quarta-feira, 29 de outubro de 2014

POR QUE AS IGREJAS EVANGÉLICAS E ADVENTISTAS SUPERARAM A IGREJA CATÓLICA E O FENÔMENO ELEITORAL ALCKMIN-AÉCIO.

Por Runildo Pinto

O triunfo do modernismo, foi desgastando a efetiva influência da Igreja católica, porque o  modernismo se caracteriza fundamentalmente pelo princípio da ciência. Hoje, há uma crise de valores, a contemporaneidade fragmentou tanto as relações humanas, fazendo com que o homem se torne uma mercadoria na prateleira, fazendo da sociedade em seu coletivo tomar a forma da esquizofrenia, por conseguinte no seu individualismo, é narcisista. 

As igrejas evangélicas e adventistas souberam se colocar no lugar da igreja católica com duas premissas, a primeira, já que há uma mudança de época, onde os valores do modernismo estão peremptos, e novos valores ainda não se manifestaram, estão embrionários, às pessoas fracionadas sem referências importantes, no seu fundamento perdidas, sequeladas psicologicamente em uma vida sem sentido, e exacerbadamente carentes, assim, as igrejas evangélicas e adventistas reeditaram, recuperam uma moral conservadora, reacionária, do passado, no seio da sociedade burguesa. A segunda, estimulam o consumo como fator que o dignifica, o consumismo, a ideia de "subir na vida", que na realidade é uma pseudodignidade. Com uma invocação, ao introjetada nas pessoas faz: "se ele acreditar em deus, ele vai te dar tudo aqui e não no reino dos céus". Podemos dizer: os adventistas e evangélicos frequentam uma RELIGIÃO DE RESULTADOS. Recalcam uma moral arcaica com apelo ardente pelo consumo, por melhorar de vida e até o enriquecimento. Portanto, dá um conformismo moral, aos fracos, somados a uma ilusão no consumo.

Podemos, também, observar que a reeleição de geraldo alckmin a governador de São Paulo, no primeiro turno e a expressiva votação de aécio neves candidato a presidência pelo psdb, teve uma influência muito grande destas duas religiões de resultados. Alckmin fez o pior governo da história de São Paulo e para coroar a incompetência, deixou São Paulo sucumbir na falta de água. O anticomunismo se manifestou em junho de 2013 e agora nas eleições 2014, de forma explicita e exacerbada. Ano passado, também aconteceram à Marcha com Deus dos fascistas, nesse caso, da Igreja católica partidários da ditadura militar, acompanhados por adventistas e evangélicos, e mais, teve a sugestão de fundar novamente a ARENA, um partido de extrema direita, com o intuito de aglutinar toda a direita em uma partido realmente autêntico; proposta encabeçada por uma jovem e reiterada pela velha guarda do exército brasileiro.

Nesse período, a homofobia ganhou grandes estatísticas, espaço e personalidades como Marco Feliciano, o racismo vê-se ampliando seus tentáculos e o preconceito com nordestinos ficou claro pelo porta-voz da burguesia na mídia, o ideólogo metido a intelectual, o intelectualoide, diogo mainardi. Na mesma São Paulo, há um movimento pelo impeachment da presidenta dilma e ameaça de golpe militar, reivindicado. Vivemos momentos de radicalização do setor da burguesia mais truculenta e burra. Portanto, a influência destas agremiações religiosas e da mídia corporativa, tem fomentado e influenciado todas estas manifestações reacionárias. 

Enquanto isto acontece, a presidenta reeleita, vem agradecer os votos e dar um recado bem claro para a burguesia, "vou fazer um governo que una os brasileiros", isto é: um governo de conciliação de classes. Mesmo com todas as manifestações de repúdio da burguesia, vai continuar governando com o parlamento irresponsável, conservador, corrupto, podre e de maioria ruralista latifundiária, com 273 deputados. Isto é, virando as costas para a classe trabalhadora, em clara submissão. Se por conta dos médicos cubanos, do porto construído em Cuba, financiado pelo BNDS e pelo bolsa família que foi criado pelo gov. FHC, agora considerado bolsa preguiça, fez com que ascendesse o pavio do anticomunismo, da homofobia e do racismo com veemência. Imaginem se o PT fizesse o que Chávez fez na Venezuela. Chávez disse para os trabalhadores: - se organizem, se façam por organizar, pois se eu for governar  com este parlamento que ai está, vai ser como eu virar as costas para vocês". A dilma e o PT vão virar as costas para a classe trabalhadora, mais uma vez. Vão continuar fazendo das demandas dos trabalhadores, mercadoria. 

Prestem atenção, o fenômeno eleitoral do PSDB em São Paulo é muito semelhante a adesão doentia por hitler na Alemanha. Representa uma sociedade doentia que acha natural o preconceito e todo o tipo de discriminação, uma manifestação do Homo Sacer, a vida nua, uma mera existência biológica, portanto, que se pode matar a vida, a do outro, que não vale nada, não significa nada, conforme avalia Giorgio Agamben. Prestem atenção, avaliem profundamente esse processo eleitoral. O RS, não escapa deste fenômeno.

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



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  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
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  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
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zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
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  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
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  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira