As gerações pós-modernas tem se caracterizado pelo gosto ao banal, a cópia desqualificada (pastiche), ao pensamento fragmentado. Vive do hedonismo "ficante" onde o tempo vive um paradoxo tem que ser efêmero na sua dinâmica abrangente e perene para o corpo, o presente tem que representar o desprezo a velhice e a morte e para isso acontecer vale ginástica, musculação, cirurgia plástica, próteses-cilicones e afins, maquilagens, anabolizantes e até a queima cabelo(chapinha). Aberrações cosméticas (as pessoas mais parecem feitas de plástico que de carne) para uma existência fugaz e supérflua. Embutido a tudo isso estão os receituários de "bem viver", hegemonicamente engendrados pela ideologia neoliberal do fim da história-".. esta é a melhor sociedade: a mais justa e aprazível já realizada pelo capitalismo e não haverá outra...", segundo Fukuiama. O senso crítico, a politização ganham antipatia e são substituídas por condutas e comportamentos cosméticos, descartáveis e supostamente agradáveis. Impera o pensamento positivo que cada um tem sua verdade, mas a verdade do outro não serve, é negativa.
A revolução técnico-científica, deu um impulso considerável a estas concepções, criando uma geração agressiva, fragmentada e empenhada em correr a qualquer custo por dinheiro e vantagens superficiais momentâneas. Uma geração medrosa e violenta. Jogos eletrônicos e online, Orkut, MSN...internet, fazem da juventude e dos adultos que se incluem nessa tecnologia, pessoas altamente técnicas, sem cultura, estúpidas, que em nome do fim da democracia, pois esta ferida de morte desde que direitos se metamorfosearam-se em mercadoria, assim, prevalece a lei do vale-tudo para se alcançar prazeres de consumo imediatos. (produtos como: pessoas, sapatos, carros, etc...modismos em geral).
O artigo História e pipoca, combinação indigesta de Antonio Luiz M. C. Costa - Editor de internacional de Carta Capital, escreve sobre ciência e ficção científica, explicita a questão e propõem ao leitor a reflexão sobre como solucionar o problema da imbecilização da sociedade, propõe um resgate ético, humanitário e cultural para a sociedade mundial. (clique aqui para ler o artigo)
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