quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ESPANHA, GRÉCIA, FRANÇA, BRASIL:


A luta dos trabalhadores pelos seus direitos é a mesma!
Não podemos pagar pela crise gerada pelos capitalistas!

Nesta 4ª feira, dia 29, acontece uma Greve Geral na Espanha como forma de resistência da classe trabalhadora local contra as medidas dos patrões e do governo Zapatero para a crise internacional do capitalismo. Dentre estas medidas, destaca-se o ataque ao sistema previdenciário, considerado “deficitário”. Além disso, os patrões querem uma reforma trabalhista que lhes garanta maiores facilidades para demitirem os trabalhadores.

Aqui em nosso país já conhecemos bem essa ladainha liberal, que vem tanto pela mão de governos da direita tradicional e do patronato (FIESP, FIERGS, Febraban,...) como pela mão dos governos que exploram um passado de esquerda e contam com a cumplicidade de dirigentes sindicais pelegos que facilitam a exploração, como é o caso do governo Lula.

As crises capitalistas sempre atingem mais os trabalhadores, em especial os mais precarizados. Os responsáveis são os capitalistas, os governos e o sistema financeiro, não os trabalhadores, para quem a economia sempre vai mal. A resposta às crises deve passar necessariamente pela garantia de mais e melhores direitos, não o oposto!
Temos visto na Grécia um exemplo do poder da classe trabalhadora em resistir a “reformas” que só servirão para transferir ainda mais dinheiro ao sistema financeiro, o que resulta em serviços públicos mais precários e eliminação de direitos trabalhistas. Também a classe trabalhadora francesa vem dando lições de resistência aos ataques da burguesia aos seus direitos.

Somamos nossas forças ao movimento dos trabalhadores espanhóis, que se expandiu também para Portugal, Grécia, Bélgica e outros países, o que mostra que a luta da classe trabalhadora é internacional.

No Brasil, algumas categorias conduzem duras lutas contra os patrões e o governo. Os bancários, p. ex., iniciam uma greve por mais salário e contra o desmonte da Caixa como banco público e a venda de ações do Banco do Brasil.

No mesmo momento, há uma luta contra a privatização dos Correios, que Lula quer transformar numa empresa S/A. Nos petroleiros, as terceirizações e as precárias condições de trabalho empurram os trabalhadores para a mobilização.

Fazemos um chamado de unidade e luta para resistirmos conjuntamente a todos os ataques aos direitos trabalhistas e para avançarmos rumo a novas conquistas.

Solidariedade aos trabalhadores europeus! A luta de lá é a mesma daqui!
Preparar a luta para resistir aos ataques que se anunciam!
Nenhum direito a menos, avançar em novas conquistas!


Assinam: INTERSINDICAL/Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora. Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas (ELAOPA),
Movimento Revolucionário e Unidade Classista/PCB.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

¡GLORIA ETERNA AL COMANDANTE JORGE BRICEÑO, HEROE DEL PUEBLO EN SU RESISTENCIA CONTRA EL OPRESOR!


Con profundo dolor, con el puño cerrado y el pecho oprimido de sentimiento, informamos a nuestro pueblo colombiano y hermanos latinoamericanos, que el comandante Jorge Briceño, nuestro bravo, altivo y héroe de mil batallas, comandante desde las épocas gloriosas de la fundación de las FARC - EP, ha caído, en su puesto de combate, al lado de sus hombres y al frente de sus responsabilidades revolucionarias, como resultado de un cobarde bombardeo al estilo de las blitzkrieg del ejército Nazi. Junto a él cayeron otros 9 camaradas a quienes también rendimos nuestro sentido homenaje.

Ha dejado de existir un hombre excepcional, de singulares virtudes personales, gran amigo y Camarada de extraordinario talento organizativo y militar. Un revolucionario ejemplar que dedicó por entero su vida a la causa de los humildes, maestro, preceptor y conductor de guerrilleros revolucionarios. Combatiente indoblegable, que durante más de cuatro décadas hizo morder el polvo de la derrota al ejército de los falsos positivos, aliado de los paramilitares, vasallo del imperio yanqui y enemigo jurado de los cambios sociales y de nuestro pueblo.


No nos quejamos. Como revolucionarios somos conscientes de los riesgos de una lucha como la que enfrentamos, obligados por las circunstancias, contra un enemigo implacable, en el tránsito por alcanzar la paz democrática con justicia social.


Nuestro compromiso con el cambio social y la Nueva Colombia no se doblega por los golpes que podamos sufrir en la lucha por conquistarla o por la caída en combate de nuestras unidades, que aunque nos duelen profundamente, también nos comprometen y estimulan a continuar adelante con mayor ahínco como homenaje a su memoria, a sus enseñanzas, a su ejemplo heroico, a su entrega y sacrificio.


Desde muy joven, "el Mono", como fraternalmente le llamábamos, abrazó la lucha revolucionaria. Siendo un campesino adolescente se vio envuelto en la vorágine de la violencia oligárquica contra el pueblo, que devino después del asesinato de Gaitán en 1948.

Desde 1968, empuñó las armas en defensa de su vida y de su pueblo. Aguerrido y audaz combatiente de primera línea durante toda su vida, fue, con Manuel Marulanda Vélez, Jacobo Arenas, Efraín Guzmán y una pléyade de revolucionarios, insigne constructor de las FARC EP, por lo que siempre lo llevaremos en nuestro corazón al lado de ellos y de Jacobo Prías Alape, Isaías Pardo, Hernando González Acosta, Raúl Reyes, Iván Ríos y tantos otros que han ofrendado su vida en el altar de la patria por la liberación de nuestro pueblo de la opresión militarista y oligárquica, por una Colombia democrática con dignidad, paz y justicia social.


Pasado el tiempo, se borrarán y olvidarán todas las calumnias, comparaciones e infamias difundidas sobre él, por sus enemigos de clase, por los gacetilleros y pirañas informativas al servicio de la desinformación y la guerra mediática, y será recordado eternamente por su pueblo, por los revolucionarios y los guerrilleros, como uno de sus más resueltos y firmes representantes, ejemplo de lealtad al ideario bolivariano, dignidad, transparencia, espíritu de sacrificio y valor a toda prueba.


En instantes como el actual, con profunda emoción y plenas convicciones, el Secretariado, El Estado Mayor y la guerrillerada reiteramos nuestra fidelidad a la causa de las FARC - EP, firmeza con sus principios revolucionarios y bolivarianos de independencia, justicia, dignidad y cambio social, banderas que jamás arriaremos!

Informamos que el Comandante Pastor Alape, es nuevo integrante pleno del Secretariado del Estado Mayor Central. También que el Bloque Oriental de las FARC - EP se llamará a partir de hoy “Bloque Comandante Jorge Briceño” que continuará el desarrollo de sus planes bajo el mando del Comandante Mauricio Jaramillo.

Una vez más, como desde hace 45 años lo hemos manifestado, reiteramos nuestra disposición a buscar la solución política del conflicto que logre abrir caminos de convivencia atacando y superando las causas que lo generan. Pero, en el entendido que iniciar un dialogo no puede condicionarse a unas exigencias unilaterales y a unos inamovibles, que como la historia reciente lo evidencia, todo lo que logran es dificultar cualquier intento de acercamiento.


A los combatientes revolucionarios del país los convocamos a redoblar la lucha y los esfuerzos por los objetivos de la libertad y los cambios. Los desesperados y mentirosos llamamientos de la oligarquía a abandonar nuestras convicciones, decisiones e ilusiones, solo pretenden llevar un mensaje de desesperanza a nuestro pueblo, que siente en las banderas de lucha guerrillera revolucionaria la posibilidad real de un futuro amanecer que lo reivindique y colme sus aspiraciones.


! Gloria eterna a los héroes caídos en la resistencia al opresor!


¡Gloria eterna a todos los combatientes que han entregado su vida por la causa de la liberación de nuestro pueblo!


Comandante Jorge Briceño, héroe de la Libertad, la Nueva Colombia, la Patria Grande y el socialismo: Presente, hasta siempre!


Secretariado de las FARC – EP


Montañas de Colombia


Septiembre 25 de 2010

A criminalização dos lutadores sociais


Por Rodrigo Oliveira Fonseca*

Publicado em 25 September 2010

Quase sempre nos vemos às voltas com gente se esforçando para justificar nossas misérias, tentando passar a outros as pílulas que melhor lhes servem de alívio às dores – ou de estimulante ao sadismo, em casos mais raros, sérios e graves.

Com o benefício da distância no tempo, vemos com muito mais intensidade os disparates de algumas destas justificativas. Vamos à década de 1880, em que se delineava a formação da república brasileira. Dentre as forças políticas que se puseram na luta contra a monarquia, o positivismo serviu de ideologia charmosa para encobrir permanências e simular uma ruptura, deixando os princípios de lado [1] e trabalhando um imaginário republicano de Ordem e Progresso. Juntamente ao debate sobre o melhor regime político, havia outro, mais candente ainda, sobre a abolição da escravidão no país e a incorporação da massa dos negros libertos à produção assalariada – tema que deixava muitas dúvidas na cabeça dos proprietários-coronéis, em especial quanto à Ordem e ao Progresso de seus negócios.

No Jornal do Comércio, em 1883, Miguel Lemos, presidente da Sociedade Positivista do Rio de Janeiro, publicou o texto A Incorporação do Proletariado Escravo e o Recente Projeto do Governo com o intuito de responder cientificamente a estes receios. Defendeu o caráter pacífico dos africanos e seus descendentes, a sua afetividade, o que seria uma condição excelente para a transformação deles em trabalhadores assalariados. Nas suas palavras lemos:

O africano é, naturalmente, venerador, e por isso submete-se; não é o medo, nem o interesse, que o mantém na escravidão, é o amor para com os senhores que eles reputam seus superiores. A submissão do africano é análoga à submissão do soldado ao general; repetimos, é fruto da veneração, e não do interesse [2]”.

Com veneração aos senhores, com adoração ao conforto da cela, o povo escravizado aparece aí estigmatizado como uma raça de essência escrava.

Mas se isto tivesse cabimento por que os escravizados eram tratados pelos senhores de engenho com a fórmula do PPP – pau, pão e pano? Em geral, assim que chegavam à propriedade, após serem comprados nos mercados, os cativos tomavam uma “surra disciplinadora” para jamais esquecerem-se dos riscos da desobediência aos seus senhores. Mesmo os clérigos católicos, defensores da moderação no tratamento dos
escravos, contra os excessos cometidos pelos senhores, mesmo eles acreditavam que somente a disciplina, o castigo e o trabalho poderiam controlar a superstição, a indolência e os maus modos dos africanos [3].

Alguém poderá então, com alguma malícia até, dizer que os cativos acabaram sofrendo o que se chama Síndrome de Estocolmo, a afeição da vítima pelo seu seqüestrador, ou o complexo de mulher de malandro, que acaba sentindo falta de apanhar. Eis então que surge outra justificativa, mais complexa e perversa que a de Miguel Lemos sobre a submissão à escravidão. Essa justificativa do mesmo modo não se sustenta, pois com
toda a crueldade das torturas às quais os cativos eram constantemente submetidos – não apenas em sua memorável recepção -, ainda assim a luta contra a escravidão por parte dos escravizados foi intensa e permanente.

Desse modo, não bastou a fórmula do pau, pão e pano, ou da disciplina, castigo e trabalho. Foi necessário criminalizar com toda a força a figura do cativo que não se enquadrava no perfil desejado de sujeito submisso (fosse ele submisso por “afeto”, fosse por medo e interesse). Os quilombos, aldeias formadas por escravos fugidos e outros marginalizados sociais, espalhavam-se pelas matas e montanhas em diversas regiões do país. Frente a isso, o posto de capitão do mato foi oficialmente criado na Bahia em 1625, para rastrear e capturar cativos foragidos, e em 1699 qualquer um que matasse um quilombola (o morador de quilombos) estaria isento de punições. O quilombola capturado vivo era marcado a ferro quente com um F no ombro, e se fosse
reincidente, diante desse atestado de antecedentes criminais, tinha uma orelha cortada [4].

Mais uma vez, então, encerro com questões:

Esse ódio voltado contra os que se desviam do imaginário de cordialidade e submissão, não segue de algum modo presente na atual criminalização dos lutadores sociais, sobretudo daqueles que lutam por terra e moradia?

