usinas gera 12 litros de vinhoto, substância tóxica que destrói a biodiversidade. Como estes dejetos são despejados nos rios, boa parte dos rios que cortam as Usinas está contaminada".

Para o jornalista sueco Filip Andersson, que já esteve no Brasil, a repercussão da reportagem da Sveriges Television foi muito boa apesar de não garantir uma reação mais severa das autoridades da Suécia em relação às negociações com o etanol do Brasil. "Acredito que agora os suecos sabem a custo de que o etanol é produzido. As pessoas estão mais críticas, os jornalistas também. Tanto é que foi feita a pergunta ao presidente para saber como isso seria resolvido".

Resposta dos movimentos sociais

Ainda por ocasião desta visita do presidente Lula, João Pedro Stédile, do MST, e Dom Tomás Balduíno, da CPT, produziram um artigo que trata das silenciadas conseqüências da expansão da cana-de-açúcar e da produção do etanol. O texto atenta para vários efeitos que já podem ser vistos, como: a degradação do meio ambiente. Segundo os autores, a expansão vai "ampliar a área de fronteira agrícola para a Amazônia e o cerrado (savana) — duas das regiões mais ricas em biodiversidade e berço dos principais rios do país, além de impedir que a sonhada reforma agrária seja realizada no Brasil".

Outro fator agravado pela industria da cana é a precarização do trabalho nos canaviais, pois ainda segundo Stédile e Dom Tomás, "A meta de cada trabalhador é cortar entre 10 e 15 toneladas de cana por dia, o que tem causado problemas de saúde e no Estado de São Paulo (maior produtor do país), foram contabilizadas entre 2005 e 2006, 17 mortes por exaustão, dado o excesso de fadiga. O Ministério do Trabalho estima que 1.383 cortadores de cana morreram entre 2002 e 2006, no mesmo estado, por diversos problemas de saúde, ligados ao trabalho".

O aumento no preço dos alimentos, como, por exemplo, já vem acontecendo com o leite - visto que a área de gado agora é destinada à plantação de cana - é também levantado como conseqüência. O artigo diz que "o Programa de Biodiesel do governo estimula os pequenos agricultores a substituírem a produção de alimentos por plantações agroenergéticas, com o objetivo de divulgar o selo de ‘responsabilidade social’ e promover maior aceitação no mercado internacional. Com isso corre-se o risco de os alimentos escassearem e de sofrerem consideráveis altas em seus preços".

Além disso, a produção do etanol – bastante rentável economicamente por conta do baixo custo, já que o trabalhador brasileiro não tem seus direitos trabalhistas garantidos – vem se "internacionalizando", o que pode gerar ainda mais concentração de terra. Segundo Stédile e Dom Tomás, "diversos grupos estrangeiros estão comprando grandes usinas de cana-de-açúcar e extensas áreas de terras para a produção do etanol. Comunidades camponesas e indígenas sofrem os impactos destes projetos que aumentam a já histórica concentração de terras nas mãos dos usineiros".

Diante desta realidade os movimentos sociais e de luta pela terra e pelos demais direitos humanos e sociais do Brasil tentam mostrar de diversas formas a outra face da indústria dos agrobiocombustíveis. Para os movimentos, o governo, com esta política de etanol, encontra-se cada vez mais distante da erradicação da fome, da formalização dos empregos e da realização da reforma agrária, todas estas, promessa de campanha não cumpridas desde o primeiro mandato.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Eu Etiqueta

Carlos Drummond de Andrade


Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.

Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente..

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Os nossos demônios

A leitura de Os Demônios, clássico de F. Dostoiévski, me fez pensar sobre a alcagüetagem na política. Procedimento muito utilizado no Estado Novo, quando a simples qualidade de opositor assumia ares de comunismo, foi refinado nos anos da ditadura militar. Talvez o exemplo mais cabal seja o Cabo Anselmo. Esta prática contribuiu para dizimar a oposição aos ditadores.


Este clima perdurou nos anos 1980. Naquela época fui entrevistar, num imponente edifício no centro da capital paulista, um alto membro do Partido Comunista. Ele recebeu-me com desconfiança. Questionou porque estava com o livro do imperialista Foster Dulles (Anarquistas e comunistas no Brasil) e como poderia garantir que eu não fosse da polícia. Respondi que esta já estava bem abastada de informações. Argumentei que o desconhecimento favorece o clima anticomunista da caça às bruxas. E, pensei, ele deveria ser inteligente o bastante para falar apenas o que considerasse oportuno. A entrevista foi realizada.

Esta atitude é compreensiva. Vivíamos um tempo onde a insegurança política ainda era intensa. Minha pesquisa, que resultou no livro História das Tendências no Brasil, ainda era tabu. Era uma época onde a delação como arma política assumia a forma de rótulos (afirmar pelos bastidores que tal pessoa pertencia a tal organização política poderia destruí-lo politicamente). Ocorria a espionagem pelos próprios companheiros que, em eventos políticos, observavam quem votava contra a Articulação, com quem andava e quem eram os amigos (uma vez alguém me disse: “Cuidado com fulano, ele é comunista. Não ande com ele”).

Os profetas modernos instrumentalizavam a estupidez dos seguidores. Eram estes, os que faziam o jogo sujo: espionar, caluniar, denunciar. A vítima passava a ser tratada como uma espécie de criminoso político, um traidor. Talvez os líderes, não acreditassem nestas baboseiras, mas não tinham pudor em apoiar tais práticas, desde que correspondessem aos seus interesses políticos. Havia até quem calasse, mas apoiava os acusadores.

Houve também um tempo em que a delação, feita em nome da ética, da moralidade e da legalidade, até pareceu simpática. Na organização burocrática, o delator se apega às filigranas da legalidade para destruir o outro. Além dos dividendos políticos, este recurso resultar na própria exclusão do oponente da organização. Tal prática atinge as idéias e o indivíduo, suas relações pessoais, familiares etc., extrapolando o campo da luta política.

Do ponto de vista da moral – argumento precioso para o delator – tal recurso não deixa o acusador em melhor situação que o acusado. Na verdade, na ânsia de destruir o oponente, o puritano não atenta para a baixeza do seu procedimento; não toma em conta a essência da situação; desconsidera os fatores que levam a pessoa a se insurgir contra a legalidade instituída; não questiona a própria legalidade, como se isto fosse um detalhe sem importância. O alcagüete, quando lhe interessa, adota um discurso de esquerda, antiburocrático e até mesmo questionador do legalismo.

O que está em jogo é a utilização da organização como meio, o controle de determinados cargos ou posições na estrutura burocrática que garantem o uso dos recursos e privilégios e atendem à sofreguidão dos que ocupam a vida em buscar o poder – ainda que adotem a retórica que nega o poder. O dedo-duro almeja passar por paladino da justiça. Eis como a delação assume a auréola da defesa da legalidade e é utilizada como arma que ultrapassa a política.

Mudam os meios, permanecem os fins. O maniqueísta não percebe os demônios que habitam entre nós, nem que, muitas vezes, intentando o bem, fazem o mal. Vale a pena ler Dostoiévski.

__________
* Publicado originalmente em http://antoniozai.blog.uol.com.br, 13.01.2007

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



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  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
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  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
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  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
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  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
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  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
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  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
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  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

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  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira