sexta-feira, 29 de abril de 2011

ASSIM NÃO, COMPANHEIRO CHÁVEZ

ESCRITO POR CARLOS AZNÁREZ
Original: http://www.resumenlatinoamericano.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2778&Itemid=1&lang=en


O jornalista Joaquín Perez Becerra, algemado como se fosse um delinquente, é trasladado pela Guarda Nacional venezuelana e enviado à Colômbia: Uma página vergonhosa para a história revolucionária latino-americana.

2040655990-police-escort-joaquin-perez-becerra-alias-alberto-martinez-suspected-member.jpgO dia 25 de abril, passará para a história das lutas revolucionárias como o dia em que atiraram ao lixo os princípios mais elementares de solidariedade internacionalista. Não é possível permanecer cala do, nem fingir que não vemos quando um irmão, um colega, um companheiro, um revolucionário, é enviado à tortura e ao cárcere na Colômbia, por culpa de acordos espúrios (quase sempre econômicos, porque o maldito dinheiro, você sabe, cheira à enxofre, companheiro Chávez).

O que, por lógica, não poderia acontecer, aconteceu: Joaquín Pérez, excelente jornalista da agência alternativa ANNCOL, que nutre o profissionalismo daqueles que praticam o jornalismo sem vendê-lo e nem alugá-lo, foi deportado pelo governo revolucionário, para que o governo fascista de Juan Manuel dos Santos o julgue e o maltrate.

Isto, companheiro Chávez, sua (nossa) admirada Cuba não teria feito e nos consta que não o fez em seus 52 anos de existência rebelde. Jamais teria cedido um milímetro (sempre esteve sendo pressionada, tanto como agora) pelos inimigos dos povos latino-americanos. No entanto, não podemos dizer o mesmo de seu governo, apesar de, você bem sabe, termos colocado nossa cabeça a prêmio para respaldar-lhe à frente de seu povo. Não somos daqueles que se emudecem quando percebem que algo anda mal, porém também não somos do tipo que colocam paus na roda, tampouco fazemos o jogo do inimigo, conspirando ao primeiro erro de um processo revolucionário. Por conta do ocorrido (que não foi uma coisa pequena), dizemos a você, companheiro Chávez: lamentavelmente, este erro grave deixará sequelas.

É claro que já existiam antecedentes em seu governo. Foram eles que nos advertiram sobre o equivocado caminho trilhado, principalmente no que se refere à solidariedade internacionalista. Primeiro, no começo de seu governo, um companheiro basco, que se encontrava legalmente refugiado na Venezuela, foi expulso. Em seguida, começou o romance com Santos e foram enviados para a Colômbia, da pior maneira possível, vários companheiros do ELN e das FARC. É preciso recordar que o internacionalista basco também foi expulso sem nenhuma razão, mesmo sabendo-se que, na Espanha, (a do Rei que o insultou com aquele bordão “Por que não se cala?”, e de Zapatero) se violam todos os direitos humanos de bascos e bascas. E agora, a cereja do bolo, em função do acordado na reunião com Santos.

Nos dá raiva escrever esta nota. Nunca pensamos ter que escrevê-la, mas nos ensinaram na política da rua, essa que se pratica nos bairros, nas fábricas, nas comunidades, que o pior que pode ocorrer a um homem ou uma mulher é não se sensibilizar frente a injustiça ou, em nome das benditas “políticas de Estado”, buscar argumentos para, finalmente, abrir mão de valores, de forma submissa, perante os inimigos de nossos povos.

Companheiro Chávez, nós que apoiamos sua revolução desde fins de 1998, que nos mobilizamos no exterior para defendê-la quando o fascista Carmona tentou frustrá-la ou quando a oligarquia petroleira tentou o mesmo em 2002, nós que defendemos a ALBA e tudo o que isso significa, perguntamos a você: temos que ter cuidado ao viajar para a Venezuela para que não nos acusem de terroristas?

Nós que não calamos e nem deixamos de defender os que lutam no mundo contra o fascismo e o imperialismo, por isso respaldamos os lutadores independentistas bascos, os combatentes das FARC e do ELN e todos os que, como eles, dão suas vidas pela liberdade e pela soberania, nos perguntamos: seremos os próximos expulsos, extraditados, entregues aos inimigos da Revolução Bolivariana?

Hoje, nos sentimos feridos, doloridos, desconcertados, porém alertas. Sabemos que nos covis dos inimigos, dos nossos e dos seus, companheiro Chávez, ocorre uma fenomenal festa. Imaginamos a senhora Clinton, o Obama, a oligarquia colombiana, os escritores de "El Tiempo" ou "El Expectador" e toda essa máfia de assassinos, torturadores e gestores da destruição de povos inteiros, rirem e dizerem – desta vez, com razão – que obtiveram uma vitória contra a solidariedade, povo a povo.

Repetimos, companheiro Chávez: humilde, mas revolucionariamente, você se equivocou. Infelizmente, este erro não tem desculpa, não possui maneira alguma de minimizar o que foi feito ao companheiro Pérez Becerra. Só nos resta pedir que reflita por um momento, que pense em como se sentia quando esteve algemado, juntamente com seu Movimento Bolivariano Revolucionário, em 2000. Como seria seu destino ante uma circunstância parecida? Assim, seguramente você compreenderá a decepção descomunal gerada pela atitude tomada por seu governo.

Novamente, a partir da Argentina, voltamos a pedir que a solidariedade seja defendida com todas as forças. É por isso que abraçamos o companheiro Joaquín Pérez Becerra e exigimos sua liberdade imediata. Antes, perdemos a batalha, fazendo o mesmo pedido ao governo revolucionário da Venezuela. Agora, exigimos o pronto atendimento de nossa reivindicação ao governo contra-revolucionário da Colômbia e conclamamos a todos que redobrem sua mobilização até alcançá-la.

Tradução: Maria Fernanda M. Scelza

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Yo soy de las FARC (Espero en las próximas horas mi deportación a Colombia)

En este momento, cualquier revolucionario relativamente decente debe declararse miembro de las FARC (y por supuesto de cualquier otro movimiento revolucionario que no haya entregado sus banderas).
Edgar Gutiérrez | Para Kaos en la Red | 27-4-2011 a las 3:59 |
www.kaosenlared.net/noticia/yo-soy-farc-espero-proximas-horas-deportacion-colombia
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Hace unos años, en el inicio de la Misión Robinson, estábamos entrando a una reunión de organización de la Misión en un pueblo de Mérida (Venezuela), iba con nosotros un campesino conocido en la zona por su compromiso con las luchas del pueblo. Alguien, desde fuera le grito: “¡Aja!, ¡Conque estas con Chávez!” y él respondió: “No, compadre. Chávez está conmigo…. Que se desvie pa que vea…”

Ahora que veo, que vivo, la traición que significa la entrega de Joaquín a las manos de una muerte casi segura, la traición que esa acción representa frente a toda la historia de luchas de la izquierda nuestramericana, sólo me queda pensaren aquel compa... y en aquellos momentos…

Yo creo que la decisión del gobierno de entregar el compañero Joaquín Pérez Becerra al imperio, no es un error, es simplemente la respuesta a un compromiso adquirido. Hay demasiadas señales que desde hace algo así como un año se vienen mostrando y que desde nuestro imaginario no queríamos aceptar. Chávez ya llegó hasta donde estaba dispuesto. Para él, el Compromiso con el Imperio (desgraciadamente con mayúscula y en negritas) parece ser cuestión de simple sobrevivencia.

¿Qué le queda a nuestros pueblos y a nuestras luchas?Pues como decía aquel compa: ¡Ver!, nada más que eso y claro ¡Hacerle ver! Nada más que eso.

Yo creo que en este momento, cualquier revolucionario relativamente decente debe declararse miembro de las FARC (y por supuesto de cualquier otro movimiento revolucionario que no haya entregado sus banderas). Yo por lo menos lo hago… Ya es demasiado tarde para que haga otra cosa. Soy de las FARC y desde mi trinchera esperaré, luchando, la respuesta que la traición me dará. No me queda otra.

Pues, como alguien decía "si no fuera PLOMO (Patria Libre o Morir) fuera MIERDA".


Edgar Gutiérrez, Mérida, Venezuela.


Más información:

Los luchadores populares no pueden ser entregados a un gobierno fascista, por regímenes democráticos y populares.

Los movimientos sociales hacia el ALBA Capítulo Argentina. Rechazamos extradición periodista Joaquín Pérez Becerra
Los luchadores populares no pueden ser entregados a un gobierno fascista, por regímenes democráticos y populares.
Frente Darío Santillán | Para Kaos en la Red | 27-4-2011 a las 21:46 | 94 lecturas
www.kaosenlared.net/noticia/movimientos-sociales-hacia-alba-capitulo-argentina-rechazamos-extradic
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Desde los Movimientos Sociales del Alba capítulo Argentina hacemos conocer nuestra posición de rechazo de la decisión del gobierno de Venezuela de extraditar al periodista Joaquín Pérez Becerra, violando su status de exiliado político, y cediendo de esta forma a los argumentos del Gobierno de Colombia, que lo acusa de terrorista.


La historia de nuestro país, está marcada por sucesivas persecuciones y exilios políticos de quienes defendieron un proyecto popular. Quienes en nuestra historia consideramos Padres de la Patria, San Martín y Artigas, murieron lejos de su tierra después de décadas de exilio. La militancia popular perseguida por sucesivas dictaduras bajo la acusación de "terroristas" pagó su decisión revolucionaria con desapariciones y muertes, pero también con un exilio numeroso que llegó a distintos países, incluida Venezuela, que nos brindaron abrigo y solidaridad. Durante la última dictadura cuando nuestro compañeros/as, o familiares directos de desaparecidos, daban a conocer la existencia de campos de concentración en la Argentina, eran acusados de organizar una campaña antinacional, financiada por el terrorismo internacional.


En ese sentido no podemos dejar de identificarnos con el destino del compañero periodista Joaquín Pérez Becerra, exilado político que hace más de diez años vive en Europa y es director de un medio de comunicación que ha denunciado violaciones a derechos humanos producidas en Colombia y otros países.


Ninguna razón de Estado puede estar por encima de la solidaridad internacionalista, latinoamericanista. Los luchadores populares no pueden ser entregados a un gobierno fascista, por regímenes democráticos y populares.