Quais são as novas técnicas que marcam simbolicamente a marginalidade dos que hoje fogem da submissão a condições miseráveis?

E a pergunta que já fiz antes: estamos vivendo de passado?

Notas:

1. A frase original de onde saiu o lema inscrito em nossa bandeira é “O amor por princípio, a ordem por
base e o progresso por fim”, de autoria do filósofo positivista francês Auguste Comte.
2. Extraído do livro Onda Negra, Medo Branco; o negro no imaginário das elites – século XIX, de Célia Maria Marinho de Azevedo. Editora Paz e Terra, 1987.
3. Segundo Stuart Schwartz, no livro Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial (1550-1835). Companhia das Letras, 1988.

* Rodrigo Oliveira Fonseca - Este autor possui 2 postagens n'A Identidade Bentes.

Jornalista formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em história social da cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), professor-bolsista e doutorando em estudos da linguagem na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Entre em contato com o autor


15 de octubre: Día de Solidaridad con Haití



Ante la renovación del mandato de la MINUSTAH por parte de las Naciones Unidas llamamos a las organizaciones y movimientos sociales a movilizarnos este 15 de octubre -en el marco de la Semana de Acción Global contra la Deuda y las Instituciones Financieras Internacionales-

Por la anulación de la DEUDA y el retiro de los tropas de ocupación

Hace ocho meses, contemplamos horrorizados la destrucción de Haití y la pérdida de miles de vidas, como consecuencia de un fuerte terremoto. Hoy, la situación sigue siendo muy crítica. Gran parte de la población de Puerto Príncipe se encuentra en un estado de precariedad total, viviendo en las calles sin contar con las condiciones mínimas de supervivencia ni asistencia alimentaria y sanitaria. Así, 1.500.000 haitianos se quedaran sin techo y más de 200.000 ni siquiera tienen una carpa o lona para refugiarse. De los “refugios temporales” previstos, solo el 4.5% han sido construidos. Existen 2.000.000 de personas vulnerables a la desnutrición.

El terremoto que afectó al país, profundizó la destrucción de la población, como consecuencia de años de aplicación de las políticas neoliberales, los ajustes estructurales y el continuo pago de la deuda, sumado a la violación de los derechos humanos por parte de la ocupación militar.

En medio de la tragedia, las tropas de la MINUSTAH, la Misión de las Naciones Unidas para la Estabilización de Haití, demostraron una vez más su inoperancia y rotundo fracaso al no estar a la altura de las circunstancias y necesidades. Las tropas no realizaron ningún tipo de actividad durante varios días, frente al horror, con miles de cuerpos desperdigados por la ciudad.

La respuesta recibida fue un dispositivo de remilitarización del Comando Sur de los Estados Unidos con cientos de marinos, 26 barcos, 120 aviones, portaviones y demás armamento de guerra. ¿Esa era la ayuda que necesitaba el pueblo haitiano? Estados Unidos ni siquiera destino un dólar de asistencia bilateral para la búsqueda y rescate post-terremoto.

El Fondo Monetario Internacional anuncio recientemente la condonación de la deuda reclamada a Haití, con la hipocresía que nos tiene acostumbrados. La condonación viene atada a la apertura de un nuevo proceso de endeudamiento para la reconstrucción del país y los negocios y beneficios de las grandes empresas multinacionales dedicadas al rubro de la construcción. En este sentido, también llama la atención el valor del contrato acordado por 260.589 dólares, al mes siguiente del terremoto y sin licitación, por el Gobierno de los Estados Unidos a la empresa GEO (Grupo privado de Gestión de Cárceles)

La ayuda prometida por el Gobierno de Francia a través de contribuciones a agencias de la ONU, ONGs y a la Cruz Roja contabilizaba 180 millones de dólares, pero nunca fue desembolsada. La misma situación problemática se percibe en el proceso de donaciones recolectadas por los grupos de socorro en los Estados Unidos: de 1.300 millones de dólares recolectados por la Cruz Roja Estadounidense y de los 609 millones de dólares por los Servicios Católicos de Socorro, sólo se ha gastado 179 millones de dólares hasta el momento. Como resultado, a septiembre de 2010, el pueblo haitiano sólo recibió el 19% de los recursos prometidos por la comunidad internacional para su bienestar.

La Comisión Interina para la Reconstrucción de Haití (CIRH) viene a complementar el trabajo de la MINUSTAH, dando el toque final al dispositivo de ocupación y administración neocolonial de Haití por parte de las potencias extranjeras.


15 oct: ¡Basta de falsas soluciones para Haití!

A pesar de esta situación, el pueblo haitiano sigue resistiendo y dando ejemplo de su dignidad, demostrando la capacidad de organización, creatividad, movilización y lucha frente a los planes imperialistas de ocupación económica y militar

Ante la renovación del mandato de la MINUSTAH por parte de las Naciones Unidas llamamos a las organizaciones y movimientos sociales a movilizarnos este 15 de octubre -en el marco de la Semana de Acción Global contra la Deuda y las IFIs- exigiendo el fin de la ocupación económica y militar y la anulación absoluta e incondicional de la deuda.

Más información: jubileosur@gmail.com /// www.jubileosuramericas.org

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Comandante Jorge Briceño e os falcões da morte



por Carlos Aznárez [*]



Sempre que um revolucionário cai em combate surgem, como é de esperar, dois posicionamentos diametralmente opostos. Alguns, como o governo fascista colombiano, seu exército, sua burguesia e seus protectores e fornecedores de logística e armamento (bases militares dos EUA inclusive), festejam de modo torpe e vitoriam a morte.


Tal como aconteceu com o Che, agora voltam a exibir cadáveres, a deixá-los fotografar (por repórteres tão obscenos quanto eles), a assinar colunas "de opinião", nas quais pedem mais e mais sangue, a gerar adesões de mandatários da extrema direita latino-americana e europeia, que se somam assim ao conciliábulo de bruxos e comprazem-se com este festival sanguinolento, os desejos de "paz" das suas respectivas oligarquias. Uma "paz" que todos eles precisam para continuarem a acumular riquezas e continuar a esmagar até o limite os milhões de famintos dos seus respectivos países.


No caso do Comandante Jorge Briceño, que todo o mundo conhece como "Mono Jojoy", volta a repetir-se esta situação, com a agravante de que até ficou entre parênteses a possibilidade de que os insurgentes atacados e assassinados tenham podido cair "combatendo" no sentido literal da palavra. E dizemos isto porque o inimigo enfrentado pelas FARC e pelo ELN é o mesmo que suportam iraquianos, afegãos, palestinos e outros rebeldes deste planeta, é um inimigo covarde, rasteiro, miserável e sobretudo bestial. Para "resolver" este tipo de confrontações não apela ao corpo a corpo como em antigas e épica batalhas. Agora, este inimigo emprega toda a tecnologia militar que lhe fornecem seus protetores de Washington. Neste caso pontual, o exército de Santos utilizou na sua operação "Sodoma" nada menos que 30 aviões e cerca de 27 helicópteros artilhados que bombardearam, metralharam e massacraram tudo o que encontraram na sua passagem, fossem seres vivos ou a própria natureza que os protegia, naquela distante zona do Meta, em La Macarena. Se depois de tão descomunal ataque de surpresa alguém teve a sorte de não morrer, isso não tardou devido ao tiro de graça que lhe dispararam os covardes uniformizados do corpo de infantaria.


Cabe imaginar o quadro de horror que se verificou observando algumas das fotos que foram distribuídas sobre a destruição do acampamento pelo lado do atacante. São cenas muito parecidas ao que ocorreu no ataque impune ao acampamento do comandante Raúl Reyes, ou esta mesma semana na incursão aérea contra um núcleo combatente das FARC na zona do Putumayo.


O império hoje regozija-se anunciando que "as FARC estão derrotadas" e que só lhes resta render-se, entregar as armas e, de joelhos, aceitar o castigo que merecem por haver desafiado o poder estabelecido.


É precisamente neste ponto que não concordamos com Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia pela graça de Obama e toda a sua corte do Pentágono imperial armamentista. As FARC e o ELN não se lançaram à montanha há meio século por puro gosto e sim porque a situação em que vivia o povo colombiano nesses anos era de total pauperização e miséria estrutural. Como bem recordam escritos do Comandante Marulanda: "quando decidimos levantar-nos em armas, o que mais nos justificava fazê-lo era ver os filhos dos camponeses morrerem aos montões por culpa da fome, enquanto seus país sofriam a impotência e a dor de não poder evitá-lo".


Alguém acredita que esta situação de pobreza e exclusão não continue a provocar estragos na Colômbia atual? Alguém pensa que a explosiva situação social que gera contínuas greves operárias e estudantis, marchas ou reuniões indígenas e protestos de todo tipo a toda largura e comprimento do território colombiano, são uma invenção da insurgência, ou simplesmente a realidade de um país no qual dez famílias apoderam-se dos 90% do que produz o grosso da população? Mas, além disso, alguém supõe que uma insurgência como a que se desenvolve na Colômbia há cinco décadas poderia haver subsistido se amplos sectores desse povo (operários, estudantes, camponeses) não lhe servissem de viveiro para continuar a gerar respostas dignas a tanto ódio e morte desencadeado pelos governos liberais e conservadores?


Equivocam-se Santos e seus sequazes quando crêem que a morte dolorosa do Comandante Briceño e de suas companheiras e companheiros assassinados vai paralisar a luta da insurgência. Quando se trata de países arrasados pela destruição que provoca o capitalismo, é claro que a morte de revolucionários causa tristeza. Cerram-se os dentes pela raiva que provoca o facto de que os melhores filhos do povo tenham que pagar com as suas vidas sua ânsia de liberdade, mas a seguir surge a digna resposta de continuar a batalha em que se empenharam seus antecessores.


Também se equivocam aqueles que, a partir de posições rebeldes mais moderadas, exigem aos que batalham que abandonem esse caminho e se integrem na "política" para não dar mais desculpas ao imperialismo na sua acção destruidora. Basta apenas recordar quantos milhares de mortos custou à insurgência adoptar esse caminho nas fileiras da União Patriótica, participar em eleições, obter excelentes resultados e a seguir contemplar com impotência como o governo de serviço amparava o paramilitarismo para assassinar os militantes eleitos. Propor tais alternativas, sem que os problemas estruturais da realidade colombiana se tenham resolvido, com um exército e um paramilitarismo em plena ebulição, com nove bases norte-americanas e milhares de assessores e tropa de combate posicionadas por todo o território, é francamente uma convocação ao suicídio. Salvo que o que se esteja buscando seja precisamente isso, a fim de potenciar um discurso tão politicamente correcto quanto ineficaz no plano estratégico. O imperialismo não distingue entre moderados, progressistas e revolucionários na hora do aniquilamento para impor seus objectivos de dominação.


O Comandante Jorge Briceño nasceu de mãe e pai guerrilheiros, viveu praticamente toda a sua vida levantado em armas e nesse andar irmanou-se a Marulanda, Jacobo Arenas, Alfonso Cano, Simón Trinidad, Sonia, Raúl Reyes, assim como Camilo Torres, o Padre Manuel Pérez, o Comandante Gabino e outros insurgentes como eles, que abandonaram todas as comodidades da vida "normal" precisamente para que milhões de pobres possam alcançar a normalidade de ter comida, tecto e terra para eles e seus descendentes.


Nem Briceño, nem Lucero Palmera, nem os que estão enterrados em vida nos cárceres tumba colombianos ou nas masmorras iaques para os quais foram extraditados, são terroristas, nem seres demoníacos ou malévolos (como gostam de caracterizá-lo os media ao serviço da repressão). São patriotas latino-americanos que algum dia serão homenageados como deve ser. Como o foram outros tão "terroristas" como eles, chamados Tupac Amaru, Bartolina Sisa, Manuela Sáenz, Martí, Bolívar, Sandino, Mandela, Farabundo Martí, Sendic, Ernesto Guevara, Camilo Cienfuegos, Inti Peredo, Filiberto Ojeda, Miguel Enríquez…


Nesse momento, talvez não tão longínquo, seus exemplos de entrega e sacrifício estarão acima de todo o veneno vertido contra eles por aqueles que praticam hoje o Terrorismo de Estado ou massacram nossos povos.


Finalmente, basta só desejar que vozes exemplares como as da senadora Piedad Córdoba, mulher íntegra e valente, sejam escutadas. Ela, apelado a toda lógica, sabe que a única solução para um conflito político e armado é a negociação entre as partes. Sabe também que a insurgência não é o problema, como já o demonstrou no Caguán. O obstáculo são os falcões da morte. Enquanto a sua doutrina continuar a ser "a solução militar", que não haja dúvidas: continuará a haver luta.


[*] Jornalista, Director do Resumen Latinomericano

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .


sábado, 25 de setembro de 2010

O povo colombiano e o mundo observam o triunfalismo macabro e a euforia guerrerista da classe governante colombiana, feito perfeitamente refletido na imprensa amarelista do regime, que acusiosa tem desplegado edições especiais, não para lamentar a violência nem para clamar pela paz, como demandam os colombianos, mas para cantar uma falsa e vitoriosa aniquilação da Insurgência.


Porta-vezes do governo e analistas de bolso nutrem a pretensão que por meio século tem amamantado a classe latifundiária e corrompida que governa: extermirnar pela via militar a rebelião insurgente.


Longe demais, estão da realidade que representam as FARC-EP na Colômbia e, seu símbolo revolucionário de resistência, guias que hoje se manifestam mais lá da América Latina.


Sabemos que os executores da guerra do regime, nem por um minuto pensam que sua bombas de racimo podem alcançar seus soldados e policias que permanecem como nossos prisioneiros de guerra na selva. Nada lhes impede lançar seus bombardeios ferozes, incluso assassinar seus próprios homens que dignamente têm defendido suas políticas.


Essa é a personalidade violenta e excludente do regime que enfrentamos e, que pese às dificuldades que oferece a confrontação, seguiremos enfrentando, enquanto tenhamos, como até hoje, o respaldo popular do povo humilde e preterido que engrandece a resistência guerrilheira. Esse é o secreto que nos projeta rumo ao futuro, tanto nas selvas quanto nas cidades da Colômbia


Enquanto haja injustiça, deslocados pela violência do regime, concentração da terra e da riqueza em poucas mãos, bandos de narcotraficantes e paramilitares co-governando, impunidade, corrupção, pobreza extrema, ausência de garantias para participar politicamente pela via pacífica e democrática e, enquanto haja perda de soberania e saqueio de nossos recursos naturais, aí seguirão aparecendo sem cessar os viveiros genuinos para a existência das FARC-EP.


Porém, continuamos reclamando uma oportunidade para a paz, não para a rendição como obstinada e estupidamente o pensa o regime. Aquilo que reclamamos já foi comunicado com absoluta clareza pelo nosso Comandante Alfonso Cano: O único caminho é a solução política e pacífica para o conflito social e armado interno e, nela somos e seremos fator determinante, as demais estrategias só contribuem a prolongar o espiral da guerra.


Por fim, queremos reafirmar que não nos alegra a morte de nosso adversário. Jamais a nossa Revista nem a emissora Resistência, órgãos informativos das FARC-EP têm comemorado morte alguma.


Pelo contrario, assumimos com disciplina o pensamento fariano e, os linhamentos do Estado Maior e de seu Secretariado, que claramente y desde sempre têm lamentado a violência e, defendido e proposto o diálogo e a paz. Por acaso não foi essa a aspiração da exterminada União Patriótica? E não são os mesmo linhamentos democráticos, pluralistas e pacifistas do Movimento Bolivariano pela Nova Colômbia?


Convocamos tanto a comunidade nacional quanto a internacional, a que não se deixem enganar pelos cantos de sereia que têm proclamado o presidente J.M. Santos desde Nova Iork e seus esbirros desde os periódicos e microfones da Colômbia.


Não é pela via do extermínio do contrário que Colômbia encontrará a paz e a reconciliação. Em seu momento o Secretariado comunicará a realidade do acontecido nas selvas do sul da Colômbia. Por isso, nada acrescentamos sobre esses acontecimentos, neste momento. Entretanto, nos cobre a honra e a glória de seguir lutando e resistindo até alcançar uma Nova Colômbia, em paz com justiça social e democracia.


Revista Resistência, edição nacional, setembro 24 de 2010


Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira