Raoul José Pinto
A Polícia Militar de Santa Catarina é vanguarda em promover na prática um luta fundamental e de profundidade histórica às Policias Militares nos Estados do Brasil.
Estabeleceram políticas de organização da categoria e propostas como a desmilitarização dessas Polícias. Isso significa que essa categoria não se presta e não quer mais submeter-se a cumprir os ditames e aos caprichos das oligarquias do Estado, em reprimir os movimentos sociais.
Essa proposta não fica somente no discurso ou na teoria de seu jornal; se estão sendo perseguidos pelo Governador Luiz Henrique é porque contrariaram a lógica da política de privilégios na segurança no Estado, que é: a de defender latifundiários e empresários. Essa Polícia quer praticar a verdadeira obra de sua vocação: a segurança pública. Realizar o policiamento ostensivo para de fato proteger a população dos conflitos de relações e dos desvios de conduta dos cidadãos, dadas as condições vividas pela sociedade brasileira que se explicita na hora da sobrevivência. A ética e a moral não voz permite como trabalhadores da segurança e filhos dessa mesma classe bater e matar lutadores sociais organizados, que sofrem as crueldades do capitalismo e não se submetem a exclusão; não a aceitam, preferindo lutar contra esse sistema a se marginalizarem.
O capitalismo na ambição de lucro dos empresários geram a violência urbana, a desagregação familiar e problemas psicológicos advindo da competição, da pressão da ingrata luta pela vida. Enquanto os ricos se dão ao luxo de usar as Polícias Militares para proteger seus interesses, privilégios e segregação social.
A Polícia Militar de Santa Catarina, não se propõe a criminalizar os movimentos sociais nas suas justas ações contra o poder da burguesia brasileira. Essas são as verdadeiras razões dos expurgos e punições radicalizadas pelo governador através da cúpula da Polícia Militar de Santa Catarina.
Viva a APRASC! Viva os Trabalhadores da Segurança Pública de Santa Catarina! Contra a Criminalização do Movimentos Sociais!
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