quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Feliz Aniversário Comandante Fidel Castro

Bolívar lanzó una estrella que junto a Martí brilló,
Fidel la dignificó para andar por estas tierras.



BRASILEIROS EM HONDURAS


Comunicado 1


Chegamos hoje à noite a Tegucigalpa, capital de Honduras, formando uma delegação de brasileiros, organizada pela Casa da América Latina, para expressar a solidariedade de organizações políticas e sociais de nosso país que realizam amanhã (11 de agosto) manifestações de repúdio ao golpe de Estado perpetrado pelas oligarquias e o imperialismo neste país, com a destituição do Presidente eleito, Manuel Zelaya, nos marcos de uma jornada mundial de apoio ao povo hondurenho.

Ainda no trajeto, passando por El Salvador, mantivemos contato com dirigentes da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN), que hoje governa aquele país, onde conversamos com os companheiros Nídia Diaz e Elias Romero, deputados do Parlamento Centro Americano, que também manifestaram sua preocupação com a situação política de Honduras e suas conseqüências para a integração latino-americana.

Chegando ao aeroporto da capital, Tegucigalpa, fomos recebidos por uma representação da Embaixada brasileira no país. Em seguida, encontramo-nos com uma delegação da Via Campesina, em nome da Frente Nacional Contra o Golpe de Estado.

Já formalizamos nossa entrada no país e já estamos devidamente alojados.

Amanhã, vamos acompanhar as manifestações programadas pela resistência, que incluem uma greve geral e uma grande concentração na capital, para onde convergem desde sexta-feira hondurenhos vindos de todos os cantos do país. Juntamente com delegações de outros países, que também estão aqui para dar apoio e respaldo político às mobilizações, procuraremos contribuir, modestamente, para denunciar toda e qualquer tentativa dos golpistas de impedir a livre manifestação do povo hondurenho.

Reafirmamos nosso compromisso em dar continuidade à luta contra uma nova escalada golpista em nosso continente, e para que se reforce a unidade dos povos da América Latina na luta antiimperialista e por um mundo justo, livre e fraterno.

Tegucigalpa, 10 de agosto de 2009

Amauri Soares

Deputado Estadual (SC)

Ivan Pinheiro

Secretário Geral do PCB

Marcelo Buzetto

Dirigente Nacional do MST

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A origem do latifúndio no Brasil


Por João Pedro Stedile

Freqüentemente afloram argumentos de que os atuais grandes proprietários de terras as adquiriram com o suor do seu trabalho. Outros, menos dissimulados, evocam simplesmente o direito “sagrado” e absoluto à propriedade da terra. Se comprou e pagou, se está registrada em cartório, é dele e pronto!
Mas qual é a origem mesmo da grande propriedade no Brasil? Terá sido fruto mesmo do trabalho acumulado de gerações?
Até a chegada dos europeus, em 1500, este território era habitado por aproximadamente 5 milhões de pessoas, aglutinadas em mais de 200 povos indígenas, com território, culturas, hábitos diferenciados; a propriedade do solo não era privada. Era apenas um bem da natureza utilizado coletivamente por todos os membros dos diferentes povos. Assim, os brasileiros que aqui viviam tratavam a terra como um bem comum, em que todos tinham o direito de explorá-la para sobreviver.
A chegada do europeu colonizador significou uma ruptura nesse sistema, já que um dos objetivos da colonização era se apoderar dos bens existentes, especialmente a terra e os recursos naturais, de minérios e florestas. Esse conflito, que se estabeleceu à força da pólvora e do controle ideológico da religião, impôs uma derrota aos povos que aqui viviam. Vencedor, Portugal passou então a gerir os bens da natureza de acordo com suas leis.
A primeira forma de distribuição de terra foram as Capitanias Hereditárias, concessão de uso em que a Coroa destinava grandes extensões do território a donatários, amigos e prestadores de serviço à Coroa. Os donatários e concessionários tinham o direito de repartir e distribuir parcelas desses territórios a outros que lhes interessasse ou para viabilizar o aumento da exploração.
Ao longo do período colonial e até o final do século 19 prevaleceu esse sistema em que a terra era um bem da Coroa portuguesa, com concessão de uso para aqueles que se dispusessem a explorá-la, que tivessem condições para isso (recursos para compra de escravos, por exemplo) e que tivessem serviços prestados à Coroa.
Em meados do século 19, o Brasil passou por grandes transformações sociais. Crescia a luta dos negros escravos, multiplicavam-se os quilombos. Intensificavam-se as pressões externas e internas contra o tráfico de negros oriundos da África. Na sociedade brasileira, setores liberais, de classe média, com vocação republicana, também se opunham e lutavam contra a escravidão.
Preocupada com essa pressão e percebendo a inevitabilidade da libertação dos escravos, a Coroa tratou de legislar sobre a aquisição da terra no Brasil, de forma a garantir que a posse e a propriedade da terra mantivessem o caráter mais restrito possível, ou seja, acessíveis apenas para uma minoria das elites da nobreza. E, sobretudo, para garantir que os escravos libertos não tivessem o direito de acesso à terra, tão abundante, e se mantivessem na condição de trabalhadores assalariados nas fazendas. Aceitavam terminar com a senzala, mas queriam manter a mão-de-obra cativa nas grandes fazendas de cana, de café.
Por outro lado, na Europa, nessa época, a tensão social agravava-se com uma crise generalizada no campo, pela escassez de terras e pela existência de multidões de camponeses sem-terra. Para os camponeses pobres da Europa, a migração para o continente americano é a possibilidade de realizar o sonho de ter um pedaço de terra.
Foi nesse contexto que D. Pedro II promulgou a Lei nº 601, de 18 de setembro de l850, conhecida como a primeira Lei de Terras do Brasil, pela qual definiu a forma como seria constituída a propriedade privada da terra em nosso País. Já que, até aquela data, o direito a propriedade era reservado à Coroa. Os usuários detinham apenas concessão de uso e não a propriedade legal.
A lei de 1850 determinava que somente poderia ser considerado proprietário quem legalizasse suas terras em cartórios oficiais, pagando certa quantia em dinheiro para a Coroa.
Assim, a principal conseqüência social da Lei de Terras de l850 é que manteve os pobres e negros na condição de sem-terra e, por outro lado, legalizou, agora como propriedade privada, as grandes extensões de terra, na forma de latifúndio. Todos os antigos concessionários da Coroa, com a vigência da Lei de Terras, corriam aos cartórios ou às casas paroquiais que mantinham registros, pagavam certa quantia pela terra e legalizavam suas posses. Assim, imensas áreas, antes de propriedade comunal-indígena, depois apropriadas pela Coroa, agora eram finalmente privatizadas nas mãos de grandes senhores, que se transformaram de amigos da Coroa em senhores das terras, em latifundiários.
Cabe ressaltar que, mesmo dentro de um regime de propriedade privada, capitalista, como o dos Estados Unidos, foram impostos limites e condições que normatizaram a distribuição das terras. O presidente Abrahm Lincoln implantou uma lei de colonização das terras públicas que se baseava no critério de que a terra deveria ser apenas de quem nela trabalhasse. E com base nesse critério, estabeleceu-se que cada família que quisesse trabalhar e viver na terra, teria o direito assegurado a 160 acres.
Com essa Lei, foram distribuídas, entre l862 e l880, cerca de 60 milhões de hectares de terras públicas federais e outros 120 milhões de hectares de terras públicas estaduais, beneficiando no total mais de 3 milhões de famílias de agricultores. Estes, tendo acesso à posse da terra, se transformaram em pequenos e médios agricultores, e logo consumidores de produtos industriais, como instrumentos de trabalho para agricultura, maquinaria e produtos de consumo familiar. Graças a esse processo de democratização da terra, foi possível desenvolver uma pujante agricultura, que aumentou imediatamente a produção e gerou um enorme mercado interno para a indústria nacional instalada no norte do país. Essas bases transformaram o país dividido e dilacerado pela guerra civil na maior potência econômica industrial no final do século.
Já no Brasil foi criada uma base legal que deu origem à propriedade privada da terra, justamente para fomentar e estimular apenas a grande propriedade fundiária, consolidando o latifúndio.
Portanto, a raiz de nosso subdesenvolvimento, de nossa pobreza, e de nossa desigualdade social, está no latifúndio.

As elites não precisam e não querem dividir o latifúndio.

A propriedade da terra nos países desenvolvidos

A expressão reforma agrária não foi uma bandeira de luta levantada pelos movimentos camponeses. Eles se atinham ao ideal de terra para trabalhar. A reforma agrária, como sinônimo de uma política de distribuição da propriedade da terra, por parte do Estado, surgiu no final do século passado na Europa, por parte das burguesias industriais. Após muitas décadas de desenvolvimento do capitalismo industrial, as elites industriais perceberam que havia limitações de mercado interno em seus países, porque a maioria da população vivia ainda no meio rural e na condição de camponeses sem-terra e nessa condição não tinham renda para adquirir os bens produzidos pela indústria. Assim, identificaram no monopólio da grande propriedade da terra um empecilho para o desenvolvimento do próprio capitalismo. E para esse problema agrário advogou-se uma solução: a reforma agrária.
Portanto, a reforma agrária surgiu como uma proposta de política do Estado. Assim, reforma agrária não se restringe a assentamentos rurais. Ela é, essencialmente, a democratização da propriedade rural.
Essas políticas de reforma agrária, ou de democratização da propriedade da terra, visando transformar camponeses sem-terra em produtores autônomos de mercadorias, com acesso ao mercado, com renda suficiente para adquirir produtos da indústria e, portanto, capazes de dinamizar o mercado interno, foram aplicadas em muitos países. Primeiro, se aplicaram nos países da Europa Ocidental, onde havia um desenvolvimento maior do capitalismo industrial e, portanto, necessitavam de mercado interno para seus produtos. Depois, logo após a I Guerra Mundial, foi aplicada em 18 países da Europa Central e Oriental. E após a II Guerra Mundial, foi aplicada no sul da Itália, e no Sudeste asiático, particularmente, no Japão, na Coréia e na província de Formosa.
Com essa mesma perspectiva, pode-se dizer que a lei de colonização de l862 nos Estados Unidos, embora não tenha o nome de reforma agrária,se constituiu num importante instrumento de democratização do acesso à propriedade da terra.
Todos esses exemplos mencionados até aqui se referem a processos de reforma agrária nos marcos e dentro de uma política para o capitalismo. Houve outros processos de reforma agrária, nos marcos de revoluções populares, anticolonialistas, ou da transição para o socialismo, que não são objetos de referência nesse caso.
Aqui, cabe a pergunta: se os processos de reforma agrária foram impulsionados para ampliação do mercado interno e na busca de um maior desenvolvimento, mesmo dentro do capitalismo, por que a reforma não foi feita no Brasil?
No Brasil, desde que aqui aportaram os portugueses, se aplicou um capitalismo colonial dependente. No período de l500 a 1900 vigorou um modelo econômico, que organizou a sociedade brasileira, durante 400 anos, unicamente para produção agrícola de exportação. A prioridade era produzir o que a Metrópole desejava, ou seja, aqueles produtos de origem tropical que não eram possíveis produzir no hemisfério norte, por causa do frio: cana, café, cacau, couro da pecuária extensiva, algodão. Infelizmente, para a difusão dessa monocultura exportadora, exigia-se grandes extensões de terra, ainda mais que o trabalho não era assalariado ou de parceiros (como no feudalismo europeu), mas sim de escravos. Desse modelo gerou-se apenas duas classes sociais: a oligarquia rural exportadora e os escravos. Ora, esse modelo de capitalismo dependente, sustentado pela mão-de-obra escrava, se fundou nas raízes da grande propriedade. Ou seja, o capitalismo nasceu no Brasil de braços dados com a grande propriedade latifundiária. Portanto, o capitalismo não se baseia em mercado interno, portanto não precisa criar produtores autônomos e mais consumidores.
Esse modelo agroexportador, que está na raiz de nossa sociedade, entrou em crise de l900 a 1930. As razões da crise foram a conjugação de diversos fatores, entre eles: a crise da I Guerra Mundial, que reduziu as exportações agrícolas, a queda no preço internacional do café e, sobretudo, pelo fato de que aquele modelo não conseguia mais produzir os bens necessários para as demandas da sociedade brasileira.

A Revolução de 30: novo modelo econômico

A crise desencadeada pela incapacidade de a agricultura exportadora sustentar o desenvolvimento do País resultou na chamada “Revolução de 30”, que implantou um novo modelo econômico: o da industrialização do País. De l930 até l980 todos os esforços da sociedade foram dirigidos à industrialização. Observa-se um processo acelerado de produção de mercadorias de origem industrial e de crescimento econômico. Mas esse novo modelo não rompeu com as raízes da formação econômica do País. Embora o poder político agora estivesse majoritariamente em mãos das elites industriais, persistiam os laços com as oligarquias rurais que, ao contrário do que aconteceu com os senhores feudais na Europa, perderam poder político, mas não perderam as terras.
Instituiu-se então uma parceria entre as oligarquias rurais e a elite industrial. A agricultura de exportação funcionava como captadora de dólares para financiar a implantação da indústria. Por outro lado, no sul do País, os pequenos agricultores originários do processo de colonização deveriam produzir para o mercado interno, com um rigoroso controle dos preços dos produtos agrícolas por parte do Estado, para garantir uma cesta básica a custos reduzidos e, por conseguinte, viabilizar os baixos salários pagos aos operários.
A pequena agricultura nunca conseguiu acumular e constituir um forte mercado interno consumidor, como aconteceu na Europa e Estados Unidos, porque aqui seu papel era financiar a subsistência do novo operariado.
E as pressões do crescente contigente de camponeses sem-terra que iam sendo excluídos pela concentração da propriedade da terra foram em direção às cidades, atraídos pela possibilidade de se transformar em operários. Essa mão-de-obra farta e barata foi se constituindo no exército industrial de reserva, de origem camponesa.
No período de l930 a l980, o Brasil inverteu sua matriz de localização populacional. Antes, 80% da população estava localizada no meio rural; com o modelo de industrialização, em algumas décadas 80% da população passou a morar ou se empilhar nas grandes metrópoles.
Ao contrário do processo de urbanização lento e gradual, distribuído em centenas de pequenas cidades, no Brasil o êxodo rural esteve direcionado para os grandes aglomerados humanos. Assim, a origem das grandes metrópoles brasileiras com todos os seus problemas, como a marginalidade social, carência de moradia, de emprego, tem sua causa na manutenção do latifúndio.
Nesse novo modelo de organização da produção na sociedade brasileira, os lucros auferidos pela elite urbana do setor comercial, exportador, industrial e financeiro são aplicados, em parte, na compra de grandes extensões de terra. Grandes grupos econômicos, industriais e comerciais transformaram-se em proprietários de enormes extensões de terra, com 200, 300 mil hectares cada uma. Dados cadastrais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) registram que as pessoas jurídicas, ou seja empresas, particularmente de origem estrangeira, são proprietárias de mais de 30 milhões de hectares de terra no Brasil.
Assim, além da oligarquia rural agroexportadora de origem colonial, aparece no cenário, agora, uma burguesia agrária, grande proprietária de terra, que mescla seus interesses entre a agricultura, o comércio, as finanças e a indústria. Nessa perspectiva de classe, a burguesia industrial no Brasil não tem nenhum interesse na realização da reforma agrária para desenvolver o mercado interno, pois teria que desapropriar suas próprias terras.
Por outro lado, o modelo de desenvolvimento industrial brasileiro está fundado num processo de concentração de renda que permite às indústrias maximizar suas taxas de lucro com a conjugação de dois fatores: pagamento de salários miseráveis e produção de bens de consumo para uma classe média. Ou seja de mercado reduzido, e não de massas, como acontece nos países desenvolvidos.
Ora, se as elites não precisam dividir a terra para acumular lucros, aumentar mercado, elas jamais tomarão a iniciativa de fazer a reforma agrária. Um processo de reforma agrária, de distribuição da propriedade da terra, terá de vir necessariamente da pressão dos trabalhadores e dos camponeses pobres, que dependem da terra para trabalhar e progredir.

