Nosso camarada Vinícius, assistente social, servidor público no município de SP, mestrando em Serviço Social na PUC-SP, militante do PCB e do movimento de saúde foi cruelmente espancado por cerca de 8 policiais ontém, 18/02/2011 em protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, organizado por vários movimentos sociais. Está internado no Hospital do Servidor Público Municipal e fará cirurgia hoje. As fotos elucidam o abuso feito pela polícia militar.
Solicitamos às organizações e movimentos sociais que encaminhem moções de repúdio às atitudes dos policiais militares e solidariedade ao nosso companheiro, para que tal fato seja investigado e que a polícia militar seja responsabilizada. Já estamos começando a organizar um ato juntamente com várias organizações sindicais, estudantis e do movimento social.
Abaixo seguem os links das notícias e fotos:
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,protesto-contra-alta-do-onibus-em-sp-acaba-em-confronto-com-a-pm,680968,0.htm
As moções podem ser enviadas para o e-mail marxista82@yahoo.com.
NOTA DE REPÚDIO CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO
Uma série de protestos vem sendo realizadas na cidade de São Paulo diante doaumento absurdo da tarifa de ônibus. Sob o argumento de aumento dos custos, apopulação é violada em seus direitos. Não se presta informação sobre os lucros reais das empresas e o montante repassado em forma de subsídio ao transporte privado.
Os protestos formados por maioria jovem tem sido intensos e a truculência tem aumentado. As imagens expressam, mas não tudo que vem ocorrendo. No dia 17 de fevereiro varias pessoas foram agredidas com gás lacrimogêneo, balas de borracha, cassetetes, pela PM.
Um jovem assistente social foi brutalmente espancado por vários policiais que continuaram desferindo chutes e golpes de cassetetes quando a vítima estava imobilizada no chão, como demonstram fotos e vídeo do ato. Ele está hospitalizado e poderá passar por cirurgia.
Repudiamos toda forma de violência, mas principalmente a efetivada por agentes do Estado. Assim, exigimos que os atos cometidos sejam apurados imediata e rigorosamente. A divulgação é fundamental para que sociedade se posicione diante de tanta barbárie.
Exigimos a reforma das instituições repressivas que não se adequaram às legislações nacionais e os instrumentos internacionais aos quais o país aderiu formalmente. A cidade mais rica da América Latina não pode continuar a tratar a população, principalmente os jovens, com violência e opressão. Repudiamos que se tente silenciar a manifestação legítima do povo.
Aurea Satomi Fuziwara
Conselho Regional de Serviço Social - CRESS-SP
Somos mais de 24 mil assistentes sociais em SP
na defesa intransigente dos Direitos Humanos
CRESS-SP: 11 3351 7523;
fuziwara.aurea@gmail.com
São Paulo, 18 de fevereiro de 2011.
A todas as autoridades competentesÀ Com. de Direitos Humanos da ALESP
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