“Quanto mais intervenção, mais desigualdade.
Não existe sistema mais justo que o capitalismo”,
fala proferida na abertura
do XXIII Fórum da Liberdade.
Ô burguesia, pode esperar, a sua hora vai chegar!
Palavra de ordem gritada pelos militantes comunistas.
Henrique Meirelles, FHC, Armínio Fraga, presidentes de empresas como a Gerdau, a Renault-Nissan, o Itaú-Unibanco e a RCTV da Venezuela, foram alguns dos palestrantes escalados deste ano. Além do dono da RCTV, Marcel Granier (ganhador do prêmio "liberdade de imprensa" na noite de abertura do evento), outra estrela internacional do evento é o economista David Friedman, que se apresenta como "anarcocapitalista" e defende um ultraliberalismo, com a privatização de todas as instâncias do Estado, como as polícias e a justiça – ele diz que os "cidadãos" se organizariam como clientes de empresas de segurança para se defenderem das ameaças que sofressem, e estas empresas, por sua vez, contratariam tribunais para resolver os litígios, que por sua vez contratariam outras empresas e etc, etc. Muito diferente do que já vivemos?
Em meio ao protesto, que contou com panfletagem e foi puxado pelo Partido Comunista Brasileiro com apoio do PCML, da APS-PSOL e do PCR, o economista David Friedman apareceu com uma comitiva de jovens engravatados do movimento “Endireita Brasil!”, que sem sucesso tentou provocar alguns manifestantes. A governadora Yeda Crusius, muito esperada por todos neste primeiro dia do evento, por fim não apareceu e o ato terminou com nova panfletagem numa das entradas da universidade.
Rodrigo Fonseca, PCB-RS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário