A luta dos trabalhadores pelos seus direitos é a mesma!
Não podemos pagar pela crise gerada pelos capitalistas!
Nesta 4ª feira, dia 29, acontece uma Greve Geral na Espanha como forma de resistência da classe trabalhadora local contra as medidas dos patrões e do governo Zapatero para a crise internacional do capitalismo. Dentre estas medidas, destaca-se o ataque ao sistema previdenciário, considerado “deficitário”. Além disso, os patrões querem uma reforma trabalhista que lhes garanta maiores facilidades para demitirem os trabalhadores.
Aqui em nosso país já conhecemos bem essa ladainha liberal, que vem tanto pela mão de governos da direita tradicional e do patronato (FIESP, FIERGS, Febraban,...) como pela mão dos governos que exploram um passado de esquerda e contam com a cumplicidade de dirigentes sindicais pelegos que facilitam a exploração, como é o caso do governo Lula.
As crises capitalistas sempre atingem mais os trabalhadores, em especial os mais precarizados. Os responsáveis são os capitalistas, os governos e o sistema financeiro, não os trabalhadores, para quem a economia sempre vai mal. A resposta às crises deve passar necessariamente pela garantia de mais e melhores direitos, não o oposto!
Temos visto na Grécia um exemplo do poder da classe trabalhadora em resistir a “reformas” que só servirão para transferir ainda mais dinheiro ao sistema financeiro, o que resulta em serviços públicos mais precários e eliminação de direitos trabalhistas. Também a classe trabalhadora francesa vem dando lições de resistência aos ataques da burguesia aos seus direitos.
Somamos nossas forças ao movimento dos trabalhadores espanhóis, que se expandiu também para Portugal, Grécia, Bélgica e outros países, o que mostra que a luta da classe trabalhadora é internacional.
No Brasil, algumas categorias conduzem duras lutas contra os patrões e o governo. Os bancários, p. ex., iniciam uma greve por mais salário e contra o desmonte da Caixa como banco público e a venda de ações do Banco do Brasil.
No mesmo momento, há uma luta contra a privatização dos Correios, que Lula quer transformar numa empresa S/A. Nos petroleiros, as terceirizações e as precárias condições de trabalho empurram os trabalhadores para a mobilização.
Fazemos um chamado de unidade e luta para resistirmos conjuntamente a todos os ataques aos direitos trabalhistas e para avançarmos rumo a novas conquistas.
Solidariedade aos trabalhadores europeus! A luta de lá é a mesma daqui!
Preparar a luta para resistir aos ataques que se anunciam!
Nenhum direito a menos, avançar em novas conquistas!
Assinam: INTERSINDICAL/Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora. Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas (ELAOPA),
Movimento Revolucionário e Unidade Classista/PCB.
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