O latifúndio é incompatível com democracia e justiça social

É impossível construirmos uma sociedade mais democrática no Brasil sem destruir o latifúndio. É impossível resolver os problemas da pobreza no meio rural, da desigualdade social no Brasil, sem derrotar o latifúndio. É impossível resolver o problema do desemprego no Brasil sem utilizarmos a agricultura como atividade absorvedora de mão-de-obra. Particularmente nas condições do País, em que a maior parte dos trabalhadores desempregados possuem baixo nível de escolaridade e estão cada vez mais distante de recrutamento pelos setores da indústria e de serviços.
A derrota e destruição do latifúndio não dependem apenas dos trabalhadores rurais sem terra. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está convencido de que apenas a ocupação dos latifúndios não é suficiente para derrotá-los. O latifúndio faz parte da estrutura econômica de nosso País, da estrutura política, dos interesses das classes dominantes em geral, que, apesar de atuarem em diversas atividades econômicas, em sua grande maioria possuem grandes propriedades rurais.
A derrota do latifúndio só vai ocorrer, em nosso País, quando houver uma grande mobilização social e nacional para implementar um outro modelo econômico. Um modelo que reorganize a economia brasileira, voltada para a produção de bens e serviços que atendam às necessidades da população e não apenas guiados pelo lucro, ou por interesses de acumulação do capital. Um modelo econômico que se caracterize pela justa distribuição das riquezas produzidas e da renda gerada, para que cada brasileiro tenha as mesmas oportunidades de trabalho, de educação, de moradia. Num modelo econômico que tenha esse caráter popular, certamente a agricultura terá uma nova função na sociedade, garantindo a produção de alimentos para toda população, servindo de base para geração de empregos para milhões de trabalhadores.
Portanto, para derrotar o latifúndio, é preciso derrotar o atual modelo econômico, como um todo, que é excludente e subordinado aos interesses do capital internacional e financeiro. E essa não é uma tarefa apenas dos sem-terra, dos pobres do campo, dos trabalhadores rurais. Mas é uma tarefa do povo brasileiro, de todos os que se identificam com os ideais de um país socialmente justo, democrático e solidário.

III Seminário Margem Esquerda: István Mészáros e os desafios do tempo histórico

Convite - Seminário


III Seminário Margem Esquerda

István Mészáros e os desafios do tempo histórico

De 18/8 a 1/9 de 2009

USP, UERJ, UFRJ, UFRGS, CUFSA, UNESP, UNICAMP, CEFET-MG e UNB


O III Seminário Internacional Margem Esquerda tem por tema a obra de István Mészáros.
Discípulo do também húngaro Georg Lukács, Mészáros é considerado um dos maiores pensadores marxistas da atualidade. Sua obra é fundamental para o entendimento do sistema do capital, bem como de sua crise estrutural e da sua necessária superação. Alguns dos mais importantes intelectuais do Brasil e do exterior ajudam a construir sua trajetória de reflexão e de lutas, sob o legado marxista. Esperamos que o seminário, para além da análise e do balanço da obra de grandes autores clássicos e contemporâneos, abra novos caminhos e perspectivas. Convidamos todos a participarem desta construção.


Acompanhe a programação no blog da Boitempo - www.boitempoeditorial.wordpress.com
Mais informações pelo email seminariomeszaros@boitempoeditorial.com.br

Programação completa

USP (São Paulo) - Auditório da História (FFLCH)

18/8, terça-feira

14h: O poder da ideologia

Miguel Vedda, Osvaldo Coggiola, Virginia Fontes e Wolfgang Leo Maar

19h: Trabalho e alienação

Giovanni Alves, Jesus Ranieri, Ricardo Antunes e Ruy Braga


19/8, quarta-feira

14h: Marx, Lukács e os intelectuais revolucionários

Antonino Infranca, Emir Sader, Maria Orlanda Pinassi e Ricardo Musse

19h: Para além do capital - a crise estrutural do capital

Edmilson Costa, François Chesnais, Jorge Beinstein e Leda Paulani


20/8, quinta-feira

14h: Para além do capital - lógica destrutiva e questão ambiental

Brett Clark, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Mohamed Habbib e Plínio de Arruda Sampaio

19h: Educação e socialismo

Afrânio Mendes Catani, Décio Saes, Isabel Rauber e Roberto Leher


21/8, sexta-feira

14h: Marxismo, lutas sociais e revolução na América Latina

Aldo Casas, Francisco de Oliveira, Gilmar Mauro e Lúcio Flávio de Almeida

19h: CONFERÊNCIA - A necessária reconstituição da dialética histórica

István Mészáros (precedidO por um solo de Bach em viola, por Susie Mészáros)


UNESP (Araraquara) -
Anfiteatro B

24/8, segunda-feira

19h30: A crise estrutural do capital

Aldo Casas, Gilmar Mauro e Maria Orlanda Pinassi


UNICAMP (Campinas) -
Auditório I (IFCH)

25/8, terça-feira

14h: A crise estrutural do capital

Aldo Casas, Caio Navarro de Toledo, Plínio de Arruda Sampaio Jr. e Ricardo Antunes


CUFSA (Santo André) -
Auditório do Colégio da FSA

26/8, quarta-feira

19h30: Crise do capital e perspectivas do trabalho

Antonio Rago Filho, Everaldo de Oliveira Andrade, Livia Cotrim, Miguel Vedda


UERJ (Rio de Janeiro) -
Auditório 11

25/8, terça-feira

18h: A necessária reconstituição da dialética histórica

István Mészáros; comentários de Emir Sader e Gaudêncio Frigotto


UFRJ (Rio de Janeiro) -
Auditório Pedro Calmon

26/8, quarta-feira

17h30: Perspectiva do socialismo hoje

Carlos Nelson Coutinho, Jorge Giordani e José Paulo Netto

19h30: Conferência - A necessária reconstituição da dialética histórica

István Mészáros (precedido por um solo de Bach em viola, por Susie Mészáros)


UFRGS
(Porto Alegre)

27/8, quinta-feira (Salão de festas da reitoria)

18h: Conferência - A necessária reconstituição da dialética histórica

István Mészáros; comentários de Jorge Giordani


28/8, sexta-feira (Auditório da Faculdade de Economia)

14h: A transição para além do capital em Mészáros

Carla Ferreira, Jorge Giordani e Nildo Ouriques


CEFET-MG (Belo Horizonte) -
Auditório do Campus 1

27/8, quinta-feira

15h: Para além do capital: crise do capital e perspectivas do trabalho

Ester Vaisman, Milney Chasin, Nicolas Tertulian e Rodrigo Dantas


UNB (Brasília) -
Anfiteatro 09/ICC-Norte

1/9, terça-feira

15h: A crise estrutural do capital e o desafio do socialismo no século XXI

Gilson Dantas, Rodrigo Dantas e Valério Arcary


Todas as atividades terão ENTRADA LIVRE e serão gratuitas. Informações sobre certificados em
boitempoeditorial.wordpress.com

