, por Laerte Braga
Não divulgou, claro, a íntegra do relatório. A INTERPOL afirma com todas as letras que o que lhe foi entregue para análise estava íntegro e não prova nenhuma vinculação do governo Chávez com a força guerrilheira e muito menos com o Equador, constando do relatório que sequer o Equador faz fronteira com a região colombiana libertada do narcotráfico/terrorista de Uribe pelas FARCs.
O primeiro-ministro francês François Fillon disse em entrevista coletiva em Lima, no Peru que "falamos com todos que tenham origem democrática com a finalidade de salvar a vida de Ingrid Betancourt".
"Que eu saiba, o presidente Chávez foi eleito democraticamente e é reconhecido como tal pelos países representados nesta Cúpula. A França não será negligente e não deixará passar qualquer oportunidade para libertá-la. Trata-se de um caso humanitário".
As sucessivas vitórias eleitorais de candidatos à esquerda em países da América do Sul, a transição democrática em Cuba com a saída de Fidel e a volta, pelo voto, dos sandinistas ao poder na Nicarágua (Daniel Ortega), ressuscitaram as velhas práticas da direita fascista nesta parte do mundo, a partir dos interesses de Washington. Práticas que a rigor nunca estiveram mortas, apenas adormecidas na Transilvânia dos DOI/CODIS, das OBANs e das várias fases da Operação Condor.
Tanto pode ser através de um narcotraficante como Uribe, ou de um corrupto como Alan Garcia, como na cooptação de um general, o supostamente brasileiro Augusto Heleno.
O que está em jogo são os interesses dos donos do mundo, nesse momento encurralados diante da perspectiva de uma recessão na sede (EUA) e das dificuldades encontradas para “libertar” o Iraque, o Afeganistão, tudo numa só panela que mistura os 60 anos do estado fascista de Israel.
Que o diga o sangue dos milhares de palestinos derramado na intolerância dos tacões suásticos do sionismo.
O mundo globalitarizado em forma de sanduíche McDonalds e lacrado em garrafa de coca cola.
É, por exemplo, o que levou o ministro da Justiça Tarso Genro a colocar um torturador, Jair Bolsonaro em seu devido lugar, no momento em que o governo Lula (do qual Tarso faz parte) perde a presença de Marina da Silva em função do que determinam a VALE e outras, nos gritos do general Augusto Heleno (versão brasileira de Custer). Tarso pagou o preço do equilibrismo e da falta de peito de um presidente que perdeu o rumo. Numa certa medida Tarso deu até o rumo. Depende de Lula entender para além dessa besteira de “Nova China”.
Aliança PTSDB para sacramentar o cruzamento de partidos geneticamente iguais e paulistas encravados no enclave DASLU/FIESP, ou vice versa.
Em nenhum momento a INTERPOL disse em seu relatório que Chávez e Corrêa ajudavam ou ajudam as FARCs-EP, pelo menos nos termos que Uribe pretendeu vender ao mundo na esteira do golpismo que busca atingir governos democráticos por aqui, exatamente como disse o primeiro-ministro francês, oriundos do voto, logo da vontade popular.
GLOBO, BANDEIRANTES, RECORD, SBT, as grandes cadeias de emissoras de rádio e os grandes jornais optaram pelo que interessa aos que pagam e compram as imagens e os espaços sórdidos da mídia golpista e podre.
Optaram por mentir, ou para usar uma expressão meio que fora de moda, mas precisa, optaram por escamotear a parte do relatório que não lhes interessava. Do ponto de vista de quem corta e costura a farda do general da banda William Bonner.
Blecaute vivia esse papel com muito mais autenticidade, porque da banda mesmo. Nada de histerismo que faltam ranhuras no aeroporto, quando faltava é cuidado da companhia com o avião e com vidas.
Mas a companhia paga e o comandante da guerra televisiva contra Chávez, Corrêa e Morales obedece a quem paga.
Há toda uma carreirinha nessa série de acontecimentos que envolvem desde o ataque ao acampamento do chanceler Reyes, até os arrozeiros em Roraima, a absolvição do latifundiário que mandou matar Doroty Stang, a redução da área não desmatável da Amazônia, ao grito de “dependência ou morte” do general Heleno e a volta de vampiros das câmaras de tortura como Bolsonaro.
O que o primeiro-ministro François Fillon disse em Lima reflete um mundo que não interessa a essa gente. E o governo francês é tudo menos de esquerda.
Breve Lula navegando nos desertos eucalipticos da Amazônia com o boné da VALE.
