Por Runildo Pinto
Gaúchinhos de meia-tijela
Eles estão chegando e já estão cercando o Parque. Cercar, é coisa bem deles!!!
Os gaúchinhos de churrasco e bombacha estão chegando, e os ideólogos das elites sul-rio-grandenses ficam rindo à toa, pelo reforço da hegemonia oligárquica. Uma população inteira submetida, ignora sua verdadeira história e suas origens identitárias. Reúnem milhares de pessoas em um Parque na região central de Porto Alegre, à beira do Guaíba, para comemorar a "semana farroupilha", que na verdade não é uma semana. Começa por volta do dia 23 de agosto e se estende até o final do mês de setembro, um mês inteiro de apologia ao latifúndio pastoril e burguesia urbana sul-rio-grandense. Estes tradicionalistas, são os que tem a "brasilidade e a gauchesa", baseados no invasor - os Portugueses-, nesses dominadores, exploradores, escravistas e assassinos de Índios, Caboclos, Mestiços e Negros.
Revolta farroupilha a pseudorevolução
A guerra farroupilha foi um conflito dos senhores província contra os senhores do império, não era nada de popular. Esta revolta não tinha nenhum caráter transformador, nenhum compromisso social. Foi um levante dos fazendeiros, contra o centralismo do império, às tímidas concessões regenciais.
Não houve democracia racial farroupilha. Negros e Brancos, acampavam e morriam separados. Eram brancos os oficiais dos soldados negros.
O movimento farrapo interpretou as reivindicações dos criadores do meridião do RS e a revolta não galvanizou todo o Rio Grande do Sul. Farroupilhas apoiavam-se no latifúndio e na escravatura. Os chefes farroupilhas jamais prometeram terra aos gaúchos e liberdade aos cativos, como Artigas no Uruguai.
Apologia ao latifúndio
Estes são aqueles que exaltam a atrasada e raivosa estrutura do latifúndio-pastoril
Estes que tem como fundamento a propriedade privada da terra, que fazem o aliciamento da cultura e simulam hábitos dos vencidos como seus, para criar uma hegemonia e perpetuar os interesses alheios ao povo.
O Tradicionalismo Guasca
O núcleo fundamental do tradicionalismo, do qual deve emanar o comportamento e a cultura, é a estância simbólica. A arte da elite preferencialmente palaciana. Admitiam-se somente as expressões "aceitas". Na verdade, a oligarquia real e universal. O Tradicionalismo não é sequer uma extensão cultural da oligarquia, de cuja propriedade retirou seu ícone fundante. Sequer abagualada e xucra, pois poderia remeter para a insubmissão. Sequer o "gaúcho" possui um lugar na estrutura do CTG. Alí se encontram o peão, o agregado, o posteiro, o capataz, todas as figuras obedientes, dos submissos, atreladas ao mando da sede, do núcleo inquestionável do poder do patrão. A truculência da elite rio-grandense na política nacional e platina deu-lhe o classificativo depreciativo de "gaúcho" (grupo social de ladrões de campo, salteadores, gente sem hábitos civilizatórios etc..) Por diversos processos, acabou em gentílico. Pois o Gaúcho remete à insubordinação, ao não confiável, à marginalidade, à ameaça à propriedade, ao comportamento incontrolável e, inclusive, abagaceirado. Na realidade, o Gaúcho , na história foi proscrito pela elite deste Estado e o continua, além de expropriar-lhe o nome característico, a designação identitária típica do sul do Brasil, que a classe abastada emulou à seu favor.
Estrutura do CTG é a estrutura do latifúndio:O Tradicionalismo Guasca
O núcleo fundamental do tradicionalismo, do qual deve emanar o comportamento e a cultura, é a estância simbólica. A arte da elite preferencialmente palaciana. Admitiam-se somente as expressões "aceitas". Na verdade, a oligarquia real e universal. O Tradicionalismo não é sequer uma extensão cultural da oligarquia, de cuja propriedade retirou seu ícone fundante. Sequer abagualada e xucra, pois poderia remeter para a insubmissão. Sequer o "gaúcho" possui um lugar na estrutura do CTG. Alí se encontram o peão, o agregado, o posteiro, o capataz, todas as figuras obedientes, dos submissos, atreladas ao mando da sede, do núcleo inquestionável do poder do patrão. A truculência da elite rio-grandense na política nacional e platina deu-lhe o classificativo depreciativo de "gaúcho" (grupo social de ladrões de campo, salteadores, gente sem hábitos civilizatórios etc..) Por diversos processos, acabou em gentílico. Pois o Gaúcho remete à insubordinação, ao não confiável, à marginalidade, à ameaça à propriedade, ao comportamento incontrolável e, inclusive, abagaceirado. Na realidade, o Gaúcho , na história foi proscrito pela elite deste Estado e o continua, além de expropriar-lhe o nome característico, a designação identitária típica do sul do Brasil, que a classe abastada emulou à seu favor.
- Patrão
- Capataz
- Peão
-Prenda
Esta é a face do latifúndio, preconceituosa, machista e raivosa!!
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