, por Runildo Pinto*
Quero a última gota do suor de abril.
Que o pássaro do tempo deixe uma saudade,
no vôo errante às estações infinitas.
Recolher do outono a folha de abril
A nítida ligação instantânea,
com o mundo que nos cerca.
Na espontânea casualidade que nos arrasta.
Há um rosto, uma vida.
Que jamais imaginamos conhecer,
emerge do coagulo da multidão.
A ultima mão,
Que tenha o gosto de agarrar,
O último dia de abril, arrefecido.
Quando um olhar contempla o horizonte hipnótico
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Inesperadamente. A surpresa!
Sentir o apertar, no bolso, a tua mão à minha.
*poesia que escrevi em 03/05/83
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