Quienes vivimos un genocidio, que hoy gracias a la lucha popular ha empezado a juzgarse, aprendimos con mucho dolor que las políticas de Estado tienen el límite de que se puede ser más o menos solidario con los perseguidos, pero no se puede colaborar con los verdugos. Este es, creemos hoy, el punto principal a rectificar de esta desafortunada decisión por parte del Gobierno Bolivariano.

Más información:

Importantes personalidades envían una carta pública al presidente Hugo Chávez

Written by Resumen Latinoamericano

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Una carta con numerosas firmas de intelectuales y militantes progresistas fue enviada a Hugo Chávez a propósito de la entrega a Colombia del periodista Joaquín Pérez Becerra.


Carta pública a Hugo Chávez Frías, presidente de la República Bolivariana de Venezuela


"Esperamos que su gobierno rectifique ese rumbo nada decoroso para el proceso bolivariano que tanto defendemos, y que con orgullo queremos seguir mostrando"




Señor presidente:

Este 23 de abril fue detenido en el aeropuerto venezolano de Maiquetía el ciudadano sueco, de origen colombiano, Joaquín Pérez Becerra. El comunicado oficial del gobierno que Usted encabeza, dijo que este periodista, y director de la agencia de noticias ANNCOL, era "requerido por los órganos de justicia de la República de Colombia, a través de INTERPOL, con difusión roja, por la comisión de los delitos de concierto para delinquir, financiamiento del terrorismo y administración de recursos relacionados con actividades terroristas." Por lo cual se dispondría su extradición a Colombia.


Sorprendentemente, dos días después, el 25 de abril, el presidente de Colombia y ex ministro de Defensa, Juan Manuel Santos, en declaraciones al diario El Tiempo de Bogotá, expresó: "el sábado llamé al presidente Chávez y le dije que un tipo muy importante para nosotros de las Farc llegaba en un vuelo de Lufthansa esa tarde a Caracas y que si lo podía detener. No titubeó. Lo mandó capturar y nos lo va a entregar."


Ante esas declaraciones, queda una pregunta obligada: ¿El gobierno de Venezuela hizo un favor ilegal al gobierno de Colombia? Pues queda en evidencia que no existía la orden "roja" de la Interpol contra ese ciudadano. Si ella hubiera existido, Pérez Becerra habría sido detenido en Alemania, país donde embarcó hacia Venezuela, y que tiene uno de los mejores servicios de seguridad del mundo. O hubiera sido requerido por las autoridades de Suecia, donde reside, y ejerce una actividad periodística legal, así no guste al gobierno de Colombia, cuya persecución a periodistas críticos es bien conocida.


Presidente Chávez Frías:

Este lunes 25 de abril su gobierno envió a Pérez Becerra a Colombia. No se le permitió la visita de un abogado, ni la del cónsul de Suecia en Caracas. Así se violaron la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela y tratados internacionales.


No es la primera vez que un revolucionario colombiano es deportado o extraditado a su país desde Venezuela. Otros ciudadanos, presuntamente miembros de las guerrillas del Ejército de Liberación Nacional, ELN, y de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia, FARC, han sido ya entregados manera expeditiva al gobierno colombiano, el cual, según Usted mismo lo repetía hasta hace pocos meses, es uno de los peores violadores a los derechos humanos en el mundo. Lo que es cierto, pues lo confirman centenares de informes de instituciones internacionales, incluida la ONU.


Entonces Usted puede imaginar muy bien qué suerte le puede esperar al ciudadano Pérez Becerra; y lo qué están viviendo los otros ciudadanos entregados por su gobierno a las autoridades colombianas.


Hasta el día de hoy, ningún gobierno europeo, y casi ninguno en el mundo, atendió los pedidos de extradición del gobierno colombiano contra sus opositores políticos, sean tildados como los tilde. ¿Por qué sí el de Venezuela?


Como bien sabe, hoy en día en Colombia y en muchos países, cualquier persona progresista es tildada de terrorista. Además, Usted y el Parlamento venezolano decretaron, en enero del 2008, que las guerrillas colombianas no eran organizaciones terroristas, sino combatientes revolucionarios. Así se les dio estatus político.


Si estas personas hubieran cometido delitos en el territorio venezolano, deberían ser sancionados por las leyes de este país, pero no entregados a unas autoridades que desde siempre han mentido, han manipulado la información, como Usted muchas veces lo ha dicho. Como Usted mismo lo ha sufrido.


Presidente Chávez Frías, esperamos que su gobierno rectifique ese rumbo nada decoroso para el proceso bolivariano que tanto defendemos, y que con orgullo queremos seguir mostrando,


Nos despedimos de Usted muy atentamente,


Primeras firmas:

Gilberto López y Rivas, antropólogo, México.

Hugo Moldiz Mercado, periodista, Bolivia.

Hernando Calvo Ospina, periodista, Colombia/Francia.

Santiago Alba Rico, escritor, España.

Carlos Fernández Liria, catedrático, España.

Sonia Brito, presidenta Asociación Derechos Humanos de La Paz, Bolivia.

Manuel Salgado Tamayo, catedrático y ex Vicepresidente del Congreso Nacional, Ecuador.

James Petras, sociólogo, Estados Unidos.

Michel Collon, periodista, Bélgica.

Carlos Aznarez, periodista, Argentina.

Renán Vega Cantor, catedrático, Colombia.

François Houtart, sociólogo, Bélgica.

Annalisa Melandri, periodista, Italia.

Mariana López de la Vega, filosofa, México.

Paco Calderón, sociólogo, España.

Narciso Isa Conde, coordinador de la Presidencia Colectiva del Movimiento Continental Bolivariano, República Dominicana.

Carlos Casanueva Troncoso, secretario general Movimiento General Bolivariano.

Cédric Rutter, Colectivo Investig'Action, Bélgica.

Ingrid Storgen, Colectivo por la paz en Colombia, Argentina

Jorge Beinstein, economista, Francia.

Aníbal Garzón, sociólogo, Bolivia.

Jorge Mendoza, sociólogo, Bolivia.

Geraldina Colotti, periodista, Italia.

Aline Castro, Red POR TI AMERICA, Brasil

Miguel-Ángel Aguilar, filósofo, México.

Carlos Figueroa Ibarra, catedrático, México.

Chaterine Hernández, periodista, España.

Antonio Mazzeo, periodista, Italia.

Fulvio Grimaldi, periodista, Asociación de Amistad Italia-Cuba, Italia

Sandra Paganini, docente, Asociación de Amistad Italia-Cuba, Italia.

Fetera Flores, colectivo de Base, Argentina.

Cristina Castello, escritora, Argentina/Francia.

Dax Toscano Segovia, periodista, Ecuador.

Juan Carlos Monedero, catedrático, España

Hassan Dalband, catedrático, México.

Xiomara Pérez Díaz, artista, Venezuela.

Héctor Seijas, escritor, Venezuela.

Ender Cepeda, pintor, Venezuela.

Asociación Bolivariana de Asuntos Humanitarios PATRIA ES SOLIDARIDAD, Venezuela.

Movimiento Continental Bolivariano, Ecuador.

Mario Casasús, periodista, México.

Asociación Nacional de Abogados Democráticos, México.

Observatorio Nacional de Prisiones, México.

Agencia Bolivariana de Prensa, Ecuador.

Giorgio Trucchi, periodista, Italia.

Movimiento Guevarista Tierra Y Libertad, Ecuador.

Liga Mexicana por la Defensa de los Derechos Humanos, México.

Fundación Diego Lucero, México.

Aurora Tumanischwili, C olectivo Amigos de la Paz en Colombia, Argentina.

Guillermo López, Colectivo Amigos de la Paz en Colombia, Argentina.

Asociación de Familiares de Detenidos Desaparecidos y Víctimas de Violaciones de Derechos Humanos, México.

Red Universitaria de Monitores de Derechos Humanos, México.

Federación de Trabajadores Libres de Pichincha, Ecuador.

Movimiento José Peralta, Ecuador.

Juan Carlos Vallejo, escritor, Colombia/Estados Unidos.

Alejandro Rodríguez, Bolivia.

Álvaro Zuleta, economista, Bolivia.

Raúl Prada, sociólogo, Bolivia.

Oliver Villar, catedrático, Australia.

Guido Piccoli, periodista, Italia.

Xarlo Etchezaharreta, educador, Francia.

Lourdes García-Larqué, sindicalista, Australia.

Alejandro Dausá, periodista, Bolivia.

Víctor Vacaflores, economista, Bolivia.

Centro de Derechos Humanos Coordinadora 28 de Mayo, México.

Elena A. Romano, Colectivo Amigos de la Paz en Colombia, Argentina.

Marcela Pérez, Colectivo Amigos de la Paz en Colombia, Argentina.

Asociación de Derechos Humanos del Estado de México, México.

Asociación para la Defensa de los Derechos Humanos y Equidad de Género, México.

Leandro Albani, periodista argentino residente en Venezuela

Falleció el terrorista Orlando Bosch, en medio de la impunidad en Miami

Written by La Radio del Sur


Bocsh y Posada Carriles, dos terroristas internacionales protegidos por la CIA y en la impunidad total por los crímenes que cometieron

Resumen Latinoamericano/La Radio del Sur - Orlando Bosch, el terrorista que junto a Luis Posada Carriles planificó la voladura de un avión comercial cubano en 1976 que costó la vida a 73 personas, murió en Miami el miércoles, según un comunicado emitido en nombre de la familia y divulgado por el diario El Nuevo Herald.

Su muerte se produjo después de “enfrentar una larga y dolorosa enfermedad” que no fue detallada en el comunicado. La causa de su muerte no fue anunciada de inmediato. Tenía 84 años.

“Orlando falleció a las 12:05 de la tarde hoy (miércoles)”, dijo el comunicado citado por el diario de Miami.

Su cómplice, Luis Posada Carriles, fue juzgado recientemente en El Paso, Texas, bajo cargos de mentir a funcionarios de inmigración acerca de cómo se infiltró en el país en el 2005 y sobre su presunta participación en atentados contra lugares turísticos de Cuba en 1997. Fue absuelto de todos los cargos tras un juicio de 13 semanas que el jurado remató en tres horas, reseñó Cubadebate.

En 1976, Posada y Bosch fueron detenidos en Venezuela y acusados de planear el ataque contra el avión, sobre lo cual se cuentan con todo tipo de pruebas, incluyendo documentos oficiales del gobierno de los EEUU. Bosch fue absuelto de los cargos tras un proceso rocambolesco en Caracas, mientras Posada se fugó antes de que dictaran sentencia, y aún tiene esta causa pendiente ante la justicia venezolana, que reclama su extradición.

Bosch, en una autobiografía publicada en septiembre, incluyó un capítulo sobre el ataque al avión en el que afirma categóricamente que no tuvo “responsabilidad alguna en este sabotaje”. En una entrevista telefónica en julio del 2005, dos meses después de que Posada fuera detenido en Miami, Bosch le dijo a The Miami Herald que la verdad sobre la voladura del avión sería revelada en una cinta y documentos que se harían públicos después de su muerte.

Pediatra de profesión, Bosch abandonó la práctica médica para dedicarse al terrorismo contra el gobierno cubano. Además de la voladura del avión, el ataque más famoso atribuido a Bosch se produjo el 16 de septiembre de 1968 cuando él y otros terroristas dispararon un rifle sin retroceso contra un carguero polaco fondeado en el Puerto de Miami.

Encontrado culpable por el ataque, Bosch fue condenado a 10 años en la penitenciaría de Atlanta, y después de ser puesto en libertad condicional huyó al extranjero.

Bosch no volvería a Miami sino hasta 1988, a partir de un perdón que le otorgó George Bush, padre, antiguo empleador de Luis Posada Carriles en el caso Irán-Contras.

Bosch llamó a su estrategia de combate terrorista “guerra por los caminos del mundo”, un método por el cual estaba dispuesto a ir a cualquier parte del planeta para atacar objetivos cubanos, de acuerdo con El Herald.

Cronología realizada por la Agencia Cubana de Información sobre los actos terroristas de Orlando Bosch:

Orlando Bosch Ávila, médico pediatra de origen cubano radicado en Miami. Con 79 años de edad - los cumplirá el 18 de agosto próximo - posee un abultado expediente terrorista.

Su actividad criminal comenzó solo unos meses después del triunfo de la Revolución Cubana, en enero de 1959.

A continuación una cronología de las más sobresalientes y conocidas acciones de las que ha sido organizador, autor o cómplice directo.


1960:

A mediados de año su nombre apareció vinculado a las bandas contrarrevolucionarias en el Escambray, autoras de decenas de crímenes contra la población campesina.

Según sus propias confesiones -sin comprobar- participó como cabecilla de una de ellas, la que abandonó para trasladarse a Miami.

Investigaciones realizadas por la Comisión Permanente del Comité de Crímenes de la Cámara de Representantes de EE.UU, en 1978 indican que Bosch fue reclutado por la CIA desde ese propio año. Fue instruido por ella en técnicas de asesinato y sabotajes y de guerra de guerrillas.


Agosto de 1960:

Es nombrado representante de la organización Movimiento Insurreccional de Recuperación Revolucionaria (MIRR)


1961:

Organizó varios teams de infiltración en Cuba con el fin de brindar apoyo a las bandas que operaban en la Sierra del Escambray, en la región central del país y que fueron los autores de decenas de crímenes entre la población campesina asentada en ese lomerío.

Por órdenes de la CIA instala tres campamentos de entrenamiento en la Florida, con esos fines.


1963:

Organizó decenas de ataques terroristas desde aviones contra instalaciones económicas cubanas con un saldo de varios muertos y heridos y millones de pesos en pérdidas materiales.

Bill Johnson, ex piloto de la CIA, declaró haber volado con Bosch, bajo contrato, en incursiones aéreas contra ingenios azucareros cubanos.

17 de enero de 1965:

Lanzó bombas de napalm y fósforo vivo sobre el central Niágara, Pinar del Río. Declara entonces a la prensa de Miami: "Si tuviéramos recursos, ardería Cuba de un extremo a otro."


11 de junio de 1965:

Fue detenido en unión de cinco de sus hombres, en Zellwood, Orlando, Tampa, cuando trataba de sacar del país sin licencia 18 bombas aéreas. También se le ocupó un arsenal de armas de grueso calibre. Resultó acusado solamente de exportar material de guerra a pesar de haberse comprobado que se disponía a bombardear la refinería de La Habana.

En el proceso judicial se conoció que el MIRR había saboteado también el barco cubano Aracelio Iglesias cuando cruzaba el Canal de Panamá, causando daños por 145 mil dólares.


30 de septiembre de 1965:

Aviones al servicio de Bosch arrojaron explosivos sobre Punta Pastelillo y Puerto Tarafa, Camagüey.


Octubre de 1965:

Por órdenes de Orlando Bosch, en San Juan, Puerto Rico, se colocó una bomba en el casco del barco de turismo español "Satrústeguí", con 101 pasajeros y 109 tripulantes.

Bosch declaró "oficialmente" la guerra a España y Gran Bretaña por mantener relaciones comerciales con Cuba.

Ese propio año fue detenido en Hartford, Connecticut, por extorsionar a comerciantes cubanos negados a pagar contribuciones para financiar actividades terroristas.


