Com a posse do Diretor Presidente Ronei Ferrigolo na PROCERGS, a situação fica cada vez mais explicita.
O governo da Yeda é a face feminina do governo Britto (qualquer semelhança, não é mera coincidência). E para lembrar com a mais cabal evidência, a ruína e o prejuízo social que o estado do RS começou a viver e acompanhará o caos à semelhança da Argentina. O gov. Yeda não tem um programa de recuperação das finanças do estado. O programa que estabelece o estado mínimo, fixa uma política de privilégios à iniciativa privada, garantindo às grandes empresas a prática liberal do lucro máximo, com a mentalidade do livre comércio, no qual os interesses do mercado estão acima de qualquer função social. Isto é, um liberalismo total às corporações, onde quem pode pagar é contemplado com os melhores produtos e serviços e a vida torna-se mercadoria e vai à prateleira. A governadora está aprofundando uma reforma-retrógada-neoliberal (receituário imposto pelo FMI a partir da década de 80), com cópia literal dos receituários norteamericanos de administração em empresas, como: os famigerados planos estratégicos baseados na reengenharia, qualidade total e terceirizações (postura nada original). O que faço não é uma previsão, e os resultados que colheremos serão os mais funestos possíveis. Sabemos que as regras para privatização estão sendo feitas com mais critérios, desde os fatores relacionados à opinião pública, começando com o discurso 'do novo jeito de governar', logo após, 'da recuperação financeira do estado', com a velha retórica do 'Choque de gestão' e o atual jargão 'fazer menos com mais'. O outro critério usado é o de implantar passo-à-passo medidas para estabelecer algumas regras de privatizarão por etapas, fazendo com que a sociedade não perceba um impacto maior - caso da venda de ações do Banrisul. Verifique que as demissões na Emater só vieram depois que a Yeda constatou que as medidas junto ao banco do estado passaram a repercutir somente nos bastidores. O ponto nevrálgico desta situação, sem tirar nem por, é semelhante ao vivido pela Argentina durante o gov.Menen- privatizar, vender ações, plantar a entropia (vale tudo) do livre mercado, isto rende muito dinheiro para a turma da governadora e as elites, que se despem de qualquer critério e compromisso social. O ecletismo econômico e hedonista da burguesia gaúcha, retomado pelo gov. Rigotto e agora mais exacerbadamente pelo fundamentalismo neoliberal da Yeda Crusius, vem estabelecer tempos sombrios para os gaúchos. Recuperar os estado, em primeiro lugar, é cobrar o 1 (um) bilhão de impostos sonegados, somente neste ano, e acabar com incentivos ficais que já passam do 200 (duzentos) milhões (isto é abrir mão de receitas futuras).
No final do seu governo, poderemos reeditar o filme (agora em português)' Memória de um Saque' ( roubo da burguesia Argentina), pois o estado está sendo pilhado pela burguesia gaúcha, que vai apoderando-se ilicitamente do patrimômio público. É incontestável o sucateamento da saúde, da educação, da segurança e dos órgão de estado, empresas estatais e de economia mista, que estão ficando paralisadas. Sabemos que toda a privatização, até hoje no país, foi executada a partir da depreciação de empresas e que toda e qualquer dívida fica com o estado, isto é: quem paga é o povo. Cabe a pergunta! Onde foi parar o dinheiro das privatizações do gov.Britto?
O 'Inferno de Dante' está tomando o RS. Veio a galope e de paletó e bombacha do Sr. Antonio Britto e agora na saia e do vestido de prenda da fundamentalista Yeda.
, por Runildo Pinto
, por Runildo Pinto
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