A mídia brasileira, a televisiva então deitou e rolou, deu ênfase ao relatório da INTERPOL que afirma estarem íntegros os arquivos do computador do chanceler das FARCs-EP (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas-Exército Popular), assassinado num ataque terrorista do narcotráfico que controla a Colômbia a um acampamento no Equador.
Não divulgou, claro, a íntegra do relatório. A INTERPOL afirma com todas as letras que o que lhe foi entregue para análise estava íntegro e não prova nenhuma vinculação do governo Chávez com a força guerrilheira e muito menos com o Equador, constando do relatório que sequer o Equador faz fronteira com a região colombiana libertada do narcotráfico/terrorista de Uribe pelas FARCs.
O primeiro-ministro francês François Fillon disse em entrevista coletiva em Lima, no Peru que "falamos com todos que tenham origem democrática com a finalidade de salvar a vida de Ingrid Betancourt".
"Que eu saiba, o presidente Chávez foi eleito democraticamente e é reconhecido como tal pelos países representados nesta Cúpula. A França não será negligente e não deixará passar qualquer oportunidade para libertá-la. Trata-se de um caso humanitário".
As sucessivas vitórias eleitorais de candidatos à esquerda em países da América do Sul, a transição democrática em Cuba com a saída de Fidel e a volta, pelo voto, dos sandinistas ao poder na Nicarágua (Daniel Ortega), ressuscitaram as velhas práticas da direita fascista nesta parte do mundo, a partir dos interesses de Washington. Práticas que a rigor nunca estiveram mortas, apenas adormecidas na Transilvânia dos DOI/CODIS, das OBANs e das várias fases da Operação Condor.
Tanto pode ser através de um narcotraficante como Uribe, ou de um corrupto como Alan Garcia, como na cooptação de um general, o supostamente brasileiro Augusto Heleno.
O que está em jogo são os interesses dos donos do mundo, nesse momento encurralados diante da perspectiva de uma recessão na sede (EUA) e das dificuldades encontradas para “libertar” o Iraque, o Afeganistão, tudo numa só panela que mistura os 60 anos do estado fascista de Israel.
Que o diga o sangue dos milhares de palestinos derramado na intolerância dos tacões suásticos do sionismo.
O mundo globalitarizado em forma de sanduíche McDonalds e lacrado em garrafa de coca cola.
É, por exemplo, o que levou o ministro da Justiça Tarso Genro a colocar um torturador, Jair Bolsonaro em seu devido lugar, no momento em que o governo Lula (do qual Tarso faz parte) perde a presença de Marina da Silva em função do que determinam a VALE e outras, nos gritos do general Augusto Heleno (versão brasileira de Custer). Tarso pagou o preço do equilibrismo e da falta de peito de um presidente que perdeu o rumo. Numa certa medida Tarso deu até o rumo. Depende de Lula entender para além dessa besteira de “Nova China”.
Aliança PTSDB para sacramentar o cruzamento de partidos geneticamente iguais e paulistas encravados no enclave DASLU/FIESP, ou vice versa.
Em nenhum momento a INTERPOL disse em seu relatório que Chávez e Corrêa ajudavam ou ajudam as FARCs-EP, pelo menos nos termos que Uribe pretendeu vender ao mundo na esteira do golpismo que busca atingir governos democráticos por aqui, exatamente como disse o primeiro-ministro francês, oriundos do voto, logo da vontade popular.
GLOBO, BANDEIRANTES, RECORD, SBT, as grandes cadeias de emissoras de rádio e os grandes jornais optaram pelo que interessa aos que pagam e compram as imagens e os espaços sórdidos da mídia golpista e podre.
Optaram por mentir, ou para usar uma expressão meio que fora de moda, mas precisa, optaram por escamotear a parte do relatório que não lhes interessava. Do ponto de vista de quem corta e costura a farda do general da banda William Bonner.
Blecaute vivia esse papel com muito mais autenticidade, porque da banda mesmo. Nada de histerismo que faltam ranhuras no aeroporto, quando faltava é cuidado da companhia com o avião e com vidas.
Mas a companhia paga e o comandante da guerra televisiva contra Chávez, Corrêa e Morales obedece a quem paga.
Há toda uma carreirinha nessa série de acontecimentos que envolvem desde o ataque ao acampamento do chanceler Reyes, até os arrozeiros em Roraima, a absolvição do latifundiário que mandou matar Doroty Stang, a redução da área não desmatável da Amazônia, ao grito de “dependência ou morte” do general Heleno e a volta de vampiros das câmaras de tortura como Bolsonaro.
O que o primeiro-ministro François Fillon disse em Lima reflete um mundo que não interessa a essa gente. E o governo francês é tudo menos de esquerda.
Breve Lula navegando nos desertos eucalipticos da Amazônia com o boné da VALE.
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