15 de noviembre de 1966:

Desde un avión al servicio de Bosch fueron lanzados sobre una planta electroquímica "Cepero Bonilla", en la provincia de Matanzas.


1967:

Bosch transforma el MIRR en Poder Cubano, cambio que obedece a la necesidad de evadir los controles policiales.


1968:

Solamente ese año, el terrorista ejecutó 82 acciones terroristas diversas en los propios Estados Unidos contra intereses cubanos, norteamericanos y de terceros países.


8 de enero de 1968:

Explosión de una bomba dentro de una valija postal, en el almacén del Ministerio de Comunicaciones de Cuba. Fueron heridos tres trabajadores. Poder Cubano se

acreditó el hecho.

21 de enero de 1968:

Hombres de la organización Poder Cubano dinamitaron un avión modelo B-25 en el aeropuerto internacional de Miami, que transportaba medicinas a Cuba. Por demoras en la salida la carga de C-4 explotó antes de despegar y solo afectó un ala.


8 de febrero-22 de abril de 1968:

Poder Cubano se atribuye la colocación de cuatro bombas en New York, seis en Los Angeles, dos en Chicago, y en la residencia del cónsul de México en Miami, en una agencia de turismo de España y en los negocios de varios emigrados cubanos, en la misma ciudad.


3 de agosto de 1968:

Este día coloca dinamita en el buque mercante inglés Caribbean Ventura. Antes la residencia del cónsul británico en Miami, Francis Pelly, fue objeto también de un atentado con bomba.


13 de septiembre de 1968:

Dinamita Poder Cubano el barco mercante español Coromoto, en San Juan, Puerto Rico.

16 de septiembre de 1968:

Es impactado por un proyectil de cañón de 57 milímetros el barco mercante polaco Polánica, anclado en el puerto de Isla Dodge, EE.UU. La acción se la atribuyó Poder Cubano.


Noviembre de 1968:

Un jurado de Estados Unidos declaró a Orlando Bosch Ávila culpable de terrorismo contra barcos mercantes, firmar comunicados amenazantes a la prensa y la realización de otros 40 actos terroristas ejecutados en Miami en ese año. Fue condenado a 18 años de prisión por cinco cargos diferentes. Desde prisión mantiene su actividad como dirigente de Poder Cubano.


15 de diciembre de 1972:

Fue puesto en libertad condicional después de haber cumplido solo cuatro años en la cárcel.

Enero de 1973:

Para evadir nuevamente los controles policiales Bosch suprime Poder Cubano y crea Acción Cubana, con iguales fines terroristas.

En meses posteriores pacta con las autoridades norteamericanas, comprometiéndose a no realizar actos terroristas en su territorio y dirigir sus actividades contra entidades y personal cubano.


1974

Bosch abandonó Estados UNDISO PARa eludir al FBI, que lo busca como presunto autor del asesinato del dirigente contrarrevolucionario de origen cubano Elías de la Torriente.


Junio de 1974:

Se trasladó ilegalmente a Chile para solicitar apoyo de la Junta militar fascista de Augusto Pinochet. Se involucró en acciones criminales de todo tipo, entre ellas el asesinato del general Carlos Prats y su esposa, en Buenos Aires, 1974; el atentado en Roma 1975 contra Bernardo Leighton, vicepresidente del Partido Demócrata Cristiano chileno en el exilio y el asesinato en Washington, 1976, del ex canciller chileno Orlando Letelier y su colaboradora Ron Moffitt; también toma parte en 14 acciones terroristas contra misiones diplomáticas y personal cubano en distintos países.

Junio de 1976:

Fundó en Bonao, República Dominicana, el CORU (Coordinadora de Organizaciones Revolucionarias Unidas), integrado por cinco organizaciones contrarrevolucionarias y que ejecutarían en ese y siguientes años decenas de acciones terroristas contra entidades cubanas, de países centroamericanos y europeos.


10 de julio de 1976:

Un artefacto explosivo estalla en las oficinas de la línea aérea British West Indies, que representa los intereses de Cubana de Aviación en Barbados. Autor: CORU.


11 de julio de 1976:

Atentado contra Air Panamá, en Colombia. Llevado a cabo por elementos del CORU.


23 de julio de 1976:

Asesinato del funcionario del Instituto Cubano de la Pesca en Mérida, Yucatán, Artagñan Díaz Díaz, cuando intentaban secuestrar al cónsul cubano. El crimen se lo atribuyó el CORU.


9 de agosto de 1976:

Secuestro y asesinato por miembros del CORU de dos funcionarios cubanos acreditados en Argentina. Los hacen desaparecer en el mar.


Agosto de 1976:

Orlando Bosch Ávila aparece al frente de escuadrones de la muerte vinculados a la Operación Cóndor para, según dijo, hacer un "Frente Solidario, fuerte, pujante y virilde combate al comunismo en el continente."


Septiembre de 1976:

El periodista Jay Mallín, del semanario norteamericano Time, definió al médico pediatra del siguiente modo: "El éxito de Bosch tiene una explicación muy simple, él es del viejo estilo gangsteríl de Chicago, si usted no paga, él le pone una bomba en su oficina, así de sencillo...Bosch es un extorsionista, no un patriota."


6 de octubre de 1976:

Este día fue la destrucción en pleno vuelo, en Barbados de un avión de Cubana de Aviación, donde perecieron las 73 personas a bordo, de ellos 57 cubanos, 11 guyaneses y cinco coreanos. Bosch fue uno de los organizadores del sabotaje.

Apenas iniciadas las investigaciones aparecen Orlando Bosch y Luis Posada Carriles como principales autores intelectuales de tan horrendo crimen. Resultó detenido por las autoridades venezolanas y sometido a juicio.

Como ha sido comprobado mediante los documentos de la CIA y el FBI desclasificados recientemente, el gobierno norteamericano conocía los detalles de este criminal acto terrorista y ocultó información a los tribunales venezolanos.


24 de octubre de 1976:

a estuvo relacionada con los grupos entrenados por la CIA, y mencionó entre sus más connotados autores a Orlando Bosch.


1987:

Después de 11 años de dilaciones jurídicas por el atentado de Barbados, fue sancionado por un tribunal venezolano.

Posteriormente lo deportaron hacia Estados Unidos, donde después de nueve meses de encarcelamiento fue puesto en libertad por órdenes del presidente George Bush, padre, en virtud de gestiones de la Fundación Nacional Cubano Americana (FNCA).


Este perdón fue concedido a pesar de que el fiscal general en funciones Joseph D. Whitley, le negó asilo "por ser un peligroso terrorista y constituir una amenaza pública." Antes, 31 países habían rechazado el pedido oficial del gobierno norteamericano de acoger al terrorista.

En un editorial del Times sobre el tema, se planteó que "fue liberado no por exigencias legales sino por una visible presión política, malgastando la credibilidad estadounidense en materia de lucha contra el terrorismo."


1990:

a mediados de julio, un editorial del The New York Times recordó que entre los más entusiastas defensoras de la liberación de Bosch estuvo el hoy gobernador de la Florida, Jeb Bush.

Después de su liberación, Orlando Boshc continuó sus actividades terroristas contra Cuba en el grupo Partido Protagonista del Pueblo, sin siquiera ser molestado por las autoridades norteamericanas, a pesar de que hace constantes alardes públicos y en la prensa sobre su vocación por la violencia a la que, confiesa, no ha renunciado.

Vive con total impunidad en una confortable residencia en Miami, con la generosa protección política y económica de la Fundación Nacional Cubano Americana (FNCA)

"A veces sale a la calle con la pulsera de seguimiento que le instaló el FBI, y otras veces se olvida," según plantea en su artículo "Los Bush y el terrorismo Bosch" el periodista colombiano Hernando Calvo Ospina, quien se declaró testigo de tales "olvidos".


¡Libertad para el director de ANNCOL!


Por Nelson Lombana Silva


De nuevo el periodismo se encuentra en la tormenta de la censura y de la intimidación por parte del régimen capitalista con todo su poder descomunal. Ahora es contra la alternativa Agencia Nueva Colombia, ANNCOL, con sede en Suecia. Y sobre todo contra su director, el compañero y colega, Joaquín Pérez Becerra.


Usando el poder alienante y enajenante de los medios masivos de comunicación del régimen, se viene presentando a los cuatro vientos del país y del mundo una única y mentirosa información, se trata de hacer creer que el director de esta agencia noticiosa es guerrillero o mejor, terrorista de la peor calaña.


Una semblanza somera pero interesante presentada por el secretario general del partido comunista de Venezuela, Oscar Figuera, es suficiente para tener una idea clara de la personalidad irrespetuosamente detenida, la cual se corrobora con el comunicado enérgico del camarada Carlos A. Lozano Guillén, director del semanario VOZ La verdad del pueblo.


Ex concejal de la Unión Patriótica, se vio precisado a pedir asilo político en Suecia en 1.994, después de que su esposa cayera vilmente asesinada. Desde allí, en su condición de sobreviviente del genocidio contra esta agrupación política colombiana, el compañero Pérez Becerra continuó en la lucha política abierta y frentera, contra el régimen fascistoide apuntalado en el binomio militar – paramilitar.


Cumpliendo los requisitos de ley de Suecia y con la ayuda de otros refugiados y hermanos de lucha revolucionaria, Joaquín habilita esta Agencia alternativa y comienza a difundir desde este portal una parte de lo que realmente sucede en Colombia y que los medios del régimen callan. Es periodista. Es su profesión.


De esta manera, dice el camarada Figuera, logra escapar de las garras del sistema narco para militar y de los intentos de asesinato, continuando la lucha revolucionaria en forma abierta, pública y legal, como militante consecuente del movimiento popular, miembro del partido comunista colombiano y desde luego, la Unión Patriótica.


Después de pasar varios años en Suecia hace los trámites reglamentarios y obtiene la ciudadanía de ese país europeo hace una década. Siempre se ha movido por Europa sin problemas de ninguna naturaleza.


Ahora, es violentamente detenido en territorio de la hermana república bolivariana de Venezuela y el compañero Hugo Chávez cediendo al chantaje santista lo deporta a Colombia. Una actitud desconcertante y así lo hace saber el partido comunista de Venezuela, organizaciones populares y diversas personalidades del mundo democrático.


“Rechazamos la declaración oficial de Venezuela”, dice enérgicamente el secretario general de esta fuerza política importante en el país hermano. ¿Se le fueron las luces al comandante Chávez? Es la pregunta que nos hacemos.


Como se recordará, en los últimos veinte años han sido asesinados en Colombia 150 periodistas, tres de ellos en el último año. Esperamos que con la presión nacional e internacional el presidente Juan Manuel Santos Calderón le respete la vida. Se le acusa de concierto para delinquir, financiación del terrorismo y administración de recursos relacionados con actividades terroristas.


Seguramente estamos ante otro falso positivo.

Ibagué, abril 27 de 2.011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CHÁVEZ ENTREGA MILITANTE AO ESTADO TERRORISTA COLOMBIANO, PERDE A CONFIANÇA DA ESQUERDA E NÃO GANHARÁ A DA DIREITA

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imagemCrédito: ABP


(NOTA POLÍTICA DO PCB)

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) manifesta sua indignação com a recente detenção, em Caracas, do militante colombiano Joaquim Pérez Becerra, quando chegava de um vôo procedente da Alemanha, e sua posterior extradição ilegal e ignóbil para a Colômbia.

Ex-vereador da União Patriótica no município de Corinto, Estado de Valle Cauca, e um dos poucos sobreviventes do extermínio de mais de 5.000 militantes dessa organização, promovido nos anos noventa pelo estado terrorista colombiano, Perez foi obrigado a fugir das perseguições na Colômbia e se exilar na Suécia. Sua esposa foi seqüestrada pelos grupos paramilitares. Atualmente, Pérez é diretor do portal de notícias ANNCOL, especializado em informações alternativas sobre a luta do povo colombiano.

O PCB se soma à indignação generalizada de todas as forças progressistas do mundo em relação à detenção e à extradição arbitrárias, feitas de comum acordo com o serviço de inteligência colombiano (subordinado à CIA), violando todos os princípios democráticos, jurídicos e de respeito aos direitos humanos. Pérez tem cidadania e uma vida legal na Suécia, onde exerce o jornalismo.

A entrega à Colômbia de um cidadão procurado pelos serviços de inteligência desse país é uma verdadeira sentença de morte, dada a selvageria e brutalidade com que são tratados os prisioneiros políticos do estado colombiano, que se transformou, como Israel no Oriente Médio, em uma grande base militar do imperialismo norte-americano contra a América Latina.

É um erro grave Chávez imaginar que, cedendo a pressões, diminuirá a oposição que lhe movem a burguesia venezuelana e o imperialismo. Pelo contrário: quanto mais cede, mais lhe farão novas exigências. Só vai agradar o capital se puser fim à revolução bolivariana. E mesmo assim não será perdoado, mas humilhado. O exemplo da Líbia mostra que não basta fazer concessões.

Além disso, há uma questão de princípio. Mais do que um erro, trata-se de uma traição. Como um governo que se diz revolucionário pode entregar um militante de esquerda às forças mais reacionárias da América Latina, sabendo que seu destino será a tortura ou mesmo a morte nas sinistras prisões colombianas? Como um governante que se diz revolucionário pode colaborar com os serviços secretos colombianos e norte-americanos?

E esta não é a primeira concessão de Chávez nesta questão de princípio. Primeiro, extraditou para os cárceres espanhóis militantes bascos refugiados na Venezuela. Depois, repatriou para a Colômbia militantes das FARC e do ELN.

O PCB – com a autoridade de ter apoiado com independência política, até agora, o governo Chávez e, principalmente, o processo de mudanças na Venezuela - faz um chamado a todas as forças progressistas, às organizações sociais e da juventude, às organizações populares e aos defensores dos direitos humanos em nosso continente e ao povo venezuelano, em particular, no sentido de expressarmos firme repúdio à detenção e extradição do companheiro Joaquim Pérez Becerra.

A estas torpes decisões de entregar militantes a seus verdugos, soma-se agora uma obscura negociação em curso em Caracas, envolvendo Chávez, Manoel Zelaya, o ditador hondurenho (Porfírio Lobo) e o presidente da Colômbia (Santos), com o objetivo de legitimar o golpe de estado em Honduras, com o reconhecimento do governo de fato por parte da OEA, em troca de algumas concessões no campo da democracia burguesa.

Trata-se claramente de uma inflexão do governo Chávez à direita, rendendo-se aos setores corruptos e anticomunistas e aos novos burgueses que o cercam e, sobretudo, ao capital e ao imperialismo. O destino da chamada revolução bolivariana está agora nas mãos do povo venezuelano, sobretudo dos trabalhadores e do proletariado em geral.

Fica aqui nossa solidariedade militante aos povos venezuelano e colombiano, às suas organizações revolucionárias e, nomeadamente, ao Movimento Continental Bolivariano (MCB) e à Agência de Notícias ANNCOL, que continuarão contando com o nosso Partido na luta emancipatória de todos os oprimidos da América Latina.

Toda solidariedade aos que lutam!

PCB – Partido Comunista Brasileiro

Comissão Política Nacional

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2011

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

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  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
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  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
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  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
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  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

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  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
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  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
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  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
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  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
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  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
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  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira