SAN CRISTÓBAL — "O futebol é como um espelho em que se vê a realidade", expressou o presidente venezuelano, Hugo Chávez Frías, ao inaugurar, na terça-feira, 25 de junho, a Copa América, na capital do estado andino de Táchira, acompanhado do presidente da Bolívia, Evo Morales, e do astro argentino Diego Armando Maradona, encarregado de chutar a bola que deu início à partida Venezuela — Bolívia, que concluiu com empate de dois gols.
De 25 de junho a 15 de julho próximo, toda a Venezuela vibrará ao compasso do futebol. "Para Bolívar — assegurou Chávez em sua saudação às doze seleções em competição —, a Pátria é América; hoje para nós, a Copa é a América".
Com essas palavras se desencadeava a paixão de todo um povo pelo futebol. A sóbria, mas bonita cerimônia inaugural, celebrava nos cantos e nas danças típicas venezuelanas as centenas de homens e mulheres que nos últimos dois anos trabalharam duramente, para que o país tenha hoje nove excelentes estádios (construídos uns, ampliados e remodelados outros), nas nove cidades-sede, onde se torna realidade o sonho de organizar, pela primeira vez, no país sul-americano, a Copa América, de 91 anos de existência.
A alegria coletiva, o orgulho que se sente nas ruas e nos centros onde se colocaram telas gigantes para o desfrute do evento futebolístico, reflete o agradecimento do povo ao governo bolivariano, que apostou pela organização bem-sucedida na Venezuela do evento de futebol mais importante do continente e o mais antigo do mundo.
Na primeira jornada, a notícia foi a goleada da equipe peruana, 3-0 com a equipe do Uruguai, bicampeão mundial e 14 vezes campeão da América.
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