28/01/2008 Escrito por Marco Weissheimer - RS URGENTE
O Centro de Professores do Estado do RS (CPERS/Sindicato) denunciou hoje o aprofundamento do sucateamento da educação pública gaúcha. Entre os novos motivos de preocupação para a comunidade escolar, o CPERS cita o fechamento de centenas de turmas no estado, o fim da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em muitas escolas e a introdução de programas de educação privados em escolas públicas. Na avaliação do sindicato, essas medidas que vêm sendo colocadas em prática pela Secretaria Estadual de Educação estão articuladas com uma estratégia de comprometer a qualidade do ensino público, com o objetivo de municipalizar e, em seguida facilitar, a sua privatização. O CPERS traçou uma cronologia das medidas tomadas até aqui pelo governo Yeda Crusius (PSDB) na área da educação:
“Primeiro veio o corte de 30% nos recursos da Educação, a suspensão das obras de reforma nas escolas, a suspensão de licitações e o fim da gestão democrática – mesmo contrariando a lei. Isso produziu como conseqüência a falta de professores e o sucateamento das estruturas das escolas. Buscando resolver o problema de falta de professores a Secretária Mariza Abreu mandou fechar bibliotecas, laboratórios de ciências e de informática, e acabou com a orientação pedagógica (Orientadores Educacionais e Supervisores Escolares). Com isso, durante todo o ano de 2007, o aluno do ensino público dispunha apenas da estrutura de sala de aula. Para aprofundar o sucateamento e ao mesmo tempo ainda suprir a falta de professores, a secretária decidiu fazer a enturmação e a multisseriação. Aumentando o número de alunos por turma e juntando séries diferentes, a secretária tenta fazer sobrar professores”.
Escrito por Marco Weissheimer às 21h17
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