, por Runildo Pinto
O Príncipe Eletrônico, que simultaneamente subordina, recria e absorve ou simplesmente ultrapassa os outros. (Octavio Ianni)
A mídia no Brasil contorce o corpo, num delírio violento provocado cada vez que se questiona os limites, da liberdade de imprensa. Num país onde seis ou sete famílias tem o monopólio dos meios comunicação, não é de se espantar quando o Sr. José Sarney levanta sua voz, no Senado Federal, para condenar o fechamento da RCTV, na Venezuela. O Sr. Sarney em seu discurso, veio evocar à consciência das elites que o poder do príncipe midiático estava sendo ameaçado, nada mais fez do que defender os interesses do monopólio dos meios de comunicação, do qual é um dos proprietários. Em nome da democracia! Cabe lembrar que a liberdade é irmã siamesa da responsabilidade. Não dá para aceitarmos a postura inconseqüente de que na democracia tudo é permissível. Isto Somente é concebível numa sociedade que usa o verniz democrático para encobrir interesses poderosos.
A sofisticação das tecnologias eletrônicas são capazes de serem utilizadas na construção de hegemonias, projetando assim a venda de cidadãos aos anunciantes, ao sabor dos interesses políticos-ideólógicos das grandes corporações, com poder de destituir a soberania de qualquer Estado.
E ai, pergunto: Como fica a população? Onde está a democracia? Democracia é a filha do Sr. Sarney?
A sofisticação das tecnologias eletrônicas são capazes de serem utilizadas na construção de hegemonias, projetando assim a venda de cidadãos aos anunciantes, ao sabor dos interesses políticos-ideólógicos das grandes corporações, com poder de destituir a soberania de qualquer Estado.
E ai, pergunto: Como fica a população? Onde está a democracia? Democracia é a filha do Sr. Sarney?
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