Ao ser substituído no posto, o até então chefe do Comando Militar do Leste, general Luiz Cesário da Silveira Filho, despediu-se com um discurso de exaltação ao golpe de 64. Se fosse em outro país do cone sul, hoje sairia preso, no nosso Brasil, muitos que apoiaram a ditadura seguem em cargos públicos e usufruem do poder.
Nesse contexto, não foi casual a introdução do neologismo "ditabranda" no repudiado editorial da "Folha de S. Paulo". Os maiores jornais brasileiros, que cresceram como conglomerados de negócios sob o manto protetor do autoritarismo, não por acaso definem como adequado para o atual momento político o mesmo objetivo: lavar a imagem da ditadura. Entre eles, Folha, O Globo, RBS, etc....A linha editorial dos jornalões trabalha, todo santo dia, e com competência.
Em Alegrete, ficamos 18 anos sob o camando de um prefeito, Rubens Pillar, de triste memória, um entusista e alcagoete do Golpe, ficaram suas viúvas e seguidores que, volta e meia, mostram suas garras.
Quem fala em "ditabranda" quer, de imediato, "democradura". Quem fala em "choque de ordem", com o teor da criminalização dos pobres e dos movimentos sociais, prepara a "ordem de choque". Barbas de molho, todo cuidado é pouco com os nostálgicos da ditadura…
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