quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pirâmide do Capitalismo







"Um projeto político verdadeiramente popular só se constrói com princípios éticos inegociáveis".
(Frei Betto)


Dado o momento crítico em que vive o Estado do Rio Grande do Sul, após a eleição da (Des)governadora Yeda Crusius que instituiu o rescaldo do autoritarismo como forma de governar, resolvi voltar ao editorial do jornal, Correio da Cidadania - O desafio do exemplo, 12-Mai-2008 para demonstrar que a democracia numa sociedade de classes, com o modelo neoliberal e pós-moderno, desfez qualquer conceito que garantisse o mínimo de isonomia e muito menos de isogoria.

O Editorial no primeiro momento, questiona as condições de uso dos produtos de mercadorias, tanto no capitalismo como na sociedade socialista, estabelecendo o critério das necessidades, descolando a construção da nova sociedade dos princípios humanitários e solidários, da ética; como se não estivessem implícitos e/ou explicita presença nessa construção, como se o processo fosse puramente economicista, quando afirma: “...o consumo desmedido tornou-se o objeto e o sentido da vida humana..”. Confirmando o raciocínio do autor condicionado à idéia burguesa da regulação e do mercado, isto é; pensa na lógica capitalista.

No segundo momento, a visão do editorial mantém o condicionamento burocrático das idéias, sobre o planejamento da sociedade socialista, ainda baseada na concepção de que o povo dá o poder “a alguém-classe social...etc...”, se abstendo da mente que o poder é ganho por uma determinada classe que o ascende. A compreensão que deve dar-se sobre a organização revolucionária é que essa deve emergir na dinâmica dos movimentos sociais, do âmago desses a habilitação do organismo de vanguarda. Assim, não o povo, mas a classe emergente não dá poder a ninguém, a detém, o conquista e adquire sua emancipação.

Simplificar a questão colocando a democracia como um conceito universal., plantando a idéia que este conceito engloba a todos os cidadãos (sem distinção de classe) de uma país, à obrigação política horizontal e solidária entre seus membros é equivocada ou intencional o alcance dessa reflexão que o editorial quer dar. Esconde a luta de classes e universaliza o conceito burguês de democracia, quando reúne no máximo a consulta, o debate e a votação e escamoteia a dominação de uma classe sobre a outra, no caso do capitalismo a ditadura burguesa.

Portanto, a realidade que nos afronta com a políticas neoliberais que permite o vale-tudo ao mercado, as intervenções do império norte-americano na administração de seus interesses no mundo de forma cada vez mais autoritária e belicista e como exemplo destas concepções faz patente no Rio Grande do Sul, o (des)governo Yeda Crusius, à prática dos negócios lucrativos com os bens do estado em beneficio das corporações empresariais e para isso se manter, há que conter os de baixo, os movimentos sociais quanto mais organizados maior a repressão, como o caso do MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Essa conduta da classe burguesa exacerbada, é operada: ora, veladamente (seja no ambiente de trabalho ou no convívio social, seja na força da lei); ora, usa artifício do constrangimento como pratica de cooptação; ora, com medidas explicitamente violentas.

Cabe, então, reproduzir o artigo e os comentários que os Camaradas Grisa e Runildo fizeram quando foi veiculado o editorial em questão.


Editorial:



O desafio do exemplo

12-Mai-2008 - Correio da Cidadania

O capitalismo é um sistema de produção de mercadorias. Comparada com os milhares de anos em que a economia foi organizada para produção de bens de uso, a produção de mercadorias é bem recente (800 anos).

O socialismo propõe que a humanidade volte a organizar-se para a produção de bens de uso. Para a imensa maioria das pessoas, é difícil imaginar como isso se fará em sociedades complexas, cujas necessidades (reais ou artificialmente criadas) aumentaram enormemente e nas quais o consumo desmedido tornou-se o objetivo e o sentido da vida humana.

Regrediremos à época das comunidades tribais?

Os socialistas respondem: "Pelo contrário, nossa proposta é a construção de uma sociedade mundial, na qual a economia seja planejada. Por meio do planejamento será possível levantar as necessidades, hierarquizá-las, priorizá-las e distribuir a produção segundo critérios de equidade".

A fundamentação técnica desse discurso não apresenta maiores dificuldades, ainda mais na era da computação e da internet. Ora, os exemplos concretos não corroboram o discurso socialista. As experiências socialistas mais relevantes de economia planejada centralmente - Rússia, China, Cuba e países do leste europeu - apresentaram resultados ambivalentes, pois, apesar dos aspectos muito positivos, tanto no plano econômico quanto no plano da democracia social, o preço pago foi superior ao que a maioria das pessoas está disposta a pagar.

A crítica maior não diz respeito principalmente às restrições ao consumo, que o planejamento impôs à população nos países socialistas, mas sim à forma pela qual o Estado socialista decidiu o que deveria ser produzido e como a produção deveria ser distribuída. O que a maioria teme - e com razão - é o arbítrio do Estado no planejamento econômico e, portanto, a interferência exagerada na sua liberdade de trabalhar, mover-se e decidir sobre sua vida.

Isto nos permite tratar o problema em um plano mais geral e mais profundo: como devem ser tomadas as decisões no regime socialista?

Se os socialistas que ainda alimentam a esperança de reconstruir o socialismo quiserem ter êxito, precisam somar ao seu discurso exemplos de processos decisórios democráticos. Caso contrário, enredar-se-ão num círculo vicioso inextricável: a idéia não avança por falta de exemplos; como não avança a idéia, não pode haver exemplos.

A superação desse círculo vicioso depende apenas dos socialistas. Nada os impede de dar, aqui e agora, o exemplo que falta para convencer as pessoas de que o socialismo pode ser democrático. Basta que organizem, no âmbito interno de seus partidos, processos transparentes de decisão a respeito das posições a adotar nas questões constantes da pauta política do país. Nesse plano, militantes e dirigentes são autônomos e não dependem de ninguém senão de si próprios para organizar processos decisórios baseados na consulta prévia a cada um dos membros do partido. Portanto, processos que possibilitem a participação democrática de todos, sem exceção, tanto no debate quanto na votação para estabelecer a vontade da maioria.

Nunca é demais lembrar que o partido revolucionário deve prefigurar, na sua vida interna, as grandes linhas da organização social que pretende instaurar se o povo vier a lhe dar o poder. O exemplo da democracia interna vale mais do que mil discursos.


Comentários:


Escrito por José Ernesto Alves Grisa em 13-05-2008 14:21


O conceito prático de democracia, é um conceito problemático que foi \"absorvido\" por parte da esquerda que ficou a reboque das inspirações das revoluções burguesas, que não só contaminou o conceito, como constitui-o como um valor universal,mesmo que virtual. Portanto, é um conceito que para a burguesia serve bastante e para a pseudoesquerda melhor ainda, pois substitui a necessidade da revolução. Para que tem o que ganhar na institucionalidade é o ovo de colombo, está na hora de trocar o disco.


Ninguém fala em ditadura Burguesa!


Escrito por Runildo Pinto em 20-05-2008 11:43


Marx gravou na sua avaliação um conceito certeiro para a supremacia de uma classe sobre a outra na evolução dos meios de produção e da hegemonia de classe " a ideologia dominante é a ideologia da classe dominante. Assim não podemos dizer que a democracia é universal enquanto existir classes sociais em disputa. A democracia no estado burguês "...institui a cidadania como ação de contra-poderes para garantia de direitos graças a participação nas lutas políticas. Se os direitos, conquistados nos embates do espaço público e na luta de classes, são privatizados ao se transformar em serviços vendidos e comprados como mercadoria, o cerne da democracia é ferido mortalsmente e a despolitização da sociedade é uma decorrência necessária..(Marilena Chaui)." Dai pergunto: Democracia, cadê a democracia? A quem queremos enganar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira