Segunda-feira, 23 de Maio de 2011
Liberdade já para o Jornalista
Joaquín Pérez Becerra
Joaquín Pérez Becerra
http://anncol.info
Com a sentença proferida (ver http://anncolprov.blogspot.com/2011/05/la-corte-suprema-de-justicia-pone-fin.html) pela Sala Penal da Honorável Corte Suprema de Justiça (CSJ) da Colômbia de declarar como ilícitas as provas obtidas supostamente do computador do mártir insurreto e Secretário de Relações Internacionais das FARC-Exército do Povo, Raúl Reyes, durante o ataque ilegal ao Equador em 1º de março de 2008, com o objetivo de acusar e judicializar opositores políticos, como é o caso do ex-deputado Wilson Borja, a Corte Suprema de Justiça deixa sem valor jurídico TODOS os processos jurídicos que foram utilizados com base no "computador atômico" (que estranhamente "resistiu" ao bombardeio inteligente de racimo (bombas de cacho que ao atingir o alvo provoca sucessivas explosões ao redor) como embasamento probatório, como, por exemplo, contra a senadora liberal Piedad Córdoba e contra o diretor da Agência de Notícias Nova Colõmbia, anncol.info.
O próprio atual presidente Juan Manuel "Chucky" Santos informou de supostos e-mails que comprometiam o jornalista revolucionário e diretor da anncol.info, Joaquín Pérez, com atividades insurretas ou de ser membro das FARC-Exército do Povo.
É preciso ficar claro que o resgate do computador é o resultado de uma operação militar ilegal, contrária ao direito internacional, quando se violou a soberania de um país irmão, o Equador. As autoridades que confiscaram o suposto computador, não tinham faculdades de autoridade judicial que legitimasse e legalizasse sua a confiscação.
Por outro lado, a polícia colombiana não garantiu a obrigatória cadeia de custódia do mesmo, adulterando seu conteúdo e "plantando" correios com o único objetivo de judicializar opositores do regime mafioso colombiano.
Sem valor jurídico as famosas provas do computador, a liberdade de nosso companheiro deve ser uma exigência imediata, de todos os movimentos sociais e políticos, juristas e jornalistas independentes, defensores dos direitos humanos, religiosos e personalidades progressistas do Brasil e de Nossa América para não reduzir a luta à mera defesa jurídica.
Liberdade imediata para todos os prisioneiros e prisioneiras políticos opositores do regime terrorista colombiano, submetidos ao execração pública e apresentados como "insurretos" com base no conteúdo do computador do Comandante Raúl Reyes.
Se o regime oligárquico colombiano respeita suas próprias leis burguesas, leis esboçadas sob a tutela e concubinato do regime, deve imediatamente acolher a sentença da Sala Penal da Honorável Corte Suprema de Justiça.
LIBERDADE IMEDIATA PARA JOAQUÍN PÉREZ BECERRA!
LIBERDADE IMEDIATA PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS DO REGIME!
http://libertadparajoaquin.blogspot.com
Posição da Rede Bolivariana Antiimperialista
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA de cidadãos e cidadãs brasileiros e latino-americanos solidários com a luta das FARC-Exército do Povo repudia com indignação o grave erro da decisão do governo do Presidente Chávez de entregar ao regime colombiano o companheiro jornalista Joaquín Pérez, diretor da Agência de Notícias Nova Colômbia, ANNCOL.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que a entrega do companheiro jornalista Joaquín Pérez se deve ao fato do governo do Presidente Chávez ter literalmente renegado de sua posição de considerar as FARC-Exército do Povo como FORÇA BELIGERANTE e legítima contra o NARCO-ESTADO-TERRORISTA governado pelo milionário criminoso, Juan Manuel Santos.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA reafirma sua opinião de que ao renegar de suas posições anteriores sobre o conflito armado na Colômbia, o governo do Presidente Chávez e o de Rafael Correa, do Equador, estavam se curvando de forma acrítica ao coro das novas posições da direção histórica da Revolução Cubana sobre o conflito social e armado na Colômbia, posições caracterizadas pela rejeição de qualquer outra forma de luta que não seja a cacareada "batalha das ideias" do comandante Fidel Castro.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que as novas posições cubanas, somadas às pressões da diplomacia ianque sobre a diplomacia do regime do ex-presidente Lula que, por sua vez, ao pressionar os governos venezuelano e colombiano, foram decisivas para o retrocesso na posição venezuelana em relação ao status da guerrilha marxista-leninista das FARC-Exército do Povo, retrocesso que o obrigou a uma reaproximação com o regime mafioso colombiano.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que este recuo do Presidente Chávez pode se dever também a um compromisso assumido com o regime brasileiro, o colombiano e a direção da Revolução Cubana em torno da "não instalação" das bases militares norte-americanas em território colombiano e da estabilidade dos investimentos privados do Brasil nesses países. Considera ainda que, se de fato houve este acordo, a instação ou não das bases militares imperialistas dependerá da evolução da correlação de forças no conflito armado entre as duas partes beligerantes: FARC-Exército do Povo X Estado colombiano.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que esta decisão da Revolução Bolivariana abre um grave e perigoso precedente para a militância de todos os verdadeiros revolucionários antiimperialistas, antimonopolistas e antilatifundiários de Nossa América e não somente para as FARC-Exército do Povo e se inscreve nos marcos dos acordos forçados entre a Venezuela e a Colômbia em torno da doutrina de "combate ao terrorismo e ao narcotráfico", na verdade uma falsa doutrina imperialista já devidamente desmoralizada pelo cinismo de suas mentiras.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA apela a todos os partidos e movimentos revolucionários e personalidades progressistas do Brasil, de Nossa América e do mundo a que exijamos do governo do senhor Juan Manuel Santos que respeite a integridade física e psicológica do companheiro jornalista Joaquín Pérez.
Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA exige, portanto, que o regime colombiano devolva IMEDIATAMENTE o companheiro Joaquín Pérez à Suécia, onde não só é nacionalizado, como exerce legalmente suas atividades como jornalista revolucionário na ANNCOL.
TODOS PELA LIBERDADE JÁ DE JOAQUÍN PÉREZ!
VIVAM AS FARC-EXÉRCITO DO POVO!
PELA PÁTRIA GRANDE E PELO SOCIALISMO BOLIVARIANO!
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