LOCAIS DAS MESAS
USP: Anfiteatro da História - FFLCH
UNESP: Anfiteatro B
UNICAMP: Auditório I - IFCH
CUFSA: Auditório do Colégio
UERJ: Auditório 11
UFRJ: Auditório Pedro Calmon
UFRGS (27): Salão Festas Reitoria
UFRGS (28): Auditório da Economia
CEFET-MG: Auditório Campus 1
UNB: Anfiteatro 9/ICC-Norte


Promoção: Revista Margem Esquerda e CENEDIC-USP
Comissão Organizadora: Emir Sader, Ivana Jinkings, Maria Orlanda Pinassi, Ricardo Antunes, Rodrigo Nobile e Ruy Braga; I
nformação e contato: Ruy Marques (seminariomeszaros@boitempoeditorial.com.br)


Boitempo Editorial
Débora Prado
Assessoria de Imprensa
+ 55 11 2305 1641
+ 55 11 8382 4978
imprensa@boitempoeditorial.com.br
www.boitempoeditorial.com.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

DIA DE AÇÃO GLOBAL POR HONDURAS



Convidamos todas as organizações e todos os militantes progressistas para um Ato Público de repúdio ao golpe militar em Honduras, em atenção ao chamamento da Via Campesina, apoiado pelos movimentos sociais e políticos hondurenhos que compõem a resistência popular no país (veja abaixo).

(MST, CMP, MTD, Via Campesina, Assembléia Popular, Casa da América Latina, Jubileu Sul, PCB, PSOL, PSTU, Conlutas, Intersindical, Rede Contra a Violência, Comitê da Palestina, PACS, MLB )

11 DE AGOSTO (terça-feira), a partir das 17 horas, na Cinelândia (Rio de Janeiro)


A todos os povos do mundo:

Tendo passado mais de um mês do golpe militar em Honduras, com 38 dias de uma incansável luta de milhares de camponeses, mulheres, indígenas, professores, estudantes, sindicalistas, e gente simples das cidades e do campo, que lutam para derrotar o golpe e restaurar a democracia e a dignidade, a repressão dirigida pelos golpistas não atingiu o espírito de luta do heróico povo hondurenho.

Esta luta entrou agora em uma fase crucial, pois o movimento camponês hondurenho e a Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado convocaram aos movimentos sociais, sindicais e democráticos, para uma Marcha Nacional que se inicia neste dia 5 de agosto e culminará no dia 11 de agosto em Tegucigalpa e San Pedro Sula.

Em apoio a esta Marcha Nacional e às nossas irmãs e irmãos camponeses e a todo o povo hondurenho, a Via Campesina lhes faz um chamado a um Dia de Ação Global por Honduras, no próximo dia 11 de agosto, visando empreender a solidariedade mais ampla, levando a cabo mobilizações, atos políticos e culturais, ações de pressão e negociação e qualquer atividade possível que ajude o avanço da luta popular hondurenha na derrota do golpe militar.

Solicitamos que nos informem o mais breve possível de seus planos de ação e trabalho neste Dia de Ação Global de Honduras.

GLOBALIZEMOS A LUTA, GLOBALIZEMOS A ESPERANÇA!

Henry Saragih, coordenador geral da Via Campesina

Para escrever para a Via Campesina Honduras:

Wendy Cruz: wendycruzsanchez@yahoo.ca

Mabel Marquez: mabelmarquez07@gmail.com

Mais informação sobre a resistência ao golpe de Estado em Honduras:

http://www.movimientos.org/honduras.php
Agora nos podem seguir também pelo Twitter:

http://twitter.com/mingahonduras

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira