sexta-feira, 20 de junho de 2008

O pragmatismo do PT: na vala comum, nadando à lama.





O PARTIDO










"... a luta interior dá força e vitalidade ao partido; a melhor prova de fraqueza de um partido é sua posição difusa e a extinção de fronteiras nitidamente traçadas; o partido reforça-se depurando-se..."

(trecho de uma carta de Lassale a Marx, de 24 de junho de 1852)

A maior traição vivida pela esquerda brasileira.

Além de aprovar a aliança com o PSDB em Aracaju, a Executiva Nacional do PT decidiu autorizar a parceria dos petistas com o DEM - que faz ferrenha oposição ao governo Lula - para a disputa à Prefeitura de Volta Redonda (RJ). Mais: em Campinas, o PT apoiará a candidatura à reeleição do prefeito, Hélio de Oliveira Santos (PDT), com o aval do DEM.

Apesar do apelo do PSB para que a base aliada aderisse à campanha do prefeito Serafim Corrêa, o PT aprovou coligação com o PPS, partido que também faz oposição ao Planalto e estava fora do arco de alianças recomendadas pelo comando da sigla. Não houve acordo, porém, em Cabo Frio (RJ): como duas alas do PT se digladiavam - uma querendo unir-se ao PSDB e outra, ao PMDB -, o partido proibiu o casamento e mandou a seção municipal lançar candidato próprio

quinta-feira, 19 de junho de 2008

UMA AÇÃO ORQUESTRADA CONTRA OS MOVIMENTOS SOCIAIS





















Amigos e Amigas da luta pela terra,

Enviamos abaixo a Nota divulgada sobre os despejos ocorridos ontem em Coqueiros do Sul, em duas áreas que estavam cedidas às famílias acampadas. Gostaríamos de alertá-los que já existem pedidos do Ministério Público para despejo dos acampamentos de São Gabriel (de uma área que é pré-assentamento) e dos acampamentos de Nova Santa Rita e Pedro Osório, que estão em áreas de assentamento. Estes pedidos já se encontram com Juízes das respectivas Varas e poderão ser executados a qualquer momento.

Contamos com seu apoio neste momento de repressão, não apenas ao Movimento Sem Terra, mas ao conjunto dos movimentos sociais,

Um forte abraço e boa luta,

Coordenação Estadual MST-RS

UMA AÇÃO ORQUESTRADA CONTRA OS MOVIMENTOS SOCIAIS


Métodos e Argumentos do Ministério Público e da Brigada Militar ressuscitam a Ditadura Militar no Rio Grande do Sul.


No dia de ontem (17/06), centenas de famílias de trabalhadores Sem Terras foram despejados de dois acampamentos pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul no município de Coqueiros do Sul. A duas áreas pertencem a pequenos proprietários e estavam cedidas para a instalação das famílias. Os Barracos e plantações foram destruídos, além das criações de animais, que foram espalhados, para que as famílias não pudessem leva-los. Cumprindo ordens do Poder Judiciário, as famílias foram jogadas à beira da estrada em Sarandi no final da tarde.

É preciso lembrar que este acampamento a beira da estrada para onde foram levadas, é o mesmo local de onde foram despejadas há um ano. Até quando estes trabalhadores vão permanecer lá? Quanto tempo levará até o próximo despejo?

O despejo de ontem não se trata apenas de mais um ato de violência e intransigência da Governadora Yeda Crusius e da Brigada Militar. Há um nefasto projeto político em curso no Rio Grande do Sul, envolvendo a proteção dos interesses de empresas estrangeiras, que são também grandes financiadoras de campanha, a supressão de direitos civis e a repressão policial. A ação faz parte de uma estratégia elaborada pelo Ministério Público Estadual para impedir que qualquer movimento social possa se organizar ou manifestar-se. Juntos, o Ministério Público Estadual e a Brigada Militar ressuscitam os métodos e práticas da ditadura militar, ameaçando qualquer direito de reunião, de organização ou de manifestação.

Na ação civil que determinou o despejo ontem, os promotores deixam claro sua inspiração pelo golpe militar de 1964, ao lembrarem que o golpe que restringiu as liberdades civis no Brasil, “ pacificou o campo”.

O despejo de uma área cedida, a ameaça de multa a seus proprietários se voltarem a apoiar o MST e as promessas de que novos despejos ocorrerão nos acampamentos em São Gabriel (num pré-assentamento), em Nova Santa Rita e em Pedro Osório (ambos em áreas de assentamentos) são decisões autoritárias que ameaçam não apenas o Movimento Sem Terra, mas estabelecem uma política de repressão para todo e qualquer movimento social.

Ao mesmo tempo em que os movimentos sociais são perseguidos e criminalizados, não se vê nada para recuperar os R$ 44 milhões roubados dos cofres públicos para o financiamento eleitoral no esquema do DETRAN.

Da mesma forma, quando grandes empresas estrangeiras criam empresas-laranjas e adquirem terras ilegalmente no Rio Grande do Sul, que somente agora foram indeferidas pelo executivo, não se vê nenhuma ação do Ministério Público, judiciário ou do executivo estadual.

No ano passado, após a Marcha à Fazenda Guerra, o Ministério Público propôs um termo de ajuste onde o Poder executivo federal assumia o compromisso em assentar mil famílias até o mês de abril deste ano. Nos causa estranheza que não hajam mais cobranças do Ministério Público para o cumprimento do acordo, que este mesmo poder propôs. E ainda, que agora decrete o despejo das famílias, que poderiam estar assentadas e produzindo alimentos, caso o mesmo acordo tivesse sido respeitado.

Há interesses que ainda se encontram ocultos nas ações desta semana e nas medidas que o MPE anuncia. O certo é que a volta dos regimes autoritários e repressivos, a serviço de interesses obscuros, ameaça a todo o povo gaúcho.

Coordenação Estadual MST - RS

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Acerca de uma ordem de Uribe emitida por Chávez e outros desatinos







, por Dax Toscano [*]







O presidente Hugo Chávez Frías demonstrou, ao longo da sua permanência no governo, manter uma postura consequente com os interesses dos sectores populares na Venezuela; do mesmo modo, seu discurso e suas acções contra o imperialismo ianque foram frontais. Chávez exprimiu pela palavra e com actos concretos sua solidariedade internacionalista com os povos latino-americanos, ainda que muitas acções lamentavelmente se hajam canalizado através dos governos da região e não através do trabalho directo com organizações revolucionárias e progressistas latino-americanas.

Apesar do exposto, o presidente Chávez, sobretudo a partir da derrota sofrida no referendo realizado a 2 de Dezembro de 2007 a fim de decidir acerca de uma mudança constitucional proposta principalmente por ele, cujo objectivo fundamental era dar maior poder ao povo e possibilitar a aceleração das mudanças revolucionárias na Pátria de Bolívar, assumiu em diversas ocasiões atitudes, através da sua palavra, que contradizem sua constante pregação pela construção do socialismo, a luta anti-imperialista e a defesa dos interesses do povo venezuelano. Diante do exporto, é necessários efectuar algumas precisões.

1. É evidente que o presidente Chávez se encontra sequestrado pelo aparelho burocrático que o cerca. Há uma mudança completa na conduta do líder da revolução bolivariana. Sua prática o demonstra. Já não existe um contacto directo com o povo. As aparições públicas fazem-se nas grandes concentrações, bastante desgastadas, em coliseus ou avenidas onde o povo escuta passivamente os discursos de Chávez. O contacto directo com as pessoas, com a classe trabalhadora, não se dá. Os grupos próximos ao presidente são os burocratas oportunistas disfarçados de bolivarianos e, agora, também de socialistas. São os reformistas, representantes do chamado socialismo do século XXI, corpo de ideias elaboradas pelo senhor Heinz Dieterich, personagem chave no estancamento da revolução venezuelana e latino-americana que a todo custo tem pretendido evitar que a classe operária assuma o controle do processo revolucionário.

2. Essa desvinculação das bases que formam o movimento revolucionário bolivariano é uma das causas que leva Chávez a não encontre o rumo adequado para a revolução e a tão relembrada construção do socialismo. Há que ressaltar neste contexto, como um elemento importante, o projecto de construção de um partido de massas. Contudo, esse partido deve ter um corpo de princípios teóricos coerentes que permitam levar adiante, na prática e através de uma luta permanente, a tomada do poder para construir a sociedade socialistas. Se esse partido está conformado e estruturado da mesma maneir que o Estado ou o governo, se não se desburocratiza em primeiro lugar, não chegará a constituir-se como vanguarda da revolução. Se a organização revolucionária não propõe a destruição da velha ordem capitalista, se fala da conciliação de classes e, portanto, não luta para afectar os interesses da oligarquia e do imperialismo, não avançará em absoluto na sua consolidação como partido revolucionário.

3. O isolamento do povo fez com que Chávez não compreendesse a dimensão das exigências populares, das bases revolucionárias, chegando inclusive a acusar esses sectores de serem os responsáveis pela derrota no referendo de Dezembro de 2007. Talvez pelo seu mal estar, não se deu conta de que os verdadeiros culpados – para além do imperialismo ianque, da CIA, da oposição fascista e da falsimedia que efectuaram uma poderosa campanha de terrorismo económico e mediático contra o seu governo – foram seus ministros, seus assessores e personagens servis que trabalham no governo. Também há que dizer com clareza que Chávez está inflado, o que o levou a manter uma cegueira frente ao evidente. O povo exige o aprofundamento da revolução e Chávez respondeu que é necessário reduzir o andamento do processo de mudanças. Foi Chávez que não compreendeu as exigências do povo e foi ele que não se colocou à altura das circunstâncias.

4. Cegueira, vaidade, irreflexão, má assessoria podem ser os elementos que fizeram com que Chávez lançasse declarações absurdas contra os que, segundo ele, são extremistas por quererem acabar com a grande propriedade privada. Chávez, ao invés de avançar politicamente, retrocedeu à sua antiga posição de defesa da terceira via que é o que representa realmente o famoso socialismo do século XXI. Pretender levar adiante a conciliação de classes foi um dos mais graves erros do líder bolivariano, o que deu mais força à direita. Chávez deveria ter claro que onde existe a grande propriedade privada, principalmente sobre a banca, sobre a terra e as indústrias básicas e de serviços, há exploração social. Enquanto Chávez fazia essas declarações, a oligarquia venezuelana, em obediência aos planos do imperialismo ianque, continuava, e ainda continua, com a especulação de produtos e o desabastecimento dos alimentos nos mercados. Esses são os empresários e capitalistas honestos do quais fala Chávez. Tão equivocada foi a sua posição que num cenário onde estavam reunidos os sectores comprometidos com a revolução, o povo indignado perante o primeiro revés eleitoral do chavismo começou a lançar acusações e insultos contra a burocracia de T-shirt e boina vermelha, diante do que Chávez desgostoso começou a repreende-los, ao invés de escutar a voz do povo.

5. O cúmulo do absurdo deu-se quando o presidente Hugo Chávez, ingenuamente, concedia a amnistia a um grupo de golpistas que foram os responsáveis directos das mortes e assassinatos de vários pessoas em Abril de 2002. Fê-lo como um sinal de boa vontade? Ou como sinal de fraqueza? Seja qual for a razão, Chávez, mais uma vez, com essa medida beneficiava os sectores da oposição fascistas e deixava de lado as famílias de Puente Llaguno, da avenida Baralt, o que, inclusive, significou um agravo à memória de Danilo Anderson. Chávez deve recordar que aquele que não aprende com a história está condenado a repeti-la. A luta é pelo poder, não só pelo governo; e nessa luta a oligarquia e o imperialismo utilizará todos os meios ao seu alcance para manter a ordem estabelecidas. Chávez na sua ingenuidade pode crer que a sua moderação fará que eles se moderem, mas eles, em troca, interpretarão como sinal de fraqueza e começarão a golpear com mais força.

6. A nível internacional Chávez também se mostrou incoerente. Primeiro lança ataques contundentes contra o narco-paramilitar Uribe, para a seguir acabar dando-lhe a mão e a rir com o genocida do povo colombiano na Cimeira do Rio celebrada na República Dominicana. O presidente Chávez deve ser consistente tanto com o que diz como com o que faz. Não deve actuar de acordo para que, como a falsimedia quer que o faça, digam que é um moderado, um personagem politicamente correcto.

7. O show não culminou. A seguir a outros rounds entre Chávez e seus diplomatas contra o fascista colombiano, nos quais os insultos e as acusações iam e vinham, principalmente após o circo montado pelos computadores supostamente de propriedade do comandante Raúl Reyes e do relatório da Interpol, o presidente venezuelano, consciente ou inconscientemente, mais uma vez deu mostras de querer congraçar-se com o seu homólogo colombiano, desta vez emitindo disposições para as FARC-EP com um discurso que nem o próprio Uribe teria feito tão bem: "libertem os prisioneiros em troca de nada", "deixem a luta armada, isso já passou à história", "vocês são a desculpa para os ataques dos EUA na região". Parece que Chávez não leu a carta de Simón Trinidad, prisioneiro político do império, na qual cita Nelson Mandela o qual diz que "a forma de luta não a determinam os oprimidos e sim os opressores". O presidente Chávez deve dar-se conta de que não são as FARC-EP as que querem continuar alçada em armas por estarem obcecadas com esse tipo de luta. É o estado colombiano que, através da prática da violência institucionalizada, obriga os revolucionários a defenderem-se e a combater legitimamente pela armas o poder opressor.

8. Clausewitz disse que a guerra não é senão a continuação da política por outros meios. A FARC-EP são uma organização político-militar, não apenas militar. Parece que Chávez não quer recordar que quando as guerrilhas aceitaram negociar a paz e inclusive participar nos processos eleitorais da democracia burguesa colombiana, foram assassinados 5000 membros da União Patriótica. O que se passaria agora se os guerrilheiros chegassem a desmobilizar-se? Acaso não é uma lição o que sucedeu com o M-19? Não é um ensinamento o que aconteceu com os guerrilheiros na Guatemal e em El Salvador? Os paramilitares ficariam muito satisfeitos por matar seus inimigos desarmados. Chávez pede que as FARC-EP acabem com a luta armada sem perceber que os que têm o poder poderão continuar a fazer uso da violência sem que os outros tenham capacidade resposta. É um absurdo pedir que se acabe com uma estrutura organizativa popular criada com base no suor, sacrifício, dor e morte. Do mesmo modo é uma ingenuidade pensar que as FARC-EP devem desmobilizar-se para a seguir conseguir espaços políticos dentro da ordem burguesa. Isso fizeram-no os guerrilheiros do M-19 como Carlos Pizarro ou Navarro Wolf. As FARC têm um projecto mais amplo cujo objectivo é mudar a estrutura de um Estado fascistóide, corrupto, pro-ianque que mergulhou a maioria da população na pobreza.

9. Chávez advogou também pelos prisioneiros em poder das FARC-EP, fundamentalmente por Ingrid Betancourt. O comandante Pastor Alape fez uma reflexão sobre isto: A saúde de Ingrid e do resto dos prisioneiros em poder das FARC-EP também deveria levar o mundo a pensar na saúde dos milhões de colombianos e colombianas que vivem na pobreza. Por outro lado, o presidente Chávez também deveria propor com a mesma ênfase que se libertassem os prisioneiros em mãos do Estado colombiano e que estão a ser torturados nos cárceres.

10. O açodamento de Chávez nas suas declarações levou-o a dizer que as FARC-EP são o pretexto dos EUA para criar conflito na região. Como conhecedor da história, Chávez deve saber que os Estados Unidos desde o século XIX tem criado conflitos entre os povos da América. Os EUA historicamente pretenderam tornar inimigos nossos países. Para isso valeram-se de governos títeres e de ingénuos que, temerosos frente ao seu poderio militar, querem conciliar com esses governos títeres. As FARC-EP, ao contrário do que assinala Chávez, constituem garantia para que o imperialismo não tenha lançado ataques mais contundentes contra a região.

11. O presidente Chávez está no seu direito de exprimir suas posições em relação a quaisquer temas. Mas não pode pretender converter-se no guia espiritual da luta de outros povos. Deve manter respeito e consequência com as organizações revolucionárias que demonstraram ser firmas na luta contra o imperialismo e as oligarquias crioulas na América Latina. Só os povos são os que decidem. Eles são os verdadeiros actores e sujeitos da mudança. Não os mecenas de qualquer tipo. O que diria Chávez se as FARC-EP ou outra organização revolucionária lhe pedisse que lhe possibilitasse a saída ao ar da RCTV? Ou o que faria se lhe exigissem que se isolasse de Cuba porque essa é a desculpa do imperialismo para perturbar a região?

12. Chávez deve definir com quem mantém relações estreitas: se com os governos ou com os povos e suas organizações revolucionárias.

Nesta luta o caminho que resta está entre fazer uma verdadeira revolução socialista ou uma caricatura de revolução. E, finalmente, Chávez deve aprender que quando as palavras estão a mais o melhor é manter silêncio.

Quito, 11 de Junho de 2008

Ver também:

UNIDADE CLASSISTA





Olhem a saudação dela! (comentário Raoul)











Espiem, na imagem abaixo, o pragmatismo do PT, aliança com PP que é o mesmo PDS, Arena da ditadura militar. PT, sssSeentido, direeiiita volver!!!!!! Agora quer aliança com o PSDB. Parva Política Brasileira! (comentário Raoul)













Camarada!

O Fascismo não é um privilégio só do PSDB, aqui em Osório ele está também no PT.
Após ouvir o discurso de membros da chapa2, na sala dos "professores", a minha indignação foi tal que, me obriguei a escrever algo.
Segundo a candidata Terezinha a chapa é composta por uma ELITE DE PROFESSORES, e o candidato a tesoureiro afirmou que está na hora de tirar os funcionários de escola da direção do núcleo.

, por Paulo R. R. Sanches

e-mail: paulor.r.sanches@bol.com.br

UNIDADE CLASSISTA


Porque apoiamos a Marli e estamos na CHAPA1!


A Marli, essa, merendeira, negra e atrevida, desafia o sistema cotidianamente. Esse sistema injusto e desigual, enfrentando o preconceito “Hitleriano Mussolinista” dos que não conseguem suportar o fato de uma funcionária dirigir (com muita competência) um núcleo que historicamente foi dirigido por professores. Apesar da diretoria ser de nove membros esses individualistas só conseguem enxergar o a figura do Diretor Geral. Esses “Berlusconianos Sarkosystas”* prestam um grande favor a governadora Yeda/Detran ao vociferar (babando pelo canto da boca) todo seu ódio de classe (mesmo sendo trabalhadores assalariados não reconhecem essa condição, se sentem uma elite), quando afirmam que Funcionário de Escola não deveria poder dirigir o CPERS. Não sabem os reacionários que estão dividindo a categoria exatamente no momento em que temos o dever de estarmos juntos, Professores e Funcionários, para combater os desmandos desse (des)governo. Que é nossa obrigação unir forças com os colegas trabalhadores da CORSAN, CEEE, BANRISUL, PROCERGS, SAÚDE, etc., para evitar o fim do Serviço Público de qualidade no RS.

Todo nosso apoio à CHAPA 1, que representa muito bem a categoria, em sua composição respeita a proporcionalidade de professores (6) e de funcionários (3) na chapa.

Mas esse pensamento culturalmente atrasado, não é o pensamento da maioria da categoria, ele já foi refutado na eleição anterior quando a chapa em que a colega Marli concorreu como Diretora Geral venceu o pleito. Esperamos que isso se repita, do contrário o Litoral Norte vai estar dando um passo atrás em relação ao que está acontecendo na América Latina, onde o Movimento Sindical volta a se organizar para a luta contra o capital.

É preciso a unidade dos trabalhadores para vencer essa luta.

Aos velhos carcomidos preconceituosos, por favor, continuem de pijamas, vendo pela janela a banda passar. A banda da Justiça, da Igualdade e da Solidariedade. Não atrapalhem quem quer avançar nas conquistas.

Uma boa luta a todos!


ATÉ A VITÓRIA, SEMPRE!


  • Verbas públicas exclusivamente para a educação pública. (10% do PIB)

  • Expansão das redes públicas de ensino.

  • Valorização dos Profissionais de educação (melhores salários e formação continuada).

  • Ensino Básico em horário integral.

  • Gestão democrática das verbas e das unidades escolares.

  • Criação dos fóruns populares de educação. A luta pela educação é de toda a sociedade

  • Educação voltada para os interesses da classe trabalhadora.

  • Por uma educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade.


NENHUM DIREITO A MENOS . AVANÇAR EM NOVAS CONQUISTAS

OUSAR LUTAR. OUSAR VENCER.

UNIDADE CLASSISTA NA INTERSINDICAL


*Mandatários da Itália e França respectivamente. O primeiro fez a saudação fascista em sua posse e elogiou Hitler. O segundo quer expulsar os imigrantes.

Mídia, PM 2 e Denis Rosenfield: as fontes da argumentação dos promotores do MP




Liga da Justiça no MP/RS - Clique na imagem par acessar RS URGENTE




Ao falar sobre a estratégia do MST, os promotores valem-se de relatórios do serviço secreto da Brigada Militar (a PM2). O relatório do coronel Waldir João Reis Cerutti, de 2 de junho de 2006, afirma que os acampamentos do movimento são mantidos com verbas públicas do governo federal, recursos de fontes internacionais e até das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O coronel Cerutti não apresenta qualquer comprovação da existência do “dinheiro das FARC” e segue falando da suposta influência da guerrilha colombiana sobre os sem-terra. Segundo ele, o MST estaria planejando instalar um “território liberado” dentro do Estado: “Análises de nosso sistema de inteligência permitem supor que o MST esteja em plena fase executiva de um arrojado plano estratégico, formulado a partir de tal “convênio”, que inclui o domínio de um território em que o governo manda nada ou quase nada e o MST e Via Campesina, tudo ou quase tudo”.

Em seguida é apresentado um novo relatório do Estado Maior da Brigada Militar sobre as ações do MST no Estado. Esse documento pretende analisar a “doutrina e o pensamento” do MST, identificando, entre outras coisas, as leituras feitas pelos sem-terra. Identifica um “panteão” de ícones inspiradores do movimento, “a maior parte ligada a movimentos revolucionários ou de contestação aberta à ordem vigente” (onde Florestan Fernandes e Paulo Freire estão incluídos, entre outros). E fala de “uma fraseologia agressiva, abertamente inspirada nos slogans dos países do antigo bloco soviético (“pátria livre, operária, camponesa”)”. A partir dessas informações, os promotores passam a discorrer sobre o caráter “leninista” do MST, invocando como base argumentativa o livro “A democracia ameaçada – o MST, o teológico-político e a liberdade”, de Denis Rosenfield, que “denuncia” que o objetivo do movimento é o socialismo.

Para os promotores, “já existem regiões do Brasil dominadas por grupos rebeldes” (p. 117 da ação). A prova? “A imprensa recentemente noticiou....” (uma referência as ações da Liga dos Camponeses Pobres, no norte do Brasil). Em razão da “gravidade do quadro em exame”, concluem os promotores, “impõe-se uma drástica mudança na forma de trato das questões relativas ao MST e movimentos afins”. A conclusão faz jus às fontes utilizadas no “notável trabalho de inteligência”: “o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra não constitui um movimento social, mas, isso sim, um movimento político”. O MST, prosseguem os promotores, “são uma organização revolucionária, que faz da prática criminosa um meio para desestabilizar a ordem vigente e revogar o regime democrático adotado pela Constituição Federal”. Em nenhum momento da ação, o “notável trabalho de inteligência” dos promotores trata de problemas sociais no campo gaúcho.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

80 anos Comandante Che Guevara - Vídeo Carta a Fidel




Homenage al Che en sus 80 órbitas
completas al rededor del sol, y por la
luz adicional que nos l(l)egó.


Canción del hombre nuevo

Lo haremos tú y yo,
nosotros lo haremos,
tomemos la arcilla
para el hombre nuevo.

Su sangre vendrá
de todas las sangres,
borrando los siglos
del miedo y del hambre.

Por brazo, un fusil;
por luz, la mirada,
y junto a la idea
una bala asomada.

Y donde el amor,
un grito escondido,
millones de oídos
serán receptivos.

Su grito será
de guerra y victoria,
como un tableteo
que anuncia la gloria.

Y por corazón
a ese hombre daremos
el del guerrillero
que todos sabemos.

Lo haremos tú y yo
(por brazo, un fusil),
nosotros lo haremos
(por luz, la mirada);
tomemos la arcilla:
es de madrugada.

Daniel Viglietti (1967)

14 de junho, 80 anos Comandante Che Guevara



Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira