terça-feira, 6 de maio de 2008

FARC: Meu regresso à montanha



Written by Rodrigo Granda
Nov 24, 2007 at 12:59 AM
Ricardo González, o comandante Rodrigo Granda, membro da Comissão Internacional das Forças Armadas da Colômbia-Exército do Povo, seqüestrado em Dezembro de 2004 na Venezuela pelos serviços secretos colombianos, coadjuvados por alguns polícias da Venezuela, e libertado há poucos meses a pedido de Sarkozy, regressou à montanha, à luta por uma Colômbia de paz com justiça social, à luta pelo socialismo… Este é o primeiro artigo que ele escreveu desde quando retomou seu lugar na Comissão Internacional das FARC.

Seguramente os que, em Dezembro de 2004, planificaram, financiaram e executaram o meu seqüestro de Estado em Caracas nunca imaginaram que quem levavam algemado, com as mãos atrás das costas, encapuçado e metido na mala daquele carro azul, alguém que se converteria, pelo absurdo da ação, no centro de atenção dos povos e governos da Colômbia e Venezuela e da opinião pública internacional.


O sr. Uribe julgou-se no direito de imitar Bush, então em plena execução de atos de pirataria violadores da soberanias nacional de países dos cinco continentes, seqüestrando revolucionários, levando-os para prisões secretas de Estados cúmplices, em vôos e aterragens secretos, contando com a complacência dos que se juntaram à sua obsessiva “guerra infinita”, lançada para acelerar a sua absurda luta contra o terrorismo.


Os sequestros no exterior contra opositores do regime uribista, particularmente em território venezuelano, são uma prática constante do governo colombiano. Antes do meu seqüestro ocorreram outros iguais ou de outras pessoas com pior sorte, sobre as quais recaíram tolas suspeitas de pertencerem às FARC-EP e ao ELN. Depois ocorreram novos casos sem que a denúncia nacional e internacional conseguissem pôr fim a estes crimes.


Amparados na impunidade que os protege, um grupo da mais alta hierarquia do governo colombiano que tinha declarado as FARC como organização terrorista e mandado capturar ou assassinar os membros da Comissão Internacional da nossa organização guerrilheira, em qualquer país em que se encontrassem, deu via livre para o Seqüestro de Caracas.


Por ação ou omissão, são responsáveis: Álvaro Uribe Velez (Presidente da Colômbia), Francisco Santos (Vice-Presidente), Albero Uribe Echevarria (ex ministro da Defesa),, General Jorge Daniel Castro (ex diretor da Polícia Nacional), Óscar Naranjo (hoje General e diretor da Polícia Nacional), Jorge Nogueira (ex diretor do Departamento Administrativo de Segurança, DAS), presentemente detido pela sua ligação aos grupos paramilitares), e um grupo de oficiais da polícia, do exército e procuradores judiciais., que agiram conluiados com as pessoas corruptas da Guarda Nacional e da DISIP venezuelanas.


As autoridades colombianas partiam do pressuposto de que, ao apresentarem-me como terrorista e narcotraficante “capturado na cidade colombiana de Cúcuta”, averbariam um rotundo triunfo na sua luta contra as FARC-EP. Daí, os seus esforços por apresentar-me como Chanceller da nossa organização e Comandante de primeira importância nas fileiras guerrilheiras, recusando-me assim a condição incontroversa de simples soldado da revolução.


Os mimos e as ofertas de dinheiro e até a colocação no estrangeiro com a família, misturaram-se com as ameaças de extradição para os Estados Unidos ou Paraguai, com a chantagem de que “não voltaria a ver a luz do sol porque os processos judiciais contra mim, estavam bem encadeados, de acordo com as palavras dos captores. Só me restava uma opção, segundo eles, admitir mentir para envolver o Presidente Hugo Chávez e a revolução venezuelana na insurreição colombiana, e aceitar tornar-me colaborador perpétuo do exército regular e dos órgãos de segurança do Estado paramilitar e mafioso, denunciar os meus camaradas e entregar-lhes o Comandante Raul Reyes.


Repulsa e asco foi o que provocaram os proponentes de semelhantes propostas e os encarregados de as apresentar.


A valentia de um variado leque de intelectuais de todo o mundo, de democratas, de organizações populares venezuelanas e colombianas e de um alto número de jornalistas denunciando o rapto, como também e sobretudo o comunicado do Secretariado Nacional das FARC-EP exigindo uma resposta sobre o sucedido comigo impediram que a manobra uribista ficasse impune. O mundo conheceu a verdade sobre um seqüestro de Estado feito pelo governo colombiano, violando a soberania de um país que, mais que amigo é um irmão no concerto das nações filhas de Bolívar.


A peregrinação pelas cadeias de segurança máxima do país, a comparência perante procuradores judiciais, juízes e tribunais venais converteu-se no quotidiano que tinha um único fim: a condenação do processado, independentemente da sua inocência nas acusações dos emaranhados processos que lhe montaram. Era um problema político cuja decisão estava no governo, e onde juízes claudicaram vergonhosamente no momento de “falar em consciência”, mostrando que existe uma justiça de classe e como se aplica como vingança contra os lutadores populares.


Vinte e um anos parecia-lhes pouco, por isso preparam outros processos infames para continuar a incrementar os lustros em que devia permanecer nos seus fortalezas prisionais, verdadeiras masmorras da indignidade, doadas pelo Bureau de prisões dos Estados Unidos.


Atónito deve ter ficado Uribe quando o Presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu a minha libertação. Só conseguiu dizer que “primou a confiança sobre a curiosidade e por isso se absteve de perguntar as razões”. Este gesto de Sarkozy deu uma volta total ao caso Granda.


Os agoireiros e os defensores da possível extradição, os que pediam a prisão perpétua sem que tal pena esteja consagrada nos códigos do nosso país e os que lamentavam que não se aplicasse a pena de morte na Colômbia ficaram decepcionados. O para eles “criminoso”, sairia de cabeça levantada, novamente a “delinquir”.


Jogando com cartas marcadas, o governo colombiano quis aproveitar a petição de Sarkozy para os seus próprios fins e tortuosos interesses. Sarkozy pediu unicamente ao sr. Uribe que me libertasse. Nada mais. Mas o governo viu no pedido francês uma oportunidade para sacar vantagens políticas, mostrando toda a hipocrisia do seu “grande coração”.


É então que o Diretor Nacional do INPEC, General Eduardo Morales Beltrán, se desloca à prisão de segurança máxima de Dorada (Caldas), para auscultar se Granda tinha alguma coisa contra a uma entrevista com o “Alto Comissário para a Paz” do governo de Uribe, ao que respondi que não via nenhum inconveniente.


No dia seguinte ao encontro com o General, este regressou na companhia do Comissário dr. Restrepo, que me mostra Jhon Jairo e outro companheiro, magro, como representantes dos combatentes das FARC presos, e me informou que o governo decidira libertar mais de 300 membros da guerrilha, de uma lista de 1.600 presos que, segundo eles, tinham em diversas prisões - número inflacionado e falso.


A idéia era que Jhon Jairo, da coluna Túlio Barón das FARC, e Granda encabeçassem a desmobilização dos combatentes a partir da cadeia, visto que com isso o governo procurava desencalhar o acordo humanitário do intercâmbio e propiciar aproximações aos diálogos de paz, na procura de uma saída para o conflito que vive a Colômbia. Perguntaram-nos ininterruptamente se haveria um gesto de reciprocidade das FARC, perante a nossa eventual libertação e a do resto dos camaradas.

O dr. Restrepo acrescentou que as condições para nos libertarem eram: renunciar à condição de membros das FARC, não regressar à montanha, não atacar a força pública nem a população civil, não seqüestrar e não voltar a delinquir. Propostas, enfim, ofensivas e por nós inaceitáveis, pois tratavam-nos como delinquente comuns deixando de lado, no meu caso, o caráter de seqüestrado pelo Estado colombiano e o de prisioneiros de guerra no caso dos outros companheiros.


Obviamente, recusámos imediatamente aceitar tais condições, pelo que a reunião terminou abruptamente. O Comissário Restrepo e o General Morales não tiveram outro remédio senão voltar a Bogotá e nós à escaldante e escura cela.


Ao mesmo tempo que nos apresentava a proposta na Dorada, as restantes cadeias de todo o país eram visitadas por um enxame de procuradores judiciais, delegados do Comissário para a Paz e alguns juízes, que levavam aos membros das FARC a mensagem de que o governo os poria em liberdade logo que preenchessem um formulário onde deviam aceitar as mesmas condições indignas que nos tinha proposto o dr. Restrepo.


Quando menos esperávamos recebemos nova visita do dr. Restrepo e do General Morales. O Comissário disse que o governo estava disposto a indultar-nos ou a anistiar-nos ou a que nos acolhêssemos à “Lei de Justiça e Paz”, e que ficaríamos sob a tutela da Cruz Vermelha Internacional, da Igreja ou, se o preferíssemos, poderíamos sair para o estrangeiro; Em qualquer caso devíamos aceitar as condições mencionadas. Sustentámos a primeira resposta: o NÃO claro e absoluto.


Até esse momento desconhecíamos as diligências e o pedido de Sarkozy. Dele nunca o comissário nos falou. É perante a segunda negativa, e noutra conversa, que o comissário se vê obrigado a pôr o que estava a acontecer, dizendo que “o governo tomou a decisão de libertar Granda. Isto não é extensivo a Jhon Jairo.

É um gesto unilateral do governo que por razões de Estado assim actua, atendendo uma solicitação do Presidente da França, Sarcozy. Sairá um decreto que já foi para consulta dos partidos políticos, da Igreja e das cortes. Não venho negociar nada e o governo permite que Granda vá para uma Embaixada ou que fique transitoriamente entregue à Igreja, enquanto há consultas com os governos da França, da Suíça ou de Cuba para que saia para algum desses países. Se recusar abandonar o presídio, o Estado colombiano fará uso de toda a sua força para o tirar e pô-lo às portas do cárcere. Isto será feito antes de 7 de Junho de 2007, data em que o presidente Uribe fará o anúncio público nos meios de comunicação, e explicará as razões de Estado que o levaram a tomar a decisão de libertar Granda e outros guerrilheiros das FARC”.


Perante a situação criada entrámos em contacto com o Padre Dário Echevarri, secretário da Conferência Episcopal Colombiana e com o adido político da Embaixada de Cuba na Colômbia, o senhor Antelo, para ver como podiam colaborar com a minha estadia transitória num desses lugares, a fim de evitar um possível atentado contra mim, coisa que há já algum tempo se vinha murmurando na cadeia, e que, se ficasse em liberdade em Dorada facilmente poderia ser levado à prática pelas instituições oficiais ou pelos seus paramilitares.


O Decreto presidencial da minha libertação foi publicado a 4 de Junho e imediatamente executado. Para isso, o governo invoca razões de Estado e acrescenta que me nomeia “gestor da paz”, um suposto cargo que não existia e que eu não poderia aceitar, pois enquanto guerrilheiro obedeço às ordens dos organismos superiores das FARC-EP que são quem me diz qual trabalho que devo desempenhar e não obedeço Uribe Velez.

Acrescentaria que todos os comandantes e combatentes das FARC-EP são verdadeiros propulsores da paz com justiça social sem necessitarem de uma nomeação por decreto, muito menos do Presidente Uribe. Trabalha-se para ela por convicção e para levar a felicidade ao nosso povo, um dever de todos nós que nos reclamamos revolucionários.


Do cárcere de D. Juana de la Dorada (Caldas) fui transferido de helicóptero para a base aérea de Palanquero, e desta de avião ao serviço do Comissário. Na sua companhia e do Padre Dário Echevarri fui levado para Bogotá. A Igreja disponibilizou os aposentos da Conferência Episcopal para a minha estadia na cidade, enquanto se tratava os trâmites para a minha permanência transitória em Cuba, Suíça ou França, únicos destinos possíveis, porque o governo recusou repatriar-me para a minha segunda Pátria, Venezuela, cuja cidadania adquiri respeitando todos os procedimentos legais. Também me foi negada a minha pretensão de ir para o Equador ou para o Brasil.


Por acordo entre os governos de Cuba e da Venezuela, e contando pela minha parte com a autorização do Secretariado das FARC-EP, fui transferido para a ilha num vôo charter, acompanhado novamente pelo padre Dari Echevarri e agora também por um dos meus advogados, o brilhante jurista Miguel Ángel González. Uma representativa comitiva de Estado e do Partido Comunista de Cuba, encabeçada por Armando Campos e José António López teve a deferência de nos receber em Cuba.


O Conselho de Estado e depois o Partido Comunista de Cuba assumiram, desde a minha chegada, impecáveis e calorosas atenções de que fui objeto nos mais de três meses que permaneci na pátria de José Marti, de Fidel e de Che, recebendo essa imensa fraternidade que tão generosamente emana de tão heróico e maravilhoso povo.


Gratas surpresas nos dá a vida. Hoje, por decisão soberana das FARC-EP, o Secretariado Nacional da Organização considera que devo retomar as tarefas que tinha no Intercâmbio Humanitário e prosseguir com os meus modestos esforços, que se somam aos de todo o coletivo Fariano que batalha por encontrar uma saída diferente da guerra imposta pela teimosia de Uribe.


Sem deixar Cuba, porque ela permanecerá sempre no meu coração, com esse magnânimo propósito mencionado, voltei a Caracas e a 8 de Outubro, Dia do Guerrilheiro Heróico, pude estar novamente nos sempre saudosos acampamentos insurrectos, recebendo o abraço bolivariano dos camaradas e irmãos que nesse belo instante representavam os milhares de guerrilheiros e guerrilheiras, combatentes pela Nova Colômbia.

Aí estávamos novamente com Ivan Marques, Santrich, Lúcia, Marco Calarcá e centenas de combatentes que jamais nos abandonaram, como não abandonarão os companheiros na prisão, celebrando o vitorioso regresso à montanha com uma felicidade infinita que estendemos, como um sinal de vitória, a todos os combatentes de Manuel [N. do T.: refere-se a Manuel Marulanda, el Tirofijo, líder das FARC-EP], nos cárceres, nos vales, nas cordilheiras, montanhas e cidades da Colômbia, certo de que, com nosso regozijo vai também a esperança do povo que anseia pela paz.


Aqui estamos na montanha e enganam-se os que acreditam que a partir daqui delinquímos. Estamos cumprindo o dever sagrado de lutar pela Nova Colômbia, a Pátria Grande Bolivariana e o Socialismo. Tradução de José Paulo Gascão (odiario.info)


Rodrigo Granda é Membro da Comissão Internacional das Forças Armadas da Colômbia-Exército do Povo FARC-EP), seqüestrado em Dezembro de 2004 na Venezuela pelos serviços secretos colombianos.

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