terça-feira, 16 de outubro de 2007

Che (2): Homem e Exemplo

Escrito por Pietro Alarcón
15-Out-2007

Pode-se eleger uma opção política por diversas circunstâncias: pela família, pelos amigos, pela procura, consciente ou inconsciente, daquilo que outorgue sentido à vida, pela atmosfera de solidariedade política e humana que rodeia o entorno em que se desenvolve nossa existência.

As situações mais imprevisíveis e casuais podem-se apresentar, facilitando o passo do mero espectador ao de ator social e o que ao princípio pode ser apenas uma aflição momentânea converte-se em um modo de encarar a vida, uma filosofia que inspira a práxis diária.

A vida de Ernesto Guevara transcorreu na Argentina sendo testemunha de conflitos como o da Guerra Chile-Bolívia pela saída deste último ao oceano, do acompanhamento da sua família aos refugiados da Guerra Civil Espanhola, das denúncias do seu pai em reuniões e eventos políticos da perigosa infiltração do nazismo no seu país.

No entanto, os sucessos mais interessantes que podem ser levados em conta para entender a formação do comandante Che Guevara têm antecedentes nos sucessos da Bolívia, entre 1951 e 1953, e se encontram, de forma mais acentuada, na Guatemala de 1954: “ (...) He nacido en Argentina, he combatido em Cuba y he comenzado a ser revolucionario en Guatemala”, escreve em carta enviada a Guilherme Lorentzein.

Na Bolívia, Guevara assiste ao primeiro grande movimento de massas que o impressionará profundamente: a Revolução de 1952. Nela, o golpe de Estado no país é rejeitado pelos sindicatos operários e mineiros. Uma insurreição popular e armada vence o exército e surge, no bojo do processo, a COB - a Central Sindical dos Trabalhadores da Bolívia – que, convertida em poder, inicia a transformação da sociedade. Sob forte pressão, o governo proclama o sufrágio universal e a nacionalização das minas de estanho entre julho e outubro de 1952. A reforma agrária começa a ser efetivada em agosto de 1953.

Diversos fatores, que podem ser analisados em outra oportunidade, impediram o progresso das reformas na Bolívia. Saliente-se agora que o jovem Guevara observa, nitidamente, a força e invencibilidade de um povo organizado. Partindo, Ernesto Guevara dirige-se a Costa Rica, Honduras e Nicarágua. Nesses países observa e reflete sobre o panorama da exploração que por sobre homens e mulheres promovem as transnacionais, como a tristemente conhecida United Fruit Company. Opina, agitado, inquieto leitor da história da América, nos círculos de amigos, sobre a identidade que verifica entre os trabalhadores, independentemente da sua nacionalidade.

Na Guatemala, em 1953, Jacobo Arbenz promove a reforma agrária. Ernesto chega ao país e constata que as reformas promovidas são análogas às da Bolívia, que o governo caminha em sentido contrário aos interesses da United Fruit. Prontamente sente a necessidade de agir, de assumir um compromisso maior, de maneira que procura os comunistas do PGT – Partido dos Trabalhadores -, se oferece no pronto socorro médico e nas brigadas juvenis militares que defendem o movimento diante da decisão da Conferência Interamericana - que, reunida em março de 1954, autoriza, através de uma Resolução, a invasão da Guatemala, com apoio dos Estados Unidos, desde o território da vizinha Honduras.

O exílio de Arbenz e a desconfiança do governo com relação à capacidade popular de defender as conquistas diante da agressão o decepcionam. Convencido de que as reformas democráticas e sociais somente não serão anuladas se houver uma força militar ancorada no povo organizado, recorre, decidido, à procura de um suporte teórico que lhe outorgue maior consistência. Volta-se à leitura de Marx, agora não apenas com a curiosidade das primeiras aproximações à filosofia, aquelas da secundária, quando se propôs a fazer um Dicionário Filosófico, mas com o interesse em aprofundar estudos, conhecer e diagnosticar problemas, oferecer saídas coerentes, ter uma formação mais sólida.

Assim, ao jovem que procura entender as causas que originam a escassez de oportunidades, a miséria das maiorias dos latino-americanos, a dor e a fome, se soma a experiência, a convicção, o compromisso amadurecido.

Não é um mero rebelde, alguém que temerariamente se exponha ao perigo, nem um irresponsável, mas alguém que conhece como poucos a situação, e que não toma decisões precipitadas. Mas que está disposto ao trabalho, voluntarioso e animado.

Percebe que reformas democráticas requerem uma versão de sociedade que supere as modalidades de uma representação política mentirosa, de suporte fraco em um esquema de partidos onde o interesse público é um elemento formal. Tenta um desenho de Estado que supere a noção precária de elencar direitos sociais sem efetividade alguma.

Empreender os rumos do desenvolvimento sobre bases econômicas e valores diferentes dos tentados até o momento na América lhe parece apenas lógico. Descobre e ratifica seus pensamentos nas intermináveis discussões no México com Hilda Gadea, a moça intelectual que o desafia, a militante da ala esquerda do APRA Peruano que “tiene un corazón por lo menos de platino...” .

Esse era o Ernesto Guevara que, em novembro de 1955, em casa de Maria Antonia González, no México, conheceria Fidel Castro Ruz, um advogado cubano que procurava recursos para iniciar uma viagem a sua terra, com a idéia de prosseguir a luta contra a ditadura de Batista. A viagem só foi possível na noite de 24 de novembro de 1956, quando o Granma partiu de Tuxpan com oitenta e dois homens.

Na época, Guevara se considera um revolucionário, de visão continental, mas não um marxista. No entanto, as leituras de Marx o diferenciam do restante de expedicionários do Movimento 26 de Julho. Suas freqüentes análises fundadas em São Carlos (“Querida mamá...São Carlos ha hecho una nueva adquisición. Del futuro no puedo decir nada...) fazem com que seja nomeado o responsável pela biblioteca e a educação política.

Nas aulas, além do interesse em transmitir idéias, do companheirismo e da solidariedade, destaca algo singular: cada vez que se refere ou chama a atenção de alguém o faz utilizando a expressão Che, no começo ou no final da frase. Os alunos, irreverentes ainda nas mais complexas circunstâncias, o batizam de CHE. Rio Platense, Guevara não se incomoda, nem perde a seu argentinismo. Seu senso de humor é reconhecidamente diferente dos companheiros cubanos. O apelido CHE vingou e passou a imortalizá-lo.

Nesta altura, CHE está convencido de que não é possível modificar as condições de existência sem a ação humana consciente. Não somente pensa no ser humano, mas age como acha que todo ser humano deve agir. Tenta ensinar com o exemplo e manifestar sua essência de ser social não apenas como aquele que, física e cotidianamente, compartilha das idéias dos outros e vive e convive com outros, pois sua idéia é ir além. No momento, sua idéia consiste em fazer pensar a todos que, em que cada ação humana, há implícita uma referência a uma certa estrutura social que, quando não responde às expectativas dos seres humanos, deve naturalmente ser modificada.

Assim, CHE proclama comportamentalmente que o sujeito individual deve pensar coletivamente. Destarte, a ação humana é fundamental e a compreensão do modelo social e das suas limitações é imprescindível para transformá-lo. Reside, ali, nessas reflexões, o potencial teórico revolucionário de uma parte do seu pensamento, que seria conhecido mais tarde, quando da publicação de “El socialismo y el Hombre en Cuba” , em uma carta dirigida a Carlos Quijano, do Semanário Marcha de Montevideo, em março de 1965.

Na carta, CHE se debruça por sobre a essência do homem e seu papel no processo de construção de uma nova sociedade. Começa refutando, não somente do ponto de vista teórico, mas fático, o argumento de setores críticos à revolução de que nela o Estado coage o indivíduo, o anula, enquanto o Estado se engrandece, golpeia a liberdade individual.

CHE explica como a luta guerrilheira se desenvolve em dois distintos ambientes: o povo e a guerrilha e como, em ambos, a entrega do ser humano, sua atitude em favor das mudanças, deve ser exemplar. A tarefa, explica o CHE, consiste em “..encontrar la fórmula para perpetuar en la vida cotidiana esa actitud heroica...”.

Caracterizando o povo cubano, CHE expressa como este ente não é apenas a soma de elementos da mesma categoria, mas uma força que participa de todo o processo, na reforma agrária e na administração das empresas estatais, na resistência aos furacões e ao ataque a Playa Girón. E como o povo, embora reconheça o governo e suas lideranças, aquelas que interpretam suas necessidades e ganham a sua confiança com a fidelidade aos compromissos, também obriga à correção de rumo, quando estas erram. Tudo isso sem pretender dizer, como ele próprio esclarece, que o modelo seja o ideal, pois a percepção da massa implica uma interação complexa, que requer métodos específicos, onde a intuição é apenas o começo.

Claro está que o pano de fundo desse processo de unidade não pode ser a lei do valor, inerente ao capitalismo. A mercadoria tem efeitos não somente na organização da produção, mas também na consciência individual que, no capitalismo, se pauta pelo interesse material, pela rentabilidade.

Esse não pode ser o elemento central. O homem não é algo acabado. Na construção do socialismo “Las taras del pasado se trasladan al presente en la conciencia individual y hay que hacer un trabajo continuo para erradicarlas... La nueva sociedad en formación tiene que competir muy duramente con el pasado”.

Há, então, que modificar o pano de fundo, simultaneamente à base material deve ir nascendo o novo homem, moralmente comprometido com o trabalho como valor social, e não como instrumento de satisfação da necessidade individual.

Sabe-se que o capitalismo usou a força, reprimiu duramente seu passado, educou o ser humano na máxima de que seu valor depende da quantidade de bens que possua. CHE propõe um outro processo. A auto-educação é promovida porque a institucionalidade revolucionaria, conduzindo o indivíduo a uma nova atitude, a da responsabilidade como motor do desenvolvimento social. O ser humano é completamente livre na medida em que não somente tem o necessário para a sua existência, mas porque pensa, reflete, participa, vive em comunidade e observa como seu desenvolvimento não é o individual, mas social. Na medida em que seu trabalho se evidencia no desenvolvimento de todos, e não no crescimento das riquezas de alguns; na medida em que a mercadoria homem deixa de existir.

A contribuição do CHE à compreensão da necessidade de rever os valores que norteiam as nossas sociedades está ligada a suas experiências anteriores à Revolução Cubana, ao seu estudo permanente não somente da literatura marxista ou revolucionaria, mas também à leitura que recria em forma de novelas, de crônicas e contos as dificuldades dos nossos povos. E, ainda, à vivência do início do processo de edificação de um novo estilo de conduzir os negócios do Estado, onde prima o interesse público, o respeito pela vida e os valores essenciais dos seres humanos.

Nesse sentido, o pensamento do CHE se distancia de uma compreensão mecanicista da evolução dos modelos sociais. Sua idéia de construção socialista não é o resultado apenas da inevitável maturidade de contradições econômicas, mas da ação humana, da ação consciente do homem na história e, para isso, o ser humano precisa se despojar de um conjunto de prejuízos, preconceitos e fórmulas de individualismo que o isolam do conjunto.

O ser humano não é uma ilha, está indissoluvelmente ligado aos outros, e tanto mais contribui a seu crescimento e felicidade quanto mais oferece sua existência à construção do crescimento e da felicidade de todos. Por isso, nas suas palavras, há que tomar o indivíduo humano concreto em seu processo de liberação e o homem novo é pilar fundamental da construção do socialismo.

O pensamento de CHE flui em um cenário de contradições, antes e depois da Revolução Cubana, e muitas questões que lhe parecem claras antes de 1959 serão revistas depois. Contudo, essa idéia de homem novo, a compreensão de que não existem receitas preconcebidas para redefinir a América Latina e o conteúdo humanista do seu pensamento ainda permanecem, desde a minha ótica, francamente incontroversos.

Resta, ainda, o CHE militar, o que deixamos para o próximo artigo dessa série.

Pietro Alarcón, advogado, colombiano, é professor da PUC-SP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira