(Runildo Pinto - 01/11/2010)
Caminhei sobre as nuvens.
Um dia olhei para a Terra,
vi pessoas extraviadas
Multidões automatizadas, solitárias.
Vi também
O afeto vagando por entre elas,
Despercebido.
Como não aceito a mesma condição,
Preferi andar errante
Junto ao amor.
Tentei despertar o mundo,
Sozinho!
Briguei, Gritei, chorei me contorci,
Sofri.
Não separei dor de amor!
E o tempo me disse: ponha os pés na terra,
Continue a caminhar...
A minha bandeira encharcou-se
Com o sangue guerrilheiro
Sangue da alma
Del pueblo latino-americano.
Às vezes achava que perdia tanto
Mas era o tanto que ganhava
De certezas,
De amadurecimento.
E assentava à bagagem!
Não quis ganhar de ninguém,
Não quis levar vantagem sobre ninguém
Só desejei ser,
Para que na história
Tomasse conta da minha existência,
O amor!
E não foi tarde nem cedo.
De repente,
Os olhos
Cintilaram no deserto calcinante
Ao ver o amor diante de mim,
Dizendo: agora tu podes seguir
Já tens o suficiente para viver
Segui confiante,
Caminhando descalço
entre pedras e projéteis
de sólida covardia!
Até te encontrar,
Assim de pronto e sem rodeios
A serena e terna
Mulher.
Diante de mim,
perguntei teu nome:
ao mesmo tempo
Delicadamente
Estanquei tuas palavras
Com um beijo...
Ao abrirmos os olhos
Respiramo-nos em silêncio...
Respondi por ti, baixinho:
Teu nome é Amor!
Andaste por tanto tempo ao meu lado
E não te revelastes?
Agora sei por quê!
Precisava estar
No ponto do mar
De onde não se avista terra
Sentir da entranha profunda
O fato de haver,
Ter o ser
Em tua alma, tua ternura, teu coração
Teu corpo e teu pensamento
Converteu-se em mim
e Convertido em ti
No espaço temporal
Eu pedaço de ti
Tu pedaço de mim,
A vida identifica!
Caminho agora ao teu lado,
Agora caminhas ao meu lado.
Lado-a-lado,
É um só!
Caminhamos ao horizonte,
Da selva para o mar,
Do mar à montanha:
Nascendo juntos todo o dia...
De um sol ardente!
Um dia olhei para a Terra,
vi pessoas extraviadas
Multidões automatizadas, solitárias.
Vi também
O afeto vagando por entre elas,
Despercebido.
Como não aceito a mesma condição,
Preferi andar errante
Junto ao amor.
Tentei despertar o mundo,
Sozinho!
Briguei, Gritei, chorei me contorci,
Sofri.
Não separei dor de amor!
E o tempo me disse: ponha os pés na terra,
Continue a caminhar...
A minha bandeira encharcou-se
Com o sangue guerrilheiro
Sangue da alma
Del pueblo latino-americano.
Às vezes achava que perdia tanto
Mas era o tanto que ganhava
De certezas,
De amadurecimento.
E assentava à bagagem!
Não quis ganhar de ninguém,
Não quis levar vantagem sobre ninguém
Só desejei ser,
Para que na história
Tomasse conta da minha existência,
O amor!
E não foi tarde nem cedo.
De repente,
Os olhos
Cintilaram no deserto calcinante
Ao ver o amor diante de mim,
Dizendo: agora tu podes seguir
Já tens o suficiente para viver
Segui confiante,
Caminhando descalço
entre pedras e projéteis
de sólida covardia!
Até te encontrar,
Assim de pronto e sem rodeios
A serena e terna
Mulher.
Diante de mim,
perguntei teu nome:
ao mesmo tempo
Delicadamente
Estanquei tuas palavras
Com um beijo...
Ao abrirmos os olhos
Respiramo-nos em silêncio...
Respondi por ti, baixinho:
Teu nome é Amor!
Andaste por tanto tempo ao meu lado
E não te revelastes?
Agora sei por quê!
Precisava estar
No ponto do mar
De onde não se avista terra
Sentir da entranha profunda
O fato de haver,
Ter o ser
Em tua alma, tua ternura, teu coração
Teu corpo e teu pensamento
Converteu-se em mim
e Convertido em ti
No espaço temporal
Eu pedaço de ti
Tu pedaço de mim,
A vida identifica!
Caminho agora ao teu lado,
Agora caminhas ao meu lado.
Lado-a-lado,
É um só!
Caminhamos ao horizonte,
Da selva para o mar,
Do mar à montanha:
Nascendo juntos todo o dia...
De um sol ardente!
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